CURSO INTRODUTÓRIO – ANÁLISE FUNCIONAL: UM IMPORTANTE PILAR PARA A PSICOTERAPIA INFANTIL

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CURSO INTRODUTÓRIO – ANÁLISE FUNCIONAL: UM IMPORTANTE PILAR PARA A PSICOTERAPIA INFANTIL


1.      Introdução

Analisar relações de funcionalidade entre eventos é algo que está presente e é muito importante na prática de analistas do comportamento independente do seu campo de atuação. Skinner (2003) pontua que relações de “causa e efeito” podem ser compreendidas como relações funcionais. Há, portanto, uma relação de dependência entre eventos na qual um evento (chamado tecnicamente de variável independente) ocasiona uma mudança em outro evento (chamado então de variável dependente).

Quando existe essa relação de dependência entre os eventos afirma-se que estas são contingentes, podendo ou não ser contíguas (quando as variáveis dependente e independente ocorrem próximas no tempo). Entendendo a existência dessas relações de dependência tem-se a “análise funcional”, na qual são descritas as variáveis das quais o comportamento é função (Skinner, 2003).

No que diz respeito as fontes dos dados para a análise funcional, há diversas possibilidades, a saber: estudos em laboratórios do comportamento humano; observações casuais; observações para pesquisas industriais, militares e institucionais no geral; observação de campo controlada; observação clínica (Skinner, 2003).

No que tange a realização das análises tem-se a utilização de diferentes métodos e contextos (atuação profissional, pesquisas acadêmicas). Por exemplo, o método experimental, no qual a manipulação de variáveis é sistemática para a compreensão daquela que mantém o comportamento alvo, é algo difícil de ser empregado para alguns comportamentos (por exemplo comportamentos que se mantidos podem trazer grandes prejuízos ao sujeito) e contextos (Smith & Churchill, 2002), sendo que em alguns casos a manipulação de variáveis para testar hipóteses não é possível.

Na literatura da área não há concordância absoluta sobre os termos no que diz respeito ao estudo das relações de funcionalidade entre eventos, sendo encontrados termos como avaliação informativa, avaliação funcional descritiva, análise funcional/ análise de contingências. Ao olhar para esses termos observa-se que a principal diferença entre a “análise funcional” e as demais é a manipulação de variáveis para o teste de hipótese. Contudo, no contexto clínico não é possível afirmar com certeza absoluta se a hipótese levantada estava correta ou não, uma vez que não se tem controle sobre todas as variáveis presentes na vida do sujeito que podem ter influência sobre o comportamento analisado.

Não tendo o objetivo de esgotar essa discussão aqui, adota-se a visão de Matos (1990, p. 46) que afirma que “uma análise funcional nada mais é do que uma análise das contingências responsáveis por um comportamento ou por mudanças nesse comportamento”.

Partindo dessa compreensão Guilhardi (2007 afirma que:

 

“análise funcional permite explicar o fenômeno de interesse do analista do comportamento, abandonando por completo a relação causa efeito; no entanto, ainda falta especificar como se fazem as relações funcionais. Andery et al. (2001), sintonizadas com Skinner, apontam que a análise de contingências de reforçamento é o instrumento que operacionaliza o fazer análise funcional do comportamento, por um lado, enquanto, adicionalmente, insere a análise funcional no sistema conceitual da Análise do Comportamento”.

 

Para Matos (1999) há cinco passos para que uma análise funcional seja realizada, a saber: especificar/ definir o comportamento alvo de análise; identificar e descrever o efeito do referido comportamento; relação ordenada entre variáveis ambientais e o comportamento alvo de análise; formular previsões sobre os efeitos da manipulação de variáveis ambientais e os comportamentos de interesse e outros comportamentos existentes; testar essas previsões.

Portanto, análise funcional é um dos importantes pilares do psicólogo clínico, inclusive no âmbito da psicoterapia infantil. Nesse sentido, partindo da análise funcional que é feita sobre os “problemas comportamentais” trazidos inicialmente pelos responsáveis no caso da psicoterapia infantil se estabelece os objetivos terapêuticos, ou seja, estabelece-se um ou mais comportamentos cuja frequência precisa aumentar ou diminuir e/ ou repertórios que devam ser desenvolvidos ou ampliados, tendo-se então uma maior efetividade na busca por soluções das queixas trazidas para a psicoterapia.

