ST. 01- Incluir na exclusão: Intensidades na história da
loucura.
Link da sala: https://meet.google.com/zyi-gcye-job
Lista dos trabalhos recebidos e aprovados
Apresentações previstas para 11/03 das 14h às 18h
O PERSONAGEM-FEBRÔNIO ENQUANTO CHAVE PARA A COMPREENSÃO
DO RACIALISMO NA HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA NO BRASIL: ALGUNS
APONTAMENTOS DE PESQUISA
Bruna Abreu Simões Bezerra Cunha
PSIQUIATRIA, SABERES CRIMINOLÓGICOS E ANARQUISMO NA IMPRENSA
LIBERTÁRIA NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX.
Bruno Corrêa de Sá e Benevides.
PODER E CULTURA POLÍTICA: A INSTÂNCIA PSIQUIÁTRICA-JURÍDICA NA
(RE)AFIRMAÇÃO DA SEXUALIDADE MASCULINA (1922-1947)
Gabriel Lopes
ALIENAÇÃO E OBSESSÃO: O EMBATE ENTRE A PSIQUIATRIA E O
ESPIRITISMO NA PRIMEIRA METADE DO XX NO BRASIL.
Igor Morais da Silva
POLÍTICA DO DELÍRIO
Jorge Antônio Monteiro de Lima
HISTÓRIA DA LOUCURA E ENSINO DE HISTÓRIA - APONTAMENTOS SOBRE
O USO DA FOTOGRAFIA COMO FONTE NA SALA DE AULA
Lázara Adryele de Freitas e Éder Mendes de Paula
ENTRE OS MUROS DA PSIQUIATRIA: UM RETRATO DA LOUCURA EM
GOIÁS E A IMPORTÂNCIA DA LUTA ANTIMANICOMIAL
Mariana Silva Assis e Shirley de Oliveira Pereira
O ROUBO DA CASA FERRAZ: CRIME E LOUCURA NA TRAJETÓRIA DE
PEDRO DA SILVA REGO (1913)
Patrick Moraes Sepúlveda
A MEDICALIZACAO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ronivaldo de Oliveira Rego Santos
Eduardo Sugizaki (PUC Goiás); Joyce
Rodrigues Silva Gonçalves (UFMG)
eduardosugizaki@gmail.com
Eduardo
Sugizaki. Mestre em Filosofia pela UFG. Doutor em História
pela UFG. Doutor em Filosofia pela Universidade da Picardia Júlio Verne.
Pós-doutor em Filosofia pela UNIFESP. Professor no Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu em História da PUC GOIÁS. Líder do Grupo de Pesquisa La
Folie/CNPq; membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Saúde e das
Doenças 'Nise da Silveira' da Universidade Federal de Jataí/CNPq; membro do
Grupo de Estudos em Direitos Humanos e Direito Penal Internacional da PUC
Goiás/CNPq. Autor do livro Uma história da doença de Carrión (Editora da UFG).
Joyce
Rodrigues Silva Gonçalves. Doutoranda em Letras pelo Programa
de Pós-graduação em Estudos Literários da UFMG, na área de concentração de Teoria
da Literatura e Literatura Comparada, na linha de pesquisa Literatura, História
e Memória Cultural. MESTRE em Letras/Literaturas de Língua Portuguesa pela
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS e Graduada em LETRAS
PORTUGUÊS/INGLÊS pela mesma instituição. A dissertação de mestrado privilegiou
a linha de pesquisa "Modernidade e pós-modernidade na literatura" e
contemplou as áreas de literatura brasileira e estudos comparados de
literatura. Possui experiência como professora de língua inglesa, língua
portuguesa, leitura, compreensão e produção de textos e literaturas de língua
portuguesa nos ensinos fundamental e médio. É professora efetiva da
Universidade Federal de Minas Gerais, na carreira EBTT/CP. Atua nos eixos de
ensino, pesquisa, extensão e administração, participa de bancas de conclusão de
cursos e bancas de seleção de concursos. Orienta alunos da graduação e
pós-graduação em projetos de pesquisa e extensão da universidade. Realiza
pesquisas sobre questões relacionadas às autobiografias, ficção, memória,
História e escrita de mulheres. Membro dos grupos de pesquisa Letras de
Minas-Mulheres em Letras, da Faculdade de Letras da UFMG, do NEGUE (Núcleo de
estudos de guerra e literatura)/FALE/UFMG, do NEPAT (Núcleo de estudos e
pesquisas sobre autoritarismo e totalitarismo/FAFICH-UFMG), do La Folie (Grupo
de estudos em História da loucura), PUC-GO, em que se dedica às formas de
representação da loucura na literatura, e do GPELL (Grupo de pesquisa e estudos
do letramento literário), FaE-UFMG.
