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A abordagem holística e quântica aplicada à saúde e ao desenvolvimento humano e profissional é um tema pouco explorado nos campos de formação institucionais. A saúde não é só resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego, lazer, liberdade e acesso às estruturas, mas também fruto da forma como todos esses fatores se relacionam e de como o ser humano decide se posicionar e enxergar cada um deles na vida.
Essa forma mais abrangente de ver a saúde demanda a compreensão holística de todos os fatores que balizam o desenvolvimento físico, mental e social do ser humano (LEITE; STRONG, 2006). A abordagem holística pode ser definida como o entendimento de um determinado fenômeno como um todo, ou seja, uma visão que leve em consideração todos os fatores que podem influenciar o fenômeno observado (NADAI; JARDIM, 2010). Utilizar a teoria quântica para promover saúde pressupõe olhar o ser humano de dentro para fora e interagir com dimensões sutis e delicadas como as emoções, as energias e a conexão entre a mente, o corpo e a consciência. Através dessa interação se pode compreender a origem mais profunda dos desequilíbrios físicos e orgânicos, buscando intervenções que integrem essas dimensões transcendentes ao corpo físico e que nele se refletem diretamente (VIEIRA et al., 2016). Nessa abordagem da visão quântica, as terapias conhecidas como integrativas e complementares são potencialidades terapêuticas que propõem a imersão nos aspectos clínicos sutis, que podem ser invisíveis numa leitura convencional e mecânica do sujeito, mas visíveis no na leitura holística, sendo assim possível tratar as causas que geram as doenças e não apenas tratar os sintomas dessas doenças (VIEIRA et al., 2016).
O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil já faz uso dessas práticas alternativas através da Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares (PNPIC). Em 2006, eram somente cinco procedimentos. Após dez anos, no ano de 2017, o programa passou a contar com 29 práticas, como por exemplo homeopatia, reiki, reflexologia, constelação familiar, shantala, hipnoterapia, meditação, imposição de mãos, aromaterapia, cromoterapia, terapia de florais, bioenergética, entre outras (LEITE, 2019; PNPIC, 2015). Essas práticas, além de serem economicamente mais acessíveis, têm se mostrado eficazes na promoção da saúde e na educação em saúde, contribuindo para evitar que a doença se instale e que suas consequências sejam muito graves (SANTOS; LOPES, 2016). As práticas alternativas têm como objetivo modular e harmonizar o ser humano, sem causar efeitos bioquímicos que possam apresentar efeitos colaterais nocivos, como acontece no caso dos medicamentos que bloqueiam enzimas e interceptam funções das células podendo causar um efeito indesejado (ARNT, 2014).
A abordagem holística e quântica aplicada à saúde e ao desenvolvimento humano e profissional é um tema pouco explorado nos campos de formação institucionais. Pesquisar e experimentar essa relação a partir da extensão e da pesquisa torna possível contribuir cientificamente e gerar mudanças positivas que possibilitem o bem-estar, a melhoria da qualidade de vida das pessoas e a promoção da saúde (VIEIRA et al., 2016).
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