Este é um evento online
Segundo o site Computer World, em 2020 o Brasil sofreu mais de 8,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. Nas palavras do Diretor de Engenharia da Fortinet Brasil, Alexandre Bonatti, “o ano de 2020 demonstrou a capacidade dos criminosos de investir tempo e recursos em ataques mais lucrativos, como os de ransomware. Além disso, eles estão se adaptando à nova era de trabalho remoto com ações mais sofisticadas para enganar as vítimas e acessar redes corporativas”,
No último ano, aquilo que parecia situação de filme tornou-se realidade. Em novembro de 2020, o Super Tribunal de Justiça, o Ministério da Saúde e o Distrito Federal sofreram o maior ataque de hackers da história do Brasil, que levou à perda de informações sigilosas. Além disso, vale lembrar que foi exigido um pedido de resgate para devolução dessas informações.
Neste ponto, questionamos, como três órgãos do Estado brasileiro que sofreram ataques cibernéticos, podem garantir a segurança e privacidade de seus cidadãos? Qual o grau de controle e poder que qualquer Governo tem diante de qualquer grupo terrorista cibernético?
Diante deste cenário, iremos discutir com profissionais da área, a relação que as Relações Internacionais tem com o terrorismo e a Cybersecurity. Propondo a discussão de diferentes estudos de casos que ocorreram no país.
Ademais, traremos para discussão o papel do Direito Internacional nestas horas; logo que, ataques cibernéticos podem ser ocasionados por indivíduos a milhares de quilômetros de distância. E estes, não necessariamente, serão detidos pelo Governo/Autoridade local; portanto, como um governo se defende, controla ou previne um ataque terrorista cibernético que tenha origem em outro território fora da sua soberania?
Nosso convite para o dia 16 de junho, incentiva o conhecimento do papel das Relações Internacionais, Diplomacia e Direito Internacional no terrorismo cibernético para além das técnicas de TI.
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CONHEÇA OS PALESTRANTES DO EVENTO:
Rafael Granha. Possui mais de 20 anos de carreira em segurança cibernética, tendo em sua trajetória organizações como Petrobras, Vale, IBM, RSA, e atualmente Diretor de Cybersecurity na Microsoft Brasil.
Dr. Juliano Cortinhas. Professor de Relações Internacionais na Universidade de Brasília - UnB.