Apresentação
A data do dia 12 de junho celebra-se, no Brasil, o Dia dos Namorados. O comércio inunda suas redes sociais, a TV, o Rádio e outros meios de comunicação enaltecendo a necessidade de presentear/celebrar o amor. A noite, desse dia, parece ter um tom singelo, puro, doce... a-m-o-r-o-s-o. Celebramos, portanto, a vida a dois!
Houve época - num pretérito não tão distante - que se esperava, com ansiedade, no programa de rádio, a música romântica, em língua inglesa, que iria ser traduzida. O locutor entonava sua voz e dizia “tradução do dia!”. Casais apaixonados aguardavam esse momento para, mais uma vez, compartilhar do amor.
Todavia, o possível “felizes para sempre” está sempre por um fio. Para reconfigurar esse cenário acima citado, aparece a amante (ou o amante). Culturalmente, sua imagem foi (e ainda o é) construída como a (o) responsável pela erosão de um possível núcleo familiar a caminho (ou uma família já construída). Ela (ele), o (a) amante, também ocupa lugar nas letras das músicas, na literatura, nos programas (de TV e Rádio) policiais com múltiplas conotações (do sofrimento por ela, ou ele, sentidos à chacota).
Portanto, na geografia sentimental, o amor é realocado... empurrado para outro lugar.
Para onde?
Justificativa
O presente evento nasceu de reflexões acadêmicas, jurídicas e históricas sobre a construção e a atuação do que entendemos por amor romântico em nosso mundo prático, em especial em nossa esfera afetiva/conjugal. Na mesma proporção, foi construído um local específico nessa geografia afetiva para a figura do (a) amante: o lugar da exclusão moral, da periferia, da mácula. Não somente na geografia afetiva, mas, sobretudo, no mundo prático. Já afirma a música da cantora Marília Mendonça: “amante não tem lar. Amante nunca vai casar!”.
Nesse sentido, os cursos de Direito e Psicologia, da Faculdade UNINTA de Itapipoca-CE propõem uma noite, não somente a dois, mas, na presença (e com a presença) de muitos para celebrar o Dia dos Namorados de forma diferente: entendo sua (re) construção psíquica, história e seus desdobramentos no campo do Direito.
Vamos?! Celebrar o amor?!
Objetivos
? Compreender a construção cultural do chamado “Amor Romântico” no campo da psiquê;
? Ressignificar o lugar social e cultural das relações amorosas – na História e no Direito;
? Conhecer as ações, no campo do Direito, no que tange ao lugar jurídico do (a) amante.
Metodologia
? Será uma Mesa Redonda composta pelos professores: Ronaldo (Psicólogo. Curso de Psicologia), Luana (Curso de Direito) e Igor (Curso de Direito). Cada um terá 15 (quinze) minutos para exposição de suas argumentações. Após, abre-se para perguntas e intervenções da assembleia.
I – O conceito de “Amor Romântico”, do ponto de vista da Psicologia – (Professor Ronaldo Pires) – Curso de Psicologia da Faculdade Uninta de Itapipoca-CE;
II – O Amor na História: o caso do triangulo amoroso entre uma Condessa, um Conde Russo e a Ex-escrava Regina Avelorum, no Século 19, no Rio de Janeiro – Professor Igor Alves Moreira (Historiador) - Curso de Direito da Faculdade Uninta de Itapipoca-CE);
III – O lugar jurídico ocupado pelo (a) amante – (Professor Luana Castelo Branco Prado. Advogada. Curso de Direito da Faculdade Uninta de Itapipoca-CE)
? Dia: 09 (nove) de junho de 2022;
? Hora: 18h e 30min às 22h;
? Local: Auditório da Faculdade UNINTA de Itapipoca-CE.
Obs. Terá Certificação.