Colorismo e Anti-colorismo: definições e implicações políticas de um discurso

Diz-se que o conceito de "colorismo" foi formulado por Alice Walker em 1984. No entanto, ele só começou a ser amplamente discutido no Brasil a partir de 2016, quando a obra de Walker ainda não havia sido traduzida. Apesar disso, influenciadores já apresentavam opiniões e conclusões categóricas sobre o tema. Este curso propõe analisar esses discursos de perto, à luz dos estudos étnico-raciais e dos indicadores sociais que revelam a materialidade dessas questões.

O curso abordará o "colorismo" considerando o contexto de sua formulação na obra de Alice Walker (1984) e sua repercussão nas agendas de pesquisa nos Estados Unidos. Além disso, explorará a relação com os estudos étnico-raciais no Brasil e a forma como o conceito se manifesta e é discutido nas plataformas digitais.

Com a profa. Gabriela Bacelar, doutoranda em antropologia social (USP), bolsista do Afro-Latin American Research Institute (Harvard), membro do Núcleo Etno-História (USP), mestre em antropologia (UFBA), licenciada em Ciências Sociais (UFBA) e pesquisadora dos estudos étnico-raciais. Laureada com o Prêmio Tolman pela Brazilian Studies Association (2024); Critique of Anthropology Panel for Young Anthropologists pelo IUAES Congress (2023); Melhor Dissertação de Mestrado de Antropologia (UFBA, 2021).

Inscreva-se também no curso:

Racialidade Parda e Comissões de "Heteroidentificação": as teorias, os discursos e as políticas públicas.

Nesta plataforma até 27 de outubro!

As aulas ficarão gravadas e disponibilizadas por 20 dias.

Importante:

Conforme orientação da plataforma, caso deseje receber o certificado e ter as demais comunicações para o curso através do seu Nome Social, por favor, escreva-o no espaço destinado ao "Nome completo". Obrigada!

Dúvidas: alafiagabrielabacelar@gmail.com

Instagram: @gabicelar