I Encontro de Estudo e Pesquisa em Fenomenologia

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I Encontro de Estudo e Pesquisa em Fenomenologia

Núcleo de Pesquisa em Fenomenologia UEL - Grupo de Estudos de Fenomenologia USP

O I Encontro de Estudo e Pesquisa em Fenomenologia foi organizado com o objetivo de inaugurar um espaço de diálogo entre os membros dos grupos de pesquisadores reunidos pelo interesse na pesquisa sobre a “escola fenomenológica”, tanto em suas fontes quanto em seus desenvolvimentos posteriores: o Grupo de Estudos de Fenomenologia do Departamento de Filosofia da USP, o GEFen, e o Núcleo de Pesquisa em Fenomenologia, da UEL. 

O evento não é restrito a um único eixo temático, mas foi pensado como um instrumento de divulgação das pesquisas que vêm sendo atualmente desenvolvidas na grande área da fenomenologia no Brasil, com o intuito não apenas de abrir o caminho de contribuições futuras entre os pesquisadores, mas também, e principalmente, na esperança de reunir os esforços dispersos de pesquisadores e interessados em fenomenologia pelo Brasil afora. Evento online, com emissão de certificado.

Coordenação:

Marcus Sacrini (USP/GEFen)

Alex de Campos Moura (USP/GEFen)

Giovanni Jan Giubilato (UFLA/NF)

Anna Luiza Coli (BUW-CUP/NF)

José Fernandes Weber (UEL/NF)




Inscrições

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Calendar

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Programação

02/12/20 - Ricoeur & Merleau-Ponty

[14:00 - 18:00]

14:00 - Ricardo Santos (USP)

A vontade na atenção - Considerações sobre a liberdade no agir em Ricoeur

15:00 - Paula Feijó de Medeiros (USP)

A origem do pensamento dialético em Merleau-Ponty

16:00 - Dani Minkovicius (USP)

"A passagem de uma filosofia da impressão a uma filosofia da expressão"? - sobre uma leitura de Merleau-Ponty acerca da filosofia de Bergson

17:00 - Alex de Campos Moura (USP)

O percurso ontológico da reflexão merleau-pontyana


04/12/20 - Heidegger & Husserl

[14:00 - 17:00]

14:00 - Felipe Maia da Silva (USP)

A dinâmica ontológica da verdade a partir do problema da articulação existencial

15:00 - Vinicius Paiola de Oliveira (USP)

A possibilidade de uma intencionalidade animal

16:00 - Celso Marques (USP)

Eckhart no álbum de família de Husserl?


09/12/20 - Fink & Nietzsche

[14:00 - 17:00]

14:00 - Anna Luiza Coli (CUP/BUW)

A radicalização do fenomênico ou a fenomenologia negativa de Eugen Fink

15:00 - Camila Ferreira de Oliveira (UEL)

O despertar do infinito na finitude: uma análise da evolução da noção de jogo na filosofia de Eugen Fink

16:00 - José Fernandes Weber (UEL)

Nietzsche e Fink: sobre o trágico, o mundo e o jogo


11/12/20 - Husserl

[14:00 - 18:00]

14:00 - Giovanni Jan Giubilato (UFLA)

Temporalização geológico-transcendental e constituição cosmológica: crono-logia e crono-gonia nos manuscritos de Husserl.

15:00 - Daniel Guilhermino (USP)

O primado da percepção e suas consequências aporéticas no primeiro Husserl

16:00 - Yuri José Victor Madalosso (UEL)

A relação entre a dimensão axiomática formal e epistemológica – Teoria das multiplicidades, significação e intuição categorial

17:00 - Marcus Sacrini (USP)

Atos intencionais - tipos e características



Palestrantes

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Resumos

[ordem de apresentação]


02/12/20 - Ricoeur & Merleau-Ponty


Ricardo Santos (USP)

A vontade na atenção – Considerações sobre a liberdade no agir em Ricoeur

Buscaremos reconstruir a argumentação de Paul Ricoeur em sua conferência de 1939 sobre a atenção e mostrar suas influências na demarcação da liberdade em sua obra posterior, O Voluntário e o Involuntário (1950). Além de retomar aspectos das descrições de Husserl sobre as mudanças atencionais em Ideias I (1913), Ricoeur destaca o papel da vontade nos atos de prestar atenção a alguma coisa ou deixar de fazê-lo. Voltar-se a algo é uma questão de liberdade; um poder de escolha que permite a Ricoeur, na consideração sobre o agir, escapar ao dualismo entre liberdade absoluta e determinismo.


Paula Feijó de Medeiros (USP)

A origem do pensamento dialético em Merleau-Ponty

A comunicação tem como foco explorar a proposta de abandono do pensamento causal em prol do pensamento dialético conforme desenvolvida na primeira tese de doutoramento de Merleau-Ponty, A estrutura do comportamento. Para isso, vamos tratar das considerações do autor sobre a reflexologia de Pavlov e sua crítica à teoria da forma.


