ATENÇÃO!
As inscrições para a modalidade presencial estão ENCERRADAS.
Caso deseje participar do evento, está disponível apenas inscrição para acompanhar a transmissão no Youtube, sendo proibido o credenciamento presencial no dia do evento.
O evento é uma colaboração entre quatro estudantes de diferentes programas de pós-graduação. Essa diversidade é fundamental para a riqueza e abrangência do evento, refletindo uma abordagem multifacetada e interdisciplinar. O seminário terá duração de três dias, reunindo pesquisadores brasileiros e alemães, além de representantes de coletivos urbanos que tratam sobre justiça ambiental em seus territórios, com o intuito de promover o diálogo sobre os impactos das mudanças climáticas nas cidades, com ênfase nas dimensões de saúde pública, justiça urbana e governança. As mesas foram arquitetadas de forma a incluir professores da ENSP, pesquisadores da Alemanha e convidados especialistas no tema em questão, unindo a expertise acadêmica do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e da Universidade de Bonn, na Alemanha. O organização do evento conta com o apoio do Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH São Paulo).
O evento tem como objetivo central, explorar a interseção entre desigualdades urbanas, governança e questões e intervenções de saúde pública no contexto das mudanças climáticas, de uma perspectiva teórica e prática, com foco no Rio de Janeiro, através do diálogo mútuo e produtivo entre duas comunidades acadêmicas: estudiosos da geografia humana e da saúde pública. Enquanto pesquisas em geografia da saúde já examinaram questões ambientais urbanas de longa data em contextos de baixa renda, como os impactos da falta de água, saneamento precário e condições de moradia superlotadas na saúde, os impactos das mudanças climáticas trazem novas dimensões a esses problemas.
Mais do que promover debates acadêmicos, pretende-se transcender os limites da investigação científica tradicional, reconhecendo e valorizando o protagonismo de organizações comunitárias que atuam na linha de frente da adaptação às mudanças climáticas. Dessa forma, torna-se possível consolidar um espaço de troca de experiências entre pesquisadores e sociedade civil organizada, com vistas à construção de práticas inovadoras que promovam o direito à cidade, a saúde coletiva e a justiça socioambiental em contextos urbanos marcados por desigualdade.