Resumo: Estamos chamando a participação em um
simpósio temático aberto às muitas perspectivas e temáticas pelos quais
pesquisadores de diferentes áreas vem se encontrando e dialogando naquilo que
pode ser chamado de campo discursivo da história da loucura. Historiamos a
representação da loucura na literatura, mas temos pensado nos acontecimentos da
intensificação da liberdade da linguagem. Temos historiado o direito e a
legislação sobre os loucos e as relações entre crime e loucura, mas temos
procurado compreender a estrutura social da bipartição entre razão e loucura
assim como seus recobrimentos. Temos historiado as instituições de saúde,
aprisionamento e sequestro, suas ideologias justificatórias, suas imagens, suas
representações, suas efetividades, seus escombros, mas temos procurado também
pensar sobre o que atravessa as instituições, a sociedade e o Estado. Por isso,
temos compreendido que a história da loucura é também a história da razão, pois
a polarização moderna delas também nos permite pensar nas sociedades anteriores
em que essa conflagração não existiu. Somos assim lançados à história do
presente civilizacional, pois faz pouco mais de século que a loucura que a
razão busca conquistar refugiou-se na linguagem. Ou seria melhor dizer ‘nas
linguagens’: a da família e não mais apenas a do indivíduo; a da pintura e não
mais apenas a do sonho; a da música e não mais apenas a do grito de horror.
Nessa grande reversibilidade da conflagração ou mesmo da sua transvaloração, que
nos lembra a loucura sábia da Renascença, temos tentado devolver a voz às
loucas e aos loucos, ainda que sejam murmúrios por trás dos saberes da loucura.
Que seja esse nosso simpósio uma clareira para esses nossos encontros.
ST. 02- Os legados
da eugenia e suas permanências históricas.
Link da sala: https://us06web.zoom.us/j/85463783462?pwd=TGRzUnM4TXBqMklMc0NGNG80Nkh5dz09
Lista de trabalhos recebidos e aprovados
Apresentações dia 11/03 às 14 horas
Do Jeca ao Presidente Negro:
eugenia e literatura em Monteiro Lobato - Bruna Santana de Sá Ferreira
O Choque das Raças: Eugenia
Racial e a “camouflage do negro em branco” no romance de Monteiro Lobato –
Talles Raiony
Explosão demográfica,
neomalthusianismo e eugenia: Mário Victor de Assis Pacheco e as denúncias de
esterilização da BEMFAM no debate público sobre controle populacional
(1965-1985) - Alexandre Verçosa Greco
A eugenia como parte da
segregação e extermínio no Brasil contemporâneo (2003-2017) – Weber Lopes
Góes
Além de 1945: a
ressurgência da eugenia nos discursos da extrema direita brasileira – Pietra Diwan
Eugenia no pós-1945 e sua associação com a extrema direita:
o caso do periódico Mankind Quarterly – Geandra Denardi Munareto
Pietra Diwan
Pós-doutoranda, UEM
pietrasd@gmail.com
Geandra Munaretto
Doutora, PUCRS
geandradm@gmail.com
Talles Raiony
Mestrando, Faculdade Intervale
tallesraiony@gmail.com
Resumo: Este ST tem por
objetivo refletir sobre as permanências das práticas e discursos eugênicos no
Brasil após 1945. A intenção deste debate é confrontar a tese de que a eugenia
é um campo de pesquisa pertencente à primeira metade do século XX encerrado
após o final da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, este ST pretende demonstrar
que muitas das práticas que perpetuam a desigualdade entre pessoas com
deficiências; grupos originários, quilombolas e minorias sociais excluídos de
sua cidadania; práticas de encarceramento massivo ou de esterilização em massa;
políticas de promoção da morte estão alinhados com concepções eugênicas
amplamente difundidas no Brasil. Nesse sentido, pretende-se atualizar a agenda
de pesquisa brasileira à luz de possibilidades de análise já em uso pela historiografia internacional. Serão aceitos
os trabalhos que dialoguem com a premissa de que a eugenia está presente –
mesmo que de forma difusa – no tempo atual, ou entendam que políticas atuais
são um reflexo de ideais eugênicos, ou que demonstrem as formas como a eugenia
perdurou durante o seculo XX. Ainda que nosso foco seja o território
brasileiro, trabalho que dialoguem com outras territorialidades são bem-vindos.