Dani Minkovicius (USP)

"A passagem de uma filosofia da impressão a uma filosofia da expressão"? -

sobre uma leitura de Merleau-Ponty acerca da filosofia de Bergson

Pretendemos comentar criticamente a leitura que Merleau-Ponty faz da filosofia de Bergson em Éloge de la philosophie a partir de nossa compreensão do bergsonismo enquanto "expressão da duração". Para tanto, apresentaremos brevemente o que seria a "expressão da duração", qual a leitura de Merleau-Ponty sobre o bergsonismo, em Éloge de la philosophie, e de que maneira ambas as propostas interpretativas se convergem e se distanciam.


Alex Moura (USP)

O percurso ontológico da reflexão merleau-pontyana

Nesta apresentação, buscaremos retraçar alguns dos marcos que permitem reconhecer a existência de uma problemática ontológica desde o início da obra de Merleau-Ponty. Com isso, explicitaremos a hipótese segundo a qual a ontologia configura um dos eixos principais de unificação de sua filosofia.



04/12/20 - Heidegger & Husserl


Felipe Maia da Silva (USP)

A dinâmica ontológica da verdade a partir do problema da articulação existencial

Heidegger desdobra em Sein und Zeit uma reflexão sobre a necessidade de estabelecimento de um novo nexo de fundamentação na consideração dos comportamentos do Dasein e dos modos de ser. A estrutura-como mostradora dos juízos encontra suas raízes nas elaborações hermenêuticas da existência e é abordada pelo autor ali especialmente a partir de um velado, mas decisivo, contexto aristotélico. Desejo acompanhar alguns tópicos dessa discussão – como a recuperação dos conceitos de símbolo e diaíresis – e da crítica à lógica metafísica. A partir desse ponto e assumindo como tese a dinâmica (onto-)lógica da articulação, pretendo expor o contexto no qual o conceito tradicional de verdade torna-se problemático. Assim, proponho em meu doutorado uma investigação em três eixos, nos quais devem ser estudadas rupturas, mas especialmente continuidades da problemática da verdade na obra do autor.

Vinicius Paiola de Oliveira (USP)

A possibilidade de uma intencionalidade animal

Apresentarei, nesta comunicação, alguns argumentos que visam estabelecer os fundamentos de como poderíamos pensar a intencionalidade a partir do animal. Essa é uma indicação possível em Heidegger que, no entanto, já contém em si uma impossibilidade de sua completa compreensão, uma vez que seria uma forma de intencionalidade para lá da "estrutura da razão" (que é como normalmente se caracteriza a intencionalidade husserliana). Para tanto, trabalharei principalmente com o seminário "Os conceitos fundamentais da metafísica: mundo - finitude - solidão" de Heidegger, mas também com Ser e Tempo e os Prolegomena do Conceito de Tempo; textos, portanto de 1925-1930.


Celso Marques (USP)

Eckhart no álbum de família de Husserl?

A proposta consiste em investigar de que maneira a fenomenologia transcendental se relaciona com o pensamento místico medieval. A partir do estabelecimento dessa relação, pretende-se demonstrar que Husserl não apenas confronta historicamente a doutrina de Eckhart, mas também a toma como inspiração em certas etapas da construção do edifício teórico da 'ciência rigorosa'. Serão então percorridos os Sermões eckhartianos (em especial aqueles que tratam da elaboração do conceito de homo pauper/absolutus) a fim de apontar de que modo os ensinamentos desses escritos ecoam na fala do fenomenólogo, sobretudo no primeiro livro de Ideias.


09/12/20 - Fink & Nietzsche


Anna Luiza Coli (CUP/BUW)

A radicalização do fenomênico ou a fenomenologia negativa de Eugen Fink

O objetivo da breve contribuição é o de apresentar o projeto cosmológico de Fink (o chamado ‘segundo’ Fink) sob a ótica do problema do negativo e, mais especificamente, a partir da perspectiva de uma ‘fenomenologia negativa’.


    Camila Ferreira de Oliveira (UEL)

    O despertar do infinito na finitude:

    uma análise da evolução da noção de jogo na filosofia de Eugen Fink

    Nesta apresentação realizaremos um mapeamento das diferentes dimensões da noção de jogo delineadas na filosofia de Eugen Fink (1905–1975) a partir das perspectivas antropológica, ontológica e cosmológica, tendo como principais obras referenciais os textos: “Fenômenos Fundamentais da Existência Humana” (1979), “Oásis de Felicidade” (1957) e “Jogo como Símbolo do Mundo” (1960) respectivamente. Neste último texto, Fink realiza uma crítica à metafísica tradicional, principalmente à filosofia platônica, a qual concebe o jogo como uma mera reprodução da realidade e se volta para os cultos ritualísticos na vida das comunidades primitivas e argumenta que, nesse contexto, a “não-realidade” do mundo do jogo tinha um caráter ontológico elevado em relação às coisas ordinárias da realidade cotidiana. É a partir desse caminho que o autor desenvolve a sua interpretação do jogo, com base em três noções estruturantes: a totalidade, a medialidade e a noção de símbolo. Nesse sentido, delineia-se a compreensão de jogo como uma abertura extasiante em relação à totalidade do mundo, como manifestação do infinito do mundo no ser humano finito.


