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Apresentação
A História dos Encontros
Nacionais de Educação Matemática (ENEM) está ligada de forma orgânica à própria
história da Sociedade Brasileira de Educação Matemática - SBEM, demarcando,
inclusive, a sua origem.
Desde a década de 1980 diversos
grupos constituídos por professoras e professores, estudantes, pesquisadoras e
pesquisadores no país, que tinham preocupação com questões referentes à
Educação Matemática, promoveram debates e discussões com vistas a um futuro
promissor no espaço que lhes cabia no campo educativo. Essa preocupação motivou
a realização do I Encontro Nacional de Educação Matemática - ENEM, na PUC/SP em
1987. No ano seguinte, em 1988, realizou-se o II ENEM, na cidade de Maringá/PR,
no qual ocorreu a fundação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática -
SBEM. A partir de então, a SBEM realizou os ENEM seguintes, até 1995,
bianualmente e, após essa data, passou a ser trianual. Sequencialmente, a
história dos ENEM foi sendo construída: em 1990 o III ENEM ocorreu em Natal/RN,
o IV ENEM aconteceu em Blumenau/SC em 1993, o V ENEM em Aracajú/SE em 1995, o
VI ENEM em São Leopoldo/RS em 1998, o VII ENEM no Rio de Janeiro/RJ, em 2001, o
VIII ENEM aconteceu em Recife/PE em 2004, o IX ENEM em Belo Horizonte/MG em
2007, o X ENEM ocorreu em Salvador/BA em 2010 e o XI ENEM em Curitiba/PR em
2013, o XII ENEM retornou a São Paulo em 2016, o XIII ocorreu em Cuiabá/MT em
2019 e, por fim, o XIV aconteceu de forma online em 2022, sendo organizado pela
Diretoria Nacional Executiva (DNE) e pelas diretorias regionais da SBEM dos
estados do Acre, Amazonas, Amapá e Ceará..
Este evento é o mais importante
no âmbito nacional, porque congrega o universo dos segmentos envolvidos com a
Educação Matemática: professoras e professores da Educação Básica, professoras,
professores e estudantes das Licenciaturas em Matemática e em Pedagogia,
estudantes da Pós-graduação, além de pesquisadoras e pesquisadores.
O XV Encontro Nacional de
Educação Matemática, marcou um momento histórico ao ser realizado pela primeira
vez na região Norte do país, tendo o Estado do Amazonas como sede. Essa escolha
representa um avanço significativo no processo de descentralização dos espaços
de produção e socialização do conhecimento em Educação Matemática, ampliando as
oportunidades de participação de professoras, professores, estudantes e
pesquisadoras(es) da região amazônica. Além disso, evidencia o reconhecimento
da importância estratégica do Norte no cenário educacional brasileiro,
fortalecendo os vínculos entre diferentes contextos culturais e geográficos e
valorizando as especificidades e contribuições locais para o campo da Educação
Matemática.
O XV ENEM contou com 2.829 pessoas inscritas, das quais 1.705 realizaram o credenciamento e estiveram efetivamente presentes no evento. Foram recebimento de 1.557 trabalhos, distribuídos entre 918 Comunicações Científicas, 391 Relatos de Experiências, 131 Pôsteres, 113 Oficinas e 4 Painéis. Após o processo de avaliação, foram aprovadas 843 Comunicações Científicas, 372 Relatos de Experiências, 119 Pôsteres, 103 Oficinas e 4 Painéis. A programação contemplou ainda 38 palestras, promovendo um amplo espaço de diálogo e reflexão sobre a Educação Matemática. Todas essas atividades foram realizadas em 65 salas de aula e 10 auditórios da Universidade Federal do Amazonas, nos seguintes espaços: Instituto de Ciências Exatas (ICE), Faculdade de Tecnologia (FT), Faculdade de Educação (FACED) e Faculdade de Estudos Sociais (FES). Atuaram como monitores cerca de 150 estudantes, incluindo graduandos e mestrandos.




