VI EREJA

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Sobre o evento

O atual modelo econômico de base produtiva capitalista atua na perspectiva de uma gestão e organização da produção flexibilizada, utilizando-se da microeletrônica e com foco na construção de nichos de mercado, produtos diversificados e um público consumidor cada vez mais exigente, diferentemente do modelo taylorista-fordista centrado na racionalização técnica, movimentos repetitivos, máquinas pesadas e consumo em massa.

Essa nova base econômica requer um trabalhador polivalente, com maior capacidade de abstração, competência técnica e “ senso crítico” para saber solucionar problemas que surgem no interior do espaço produtivo, bem como se adaptar a uma realidade de incertezas, uma vez que a conquista do trabalho passa a ser ação da pessoa e não responsabilidade da esfera pública. Ao mesmo tempo, essa maneira de organizar o setor produtivo intensificou a exploração e a precarização do trabalhador, aliado ainda a perda dos direitos sociais que acelerou o crescimento da miséria, do desemprego e da exclusão social.

 Vale ressaltar ainda, a crise sanitária decorrente da Covid 19 que forçou o distanciamento social, possibilitando o crescimento da exploração da classe trabalhadora e oi aumento da injustiça social. Sendo assim, os sujeitos da educação de jovens e adultos que em sua maioria vivem nas periferias das cidades, desempregados, realizam trabalho informal, mulheres que assumem a tripla jornada, adolescentes expulsos do sistema regular de ensino, pessoas privadas de liberdade, jovens que passam por medidas sócio-educativas, são os que mais sofrem os efeitos dessa nova maneira de gerir o trabalho na sociedade capitalista.

Diante desse contexto há de se questionar o verdadeiro papel da educação nos dias atuais. Que educação é necessária aos trabalhadores e trabalhadoras? Que formação estes devem receber? E para qual sociedade? O capital compreende que o papel dos espaços educativos e, especificamente da escola é desenvolver no educando a sua capacidade de ser empregável, dotá-lo de conhecimentos que ensine a ser competitivo no mercado, visto que o próprio trabalhador é hoje responsabilizado pelo seu desemprego.

Não obstante, entendemos que o trabalho é ato criador, por meio dele o homem modifica a natureza e a si mesmo, pois somente este tem a capacidade de criar, pré-idealizar o que elabora quer seja no âmbito objetivo, quer seja na esfera da subjetividade. Portanto, entendemos o trabalho como princípio educativo em que possibilita ao homem a ação de criar e a recriar a história humana.

Nesse sentido,  os Fóruns da Educação de Jovens e Adultos como parte da sociedade civil organizada que prima pelo livre debate, a defesa de uma sociedade democrática e de uma educação pública, gratuita, de qualidade social e, ao longo da vida, buscando articular-se com os princípios da educação popular que toma a práxis como o fundamento do agir humano, compreende que não se pode reduzir o papel da educação dos trabalhadores a uma simples preparação para o mercado de trabalho, haja vista que educar precisa ser mais que instruir, é necessário formar, possibilitar a edificação do ser mais do homem, por intermédio da práxis, conforme a concepção freiriana de educar.

Nessa perspectiva, compreendemos que os princípios da educação popular como o diálogo, a problematização, a conscientização, a politização, entre outros, é fundamental para a formação dos trabalhadores, pois pode possibilitar uma nova maneira de ver a realidade e desse modo construir um outro mundo possível com justiça social, fundamentado em princípios éticos, políticos e estéticos que respeite a pluralidade e a diversidade humana presente na sociedade.

Com base nesse pressuposto, o VI Encontro Regional dos Fóruns de Educação de Jovens e Adultos dos Estados do Nordeste (VI EREJA), acontecerá de modo virtual nos dias 02 e 03 de dezembro de 2021, visando construir lutas e elaborar propostas críticas e criativas capazes de enfrentar o desmonte da EJA em nível regional. O EREJA representa no momento um espaço fundamental de reflexão, diálogo e mobilização em torno da garantia de uma educação pública que rompa com a lógica do mercado, formulando políticas públicas educacionais que afirmam a diversidade presente no país, contribuindo, pois, para a afirmação da educação como direito público subjetivo e, portanto, exigindo respeito a pluralidade presente na EJA.

Por fim, além disso, o VI EREJA ousa afirmar que, apesar dos últimos retrocessos políticos vivenciados no país é possível conjugar o verbo esperançar, na certeza de que com luta, resistência, alegria e esperança seremos capazes de barrar os retrocessos educacionais destinadas à EJA.