 

2.      Objetivos

2.1  Objetivo geral

Disponibilizar formação básica sobre a realização da análise funcional no contexto da psicoterapia infantil como base para o estabelecimento de objetivos terapêuticos.

2.2  Objetivos específicos

- Conceitualizar análise funcional.

- Analisar a importância da análise funcional para a eficácia da psicoterapia infantil e orientação de pais.

- Discorrer sobre procedimentos a serem realizados para obtenção de dados para a realização da análise funcional.

- Organizar os dados coletados na análise funcional molar e molecular.

- Conceitualizar objetivos terapêuticos.

- Estabelecer objetivos terapêuticos a partir da análise funcional realizada.

 

3.      Público-alvo

Estudantes de Psicologia a partir do 4º período e Profissionais da área.

 

4.      A profissional

Janaína de Fátima Castro Caneguim (CRP: 04/45506) é doutora em Psicologia pela UFSCAR, mestre em Psicologia da Educação pela UNESP de Araraquara e graduada em Psicologia pela UNESP de Bauru. Atua na área de Análise do Comportamento, com ênfase em acolhimento de gestantes e mães, orientação de pais e psicoterapia infanto-juvenil. Foi docente das disciplinas de Psicologia da Educação Escolar (aulas teóricas e supervisão de estágios), Teoria do Desenvolvimento, Psicologia da Criança e Metodologia de Pesquisa. Foi coordenadora do curso de Psicologia da FAMA, em Iturama, Minas Gerais. Além disso, já atuou como psicóloga escolar, em orientação profissional em grupos e tutoria virtual em cursos de graduação e coordenação de cursos preparatórios para concursos (modalidade à distância).

 

5.      Aula inaugural

Será realizada uma aula inaugural do curso no dia 27/03/2021, a partir das 10h.  Essa aula é gratuita e acontecerá pelo canal no Youtube do INEPS; e tem o objetivo de revisar e discutir conceitos básicos sobre a Análise do Comportamento que serão necessários no decorrer do minicurso.

 

6.      Metodologia do minicurso

4.1 Participantes:

Estudantes de Psicologia a partir do 4º período e Profissionais da área.

.1      Procedimentos de condução da aula

·                           Aulas expositivas e dialogadas.

·         Atividades voltadas para fixação e avaliação da compreensão de conceitos.

·         Atividade prática realização da análise funcional em casos clínicos.

4.3 Duração e organização das aulas

            Ocorrerão duas aulas de duas horas e meia cada (intervalo de 15 minutos no meio da aula). As aulas estão programadas para ocorrerem nos dias 17/04/2021 e 24/04/2021, ambas entre 09h-11h30.

4.4 Local

O curso será realizado através da plataforma Google Meet.

4.5 Materiais

Artigos para leitura de apoio, arquivos em PDF para cada alun@ de dois casos para atividade prática.

·         Conteúdo Programático do minicurso

- Breve resgate de conceitos básicos da análise do comportamento: comportamento operante, comportamento respondente; tríplice contingência; contiguidade.

- Discussão do conceito de análise funcional e algumas variações.

- Análise funcional como base para uma psicoterapia infantil eficaz.

- Procedimentos utilizados para obtenção de dados para a realização da análise funcional na psicoterapia infantil.

- Análise funcional molar e molecular.

- Objetivos terapêuticos na psicoterapia infantil: conceito e como estabelecer a partir da análise funcional realizada.

- Análise funcional em casos clínicos de psicoterapia infantil – modelos e atividade prática.

 

·         Valores

·         Inscrições do dia 17/03/2021 a 07/04/2021: 10% de desconto no valor da inscrição (R$ 260,00 – duzentos e sessenta reais).

·         Inscrições de 07/04/2021 a 16/04/2021: preço integral (R$ 286,00 – duzentos e oitenta e seis reais).

 ·         Parcerias

A organização do minicurso prevê parcerias com órgãos estudantis das Universidades. Estas acontecem como descrito abaixo:


·  Inscrições vinculadas pelos órgãos estudantis terão desconto de 10% no valor da inscrição entre 17/03/2021 e 16/04/2021 (R$ 260,00 – duzentos e sessenta reais).

Inscrições

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