    José Fernandes Weber (UEL)

    Nietzsche e Fink: sobre o trágico, o mundo e o jogo

    A apresentação consistirá em defender a produtividade de conjugar as filosofias de Nietzsche e de Fink para pensar a filosofia de um modo geral, e a fenomenologia em particular, para além do paradigma da subjetividade. Embora a crítica à subjetividade transcendental constitua uma tomada de posição reiterada na tradição fenomenológica, Fink e Nietzsche põem a subjetividade “fora de circuito” precisamente por meio das suas considerações sobre o trágico, o mundo e o jogo. Se Fink fala de um “esquecimento do mundo”, Nietzsche já falava de um “esquecimento do trágico”. Ambos, mundo e trágico, atualizam uma compreensão ontológica da filosofia, mas também dramática, cujo índice de conectividade pode ser encontrado na noção de jogo e cujo traço mais expressivo pode ser vislumbrado na impossibilidade de redenção deste ente que compreende que morre.


    11/12/20 - Husserl


    Giovanni Jan Giubilato (UFLA)

    Temporalização geológico-transcendental e constituição cosmológica:

    crono-logia e crono-gonia nos manuscritos de Husserl.

    Seguindo o fio condutor da temática da temporalidade – “o problema de todos os problemas” fenomenológicos – com essa contribuição pretende-se apresentar tanto a totalidade “aberta” como a estratificação coerente dos vários níveis que compõem o sistema da fenomenologia transcendental. Para tal fim, serão comentados alguns manuscritos de Husserl dos anos 30, elaborados durante a última fase de catalogação e organização do seu imenso espólio, e que podem ser considerados como seu “testamento” filosófico-sistemático: o mapa para as gerações futuras de um continente ainda inexplorado. 


    Daniel Guilhermino (USP)

    O primado da percepção e suas consequências aporéticas no primeiro Husserl

    Tomando como pano de fundo a “angústia” de McDowell acerca da possibilidade de uma “abertura originária do mundo” – i.e., acerca da possibilidade de um contato imediato com o mundo ele mesmo, e não com um substituto simbólico/imagético seu –, recupero parte do movimento expositivo das Investigações Lógicas buscando analisar em que medida há, ali, 1) uma superação definitiva da teoria representacionalista de Helmholtz e 2) uma definição do conceito de “dado ele mesmo” que seja livre de contradições.


    Yuri José Victor Madalosso (UEL)

    A relação entre a dimensão axiomática formal e epistemológica –

    Teoria das multiplicidades, significação e intuição categorial

    Trata-se de uma apresentação da pesquisa em andamento acerca das Investigações Lógicas, de Edmund Husserl, assim como seu período de gestação. O objetivo geral desta comunicação é mostrar a importância central, para o pensamento husserliano, da conexão entre as modificações significativas e a noção formal de definitude. Especificamente, irá elucidar o percurso problemático e temático da dita conexão durante a primeira fase do pensamento husserliano; ademais, irá mostrar que o comprometimento ontológico da psicologia descritiva e da teoria do conhecimento husserlianas são determinadas pelas relações entre esses dois conceitos; por fim, defenderá que a teoria da intuição categorial é justificada fenomenológica e formalmente por estes dois conceitos. O problema ao qual esta comunicação se direciona é o seguinte: como, em suas devidas singularidades, a dimensão formal-simbólica e a dimensão fenomenológica epistemológica se entrelaçam e possibilitam estruturalmente a expansividade de sistemas formais e de uma ontologia própria a estes? Como o conceito de existência ideal depende de determinadas operações intencionais e formais que são sempre reiteráveis para níveis crescentes? A hipótese aqui defendida é de que Husserl pôde construir um conceito amplo de intuição e uma epistemologia coerente com a lógica pura porque foi possível a constituição de uma estrutura de modificações intencionais e formais, dando conta de sínteses preenchedoras categoriais complexas, assim como da clarificação da expansividade de sistemas formais. A fim de sustentar tal hipótese, elucidar-se-á como, no primeiro período da filosofia husserliana, uma nova abordagem da vivência simbólica, do conceito de “abstrato” e a reconsideração das proposições existenciais foram importantes para construir essa relação entre formal-axiomático, semântica e intencionalidade; em um segundo momento, serão explicitados os conceitos de definitude, de modificação significativa e seus desdobramentos descritivos e epistemológicos; no terceiro momento, serão clarificadas as consequências fenomenológicas fundamentais para elucidar o conceito de “existência ideal” no primeiro período da obra husserliana.


      Marcus Sacrini (USP)

      Atos intencionais - tipos e características

      Almeja-se reconstruir, com base na obra de Husserl, o alcance geral da fenomenologia como disciplina descritiva e retomar, em termos gerais, a caracterização dos atos propiciada por sua aplicação. Espera-se, por fim, apontar para alguns tópicos ainda passíveis de desenvolvimento no domínio temático das presentificações.

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