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MOVIMENTO VIDAS IDOSAS IMPORTAM
Uma das maiores referências na área do Envelhecimento,
o pesquisador, consultor e escritor Vicente Faleiros abre a campanha ‘Eu
Sou SUS’, promovida pelo Movimento Vidas Idosas Importam (MVII), no próximo dia 15, em uma live, às 19h, que terá a honrosa presença da professora Cecília Minayo, outro nome de suma
importância na defesa dos direitos das pessoas idosas. A mediação desta roda de
conversa será feita por Karen Garcia de Farias, da Assessoria de
Comunicação do MVII e terá, ainda, participação de Sandra Rabello, coordenadora
nacional do movimento, Sandra Regina Gomes, coordenadora adjunta, e Crismedio
Costa,
Autor de livros e de artigos de políticas sociais, o professor
Faleiros foi responsável pela realização de uma pesquisa histórica, realizando
a recuperação, registro e análise sobre a dinâmica do processo da construção do
SUS e a consolidação do controle social. O resultado do trabalho foi
apresentado no livro “A Construção do SUS – Histórias da Reforma Sanitária e do
Processo Participativo”, em 2006, em parceria com o Ministério da Saúde. Faleiros,
de 80 anos, tem mais de 20 livros publicados, além de inúmeros artigos de
políticas sociais, que fazem parte das citações.
A socióloga Maria Cecília de Souza Minayo, de 80 anos, é pesquisadora emérita da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tendo se destacado em pesquisas sobre violência em na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), fundou o Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (CLAVES), em 1988. Autora de vários livros, Cecília é conselheira editorial da Editora Fiocruz e defende uma linguagem acessível, que estabeleça um diálogo com o leitor. Tem uma extensa série de títulos de reconhecimento nacional e internacional, assim como inúmeras premiações.
Em Defesa do SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil é fruto da
luta pela redemocratização no nosso País e o maior sistema público de saúde do
mundo. Os últimos anos, ele vem enfrentando a estagnação de recursos, ao mesmo
tempo em que lida com um de seus mais duros desafios: a pandemia do coronavírus.
É urgente mobilizar a sociedade para a defesa de tão importante instituição
pública.
São muitas as ações do SUS que promovem o bem-estar
social, entre elas a garantia de qualidade de vida às pessoas idosas, com a
contribuição significativa para o aumento da expectativa de vida dos
brasileiros.
Em 2006, foi criada a Política de Saúde da Pessoa
Idosa, que consiste em dois grandes eixos: o enfrentamento das fragilidades do
SUS, das famílias e dos idosos e a promoção do envelhecimento ativo, conforme
proposto pela OMS (Organização Mundial de Saúde). O programa também busca a
efetivação de políticas de cuidado para a população idosa frágil, com apoio das
famílias e capacitação para os profissionais de saúde do SUS na área de saúde
da pessoa idosa.
O Movimento Vidas Idosas Importam, criado no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 2020, nasceu com o objetivo principal de valorizar a pessoa idosa na defesa de seus direitos e na promoção de sua participação na sociedade. Inspirado no norte-americano Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), o projeto é uma iniciativa do Intercâmbio 60+ – Movimento Nacional de Ativistas dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa e tem à frente a coordenadora nacional Sandra Rabello (RJ), a coordenadora nacional adjunta Sandra Gomes (SP) e o articulador nacional Crismédio Costa (AL).
A intersetorialidade está na essência desses movimentos, integrado por profissionais de diversas áreas de atuação e instituições públicas e da sociedade civil, em busca de transformar a realidade atual, com ações práticas para a construção de valores que possam formar um novo paradigma, no qual a pessoa idosa usufrua, em sua plenitude, de todos os seus direitos.
Os principais objetivos do Movimento Vidas Idosas Importam são a valorização, inclusão e defesa da diversidade do envelhecimento. Para tanto, o projeto potencializa ações que contribuam para o protagonismo da pessoa idosa e a efetiva proteção contra a discriminação etária, denominada idadismo.
O Movimento propõe a promoção de uma cultura de respeito às pessoas idosas, favorecendo a visibilidade e o reconhecimento social, com campanhas e ações educativas para a desconstrução de estereótipos em relação ao envelhecimento.