Foto 1: Monitores
Abertura
O XV Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM) foi aberto no dia 29 de julho de 2025, em grande estilo, no Centro de Convenções Vasco Vasques (Foto 2). A programação iniciou à tarde, das 14h às 16h, com a Mostra da Feira Amazonense de Matemática (Foto 3), que trouxe ao público 60 trabalhos produzidos por professores e estudantes da rede pública do Amazonas, representando tanto a capital quanto o interior do estado. Ao mesmo tempo, o evento ganhou ainda mais brilho com a Sessão de Lançamento de Livros (Foto 4), reunindo autores locais e nacionais e fortalecendo o diálogo entre produção acadêmica e prática docente.


Foto 2: Centro de Convenções Vasco Vasques Foto 3: Mostra da Feira Amazonense de Matemática Foto 4: Lançamento de Livros
Conferência de Abertura
A Conferência de abertura contou com a participação dos professores: Prof. Dr. Evandro Luiz Ghedin (UFAM), Profa. Dra. Darlane Cristina Maciel Saraiva (IFAM) e Prof. Dr. Gerson Ribeiro Bacury (UFAM). A conferência propôs um diálogo reflexivo sobre os desafios e possibilidades da Educação Matemática em contexto amazônico, especialmente considerando os múltiplos limites e possibilidades que são impulsionados pela diversidade cultural, linguística e arranjos sociais. A proposta perpassou pelo diálogo de como as particularidades da Amazônia, em suas múltiplas arestas, influenciam o ensino e a aprendizagem da matemática e, ao mesmo tempo, expõe as oportunidades de desenvolver práticas pedagógicas que valorizem a riqueza cultural e ambiental amazônica, promovendo uma educação matemática contextualizada e ampliada em suas lentes pedagógicas.

Foto 5: Conferência de abertura do XV ENEM
Sócia Emérita 2025
Nesta edição do ENEM, a escolhida para ser agraciada como Sócia Emérita foi a professora Nilza Eigenheer Bertoni, professora da Universidade de Brasília (UnB), que é uma referência nacional em Educação Matemática. Formada em Matemática pela Unesp em 1962, atuou no Impa e na Unesp antes de ingressar na UnB em 1968. Seu trabalho destaca-se pela articulação entre matemática científica e escolar, com foco em currículo, formação docente e ensino de frações. Diante das dificuldades enfrentadas por alunos e professores, liderou iniciativas inovadoras como seminários, apostilas e cursos voltados à formação continuada, promovendo uma abordagem crítica e contextualizada do ensino. Na década de 1980, coordenou um projeto financiado por CNPq, MEC e Capes que, inspirado em teóricos como Piaget, Montessori e Vygotski, buscou alternativas ao ensino tradicional. Nilza também teve papel fundamental na criação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), sendo sua primeira dirigente. Reconhecida com os títulos de Doutora Honoris Causa pela UnB (2010) e Pesquisadora Emérita do CNPq (2019), permanece ativa mesmo após a aposentadoria, colaborando em publicações e projetos. Seu legado inclui contribuições para políticas públicas, materiais didáticos e a elaboração de currículos nacionais. Por sua trajetória inspiradora e incansável dedicação à educação matemática, seu nome é indicado ao Prêmio Sócio Emérito da SBEM.

Foto 6: Professora Nilza Eigenheer Bertoni
Medalha Profa. Maria Laura Mouzinho Leite Lopes” - Triênio 2022 - 2025
A Comissão Julgadora do Prêmio Medalha Profa. Maria Laura Mouzinho Leite Lopes – 2025, no uso de suas atribuições, Considerando o Edital n.o 002/2025 - SBEM-DNE, e considerando o processo avaliativo conduzido pela Comissão Julgadora, conforme Portaria nº 01/2025 – SBEM-DNE, premiou os seguintes professores:

Quadro 1: Premiados da Medalha Maria Laura - Triênio 2022-2025
Conferência de Encerramento
A Conferência de encerramento teve como tema "Convergências entre ANPMat, SBM e SBEM na construção de parcerias e práticas comprometidas com a educação básica. Participaram como conferencistas a Profa. Dra. Claudia Lisete Oliveira Groenwald (ULBRA/SBEM), Profa. Dra. Jaqueline Godoy Mesquita (UnB/SBM) e Profa. Dra. Marcela Luciano Vilela de Souza (UFTM/ANPMat).

Foto 7: Conferência de encerramento do XV ENEM.
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Responsável
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