 

OBJETIVO

Propiciar reflexões e debates político-pedagógicos acerca das relações EJA e trabalho, articuladas com os princípios da educação popular, bem como construir plataformas de lutas e propostas que contribuam para a garantia do direito à educação pública, gratuita e de qualidade social voltada a essa modalidade.

Inscrições

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PROGRAMAÇÃO

Dia 02/12


14h00 às 17h00ABERTURA: Saudação aos participantes (Fórum EJA Ceará); do encontro acontecerá às 14hs e se estende até às 17h00, onde teremos a fala de abertura do Fórum EJA CE, seguido do momento de a acolhida com os representantes dos Estados Nordestinos - ALAGOAS, BAHIA, CEARÁ, PARAÍBA, PERNAMBUCO, PIAUÍ, RIO GRANDE DO NORTE e SERGIPE.

 

Logo após acontecerá um momento Apresentação Cultural: onde o grupo Verso de Boca - Universidade Federal do Ceará (UFC) trará sua poesia para irrigar o chão fértil do Nordeste.

 

Em seguida, terá início a Conferência de Abertura, com a temática – Mesa de Diálogo: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E TRABALHO SOB A CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO POPULAR: ESCREVIVENDO CAMINHOS POSSÍVEIS.

 

A Conferência será proferida por um trio de educadoras(es), militantes e pesquisadoras(es) da EJA, que com todo vigor e compromisso abordam esse tema, são elas(e):

  •         Professor Dr. Epitácio Macário Moura – UECE / PE;
  •         Professora Dra. Eliane Dayse Pontes Furtado – UFC e
  •         A Mediação será realizada pela Profa. Liz Araújo.

 

Na noite do primeiro dia, no horário das 19h00 às 21h30 - teremos a realização dos CÍRCULOS DE DIÁLOGOS mediante os 07 eixos norteadores onde dialogaremos sobre as temáticas a partir das questões Norteadoras. Os 07 eixos temáticos são:

 

I - EJA, TRABALHO, CURRÍCULO E DIVERSIDADE

(Coordenação: Bahia)


II - EJA, TRABALHO E POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE

(Coordenação: Alagoas)

 

III - EJA, TRABALHO E TECNOLOGIA A SERVIÇO DAVIDA

(Coordenação: Pernambuco/Piauí)

 

IV - EJA, TRABALHO E DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA SOCIAL

(Coordenação: Paraíba)

 

V - OS EDUCANDOS DA EJA E TRABALHO: desafios e trajetórias escolares e não escolares

(Coordenação: Sergipe)

 

VI - EJA, TRABALHO E POLÍTICA AMBIENTAL

(Coordenação: Rio Grande do Norte)

 

VII - EJA TRABALHO, POLÍTICAS EDUCACIONAIS E EDUCAÇÃO POPULAR

(Coordenação/Ceará)

 


Dia 03/12


9h00 às 11h00, acontecerá a MESA DE DIÁLOGO: Reflexões sobre a Confintea e os desafios para a construção das agendas globais na perspectiva da educação popular.

A Mesa composta:

Profa. Eliane Dayse Pontes Furtado, UFC; Profa. Marinaide Lima de Queiroz Freitas, UFAL e convidados. 

Mediação: Jose Nilson da Silva


No turno tarde, das 14h00 às 17h00, acontecerá a continuidade dos Trabalhos - nos Círculos de Diálogos e a Plenária Final.


No turno da noite, iniciando às 19h00, será realizado o PAINEL DE ENCERRAMENTO, com o tema - Desnudando os véus da EJA em um novo espaço-tempo a partir da escrevivência de um projeto político pedagógico popular, com a mediação da Profa.  Maria Selma Santos de Santana. Serão as palestrantes:

  •          Profa. Dra. Maria Salete Van der Poel e
  •         Profa. Dra. Suelídia Maria Calaça – UFPB

COMISSÃO ORGANIZADORA

Aluízio Severino de Arruda

Ana Cláudia Lima de Assis

Antônio Ferreira de Sousa Sobrinho

Cira Maia dos Santos

Clarice Gomes Costa

Daniele Dias

Eliete dos Santos Silva

Fabiana Araújo Silva dos Santos

José da Silva ( Nilson)

Jozeilda Grinauria Menino

Liz Araújo

Luciomar Vita Machado

Maria da Glória  Freire da Costa

Maria Josimar Pires de Sousa

Maria Kaliza de Arruda Pinheiro

Maria Selma Santos de Santana

Marlene Souza Silva

Ranúsia Pereira Silva

Regileno Luis de Souza Lima

Regina Celi Delfino da Silva

Reginaldia Garcia da Silva

Rejane Mary Moreira

Rita de Cássia Lima Alves

Wilson Rubens Galindo

Atividades

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