O Brasil foi o último país
ocidental a abolir a escravização, o que ocorreu em 1888 com a promulgação da
Lei Áurea. Essa legislação contribuiu para a criação de um imaginário de
liberdade e igualdade concedido ao povo negro pelas mãos “redentoras” da
princesa branca, Princesa Isabel. No entanto, historiadores têm se dedicado a
desmistificar essa narrativa, de modo a promover um debate acerca das
consequências provocadas por uma lei que não assegurou o amparo social e
econômico aos recém-libertos, além de visibilizar o histórico de resistência e
lutas do povo negro. Nessa perspectiva, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e
Indígenas (NEABI) do Instituto Federal do Pará - Campus Paragominas convida-o a
participar de um diálogo acerca do 13 de maio, com o intuito de fomentar
reflexões acerca da condição do povo negro na formação socioterritorial do
Brasil.