DIÁLOGOS AMAZÔNICOS: um espaço formativo de discussões, debates e reflexões para a valorização da diversidade étnico-racial, de gênero e de sexualidade no Marajó

Desde 2021, o Projeto Diálogos Amazônicos busca promover discussões, debates e formações sobre a importância de valorização dos povos Afro-brasileiros, povos tradicionais, povos Indígenas e Quilombolas que vivem na Amazônia Legal, para tanto se fez necessário, primeiramente, problematizar as diferentes formas que o racismo e as desigualdades de raça, gênero e classe se apresentam na sociedade brasileira. Pois, estas lutas por igualdade racial, remontam a invasão europeia na América, com o sequestro e comercialização dos africanos no regime escravocrata e do genocídio das etnias indígenas, um período historicamente caracterizado pela violência, assassinato, racismo, silenciamento e imagem negativa em relação a esses povos. Portanto, é necessário desconstruir o racismo estrutural e institucionalizado, bem como promover a valorização das culturas Africanas, afro-brasileira, indígena e quilombola, sobretudo, no interior das Instituições Federais de Ensino, dentre as quais estão os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Neste sentido, a partir de diversas normativas nacionais atreladas às Leis 10.639/2003 e Lei 11.645/2008, os estudos e a atuação sobre Relações Étnico-raciais, no campo do ensino, da pesquisa e extensão são realizados pelos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros (NEAB), pelos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) e/ou pelos Grupos Correlatos, cujas atribuições constam no Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (BRASIL, 2009). Assim, esta nova Edição do Projeto objetiva promover espaços formativos de discussões, debates e reflexões acerca do racismo estrutural, da diversidade étnico-racial, de gênero e de sexualidade para a superação das opressões de gênero, raça, classe e outras formas de opressão e desigualdades, bem como a valorização dos povos afro-indígenas da Amazônia Legal, na qual o Marajó está inserido. Para tanto, este projeto está vinculado ao NEABI do IFPA Campus Breves, seus espaços de discussões serão presenciais, com possibilidades de participação por meio remoto, através de Encontros em espaços pedagógicos diversos do IFPA- Campus Breves. Esperamos contribuir para a reflexão, valorização e respeito à cultura Africana, Afro-brasileira, indígena e Quilombola, pois estão presentes na sociedade brasileira, sobretudo na Amazônia legal, onde o território do Marajó está inserido.