A Ciência Aberta tomou força na última década como uma poderosa tendência de mudança na política de pesquisa, atingindo todo o ciclo do processo científico. O conceito de ciência aberta baseia-se em conceber o conhecimento gerado como um bem comum.
Toda investigação necessitará, a curto ou médio prazo, de um repositório para armazenar os volumes de dados gerados durante o desenvolvimento da pesquisa, formar os seus investigadores na utilização e alimentação destes repositórios, bem como no desenvolvimento do Plano de Gestão de Dados (PGD) que abrange os aspectos de armazenamento, validade e privacidade dos dados, entre outros. Aspectos da formação dos investigadores sobre Ciência Aberta, nos diferentes campos do conhecimento, assim como suas peculiaridades do ponto de vista técnico e sociológico precisam ser levados em consideração.
Para avançar na Ciência Aberta na América Latina, é vital estabelecer uma rede de pesquisa, fortalecer grupos existentes e promover colaboração e mobilidade de pesquisadores para compartilhar práticas e experiências. Isso contribuirá para consolidar a Ciência Aberta na região.
MINISTRANTE:
Professora Associada da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão da Informação (PPGInfo) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Bacharel em Biblioteconomia pela UFSC e Doutora em Ciência da informação pela USP. Coordenadora do Laboratório de Produção, Comunicação e Memória Científica (CienLab). Pesquisa sobre Comunicação e Estudos da Produção Científica, Campo e Capital Científico, e Ciência Aberta.