ST. 03- Saúde e Doenças:
patrimônios, arquivos e lugares de memória.
Link da sala: https://meet.google.com/urw-kifc-ykb
Lista dos trabalhos recebidos e aprovados
Apresentações previstas para 10/03 e 11/03 das 14h às 18h
DIA 10 - QUINTA
01
Autores: Beatriz
Lopes Mazim, Ráisa Mendes Fernandes de Souza, José Francisco Guelfi Campos
Título: A história das doenças por meio da
fotografia: tratamento e difusão do acervo iconográfico do Centro de Memória da
Medicina da UFMG
E-mail: biamazim@ufmg.br; raisamendes@ufmg.br; jfgcampos@eci.ufmg.br
02
Autores: Sergio
De Simone
Título: Arreios,
feno e capim: os cavalos e estábulos do Butantan e a produção de soros e
vacinas (1901-2021)
E-mail: sergio.simone@butantan.gov.br
03
Autores: Ingred Dias da Silva, Ráisa Mendes Fernandes de Souza, Ana Paula
Meneses Alves
Título: Marcas de
proveniência nas Teses Inaugurais do Centro de Memória da Medicina da UFMG:
memória e sensibilidade
E-mail: ingreddias@hotmail.com; raisamendes@ufmg.br;
apmeneses@eci.ufmg.br
04
Autores: Juciene
Batista Félix Andrade, Karollainy Kennya Dias de Medeiros
Título: O Movimento de Educação de Base (MEB) em diálogo com a
História da Saúde
E-mail: juciene.andrade@ufrn.br; karollainy.medeiros.700@ufrn.edu.br; karollainy.medeiros.700@ufrn.br
05
Autores: Juciene Batista Félix Andrade,
Laize do Nascimento Fernandes
Título: Uma história das doenças pelo
Relatório da “Comissão de Profilaxia” na seca de 1932.
E-mail: juciene.andrade@ufrn.br;
laizenfernandes@gmail.com
DIA 11 - SEXTA
06
Autores: Gerlane Farias Alves
Título: O acervo
documental da Santa Casa de Misericórdia: fonte de informação para a memória
médico-hospitalar do Estado da Paraíba (1858-1914)
E-mail: g-lane@hotmail.com
07
Autores: Marcela
das Neves Guimarães, Laís de Miranda Crispim Costa
Título: O
Lazareto do Porto do Francês: uma enfermaria de isolamento a serviço da saúde
pública durante a epidemia de febre amarela em Alagoas (1855-1884)
E-mail: marcela.guimaraes@eenf.ufal.br;
lais.costa@eenf.ufal.br
08
Autores: Lara Alexandra Tavares da Costa
Título: “Sobre a proteção de São Jose”. O
Orphanato São José na Cidade de Goiás enquanto lugar de memória.
E-mail: laraaletavares@gmail.com
09
Autores: João
Vitor Leal Lobato, Éder Mendes de Paula
Título: SANATÓRIO ESPÍRITA ANTÔNIO DE PAULO CANÇADO:
TRAJETÓRIAS DE PESQUISA E REFLEXÕES SOBRE O PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA LOUCURA.
E-mail: joao.lobato@discente.ufj.edu.br; falecomoprofessoreder@gmail.com
Rildo Bento de Souza (UFG)
rildo_bento@ufg.br
Doutor em História.
Professor Adjunto do curso de Museologia e do Programa de Pós-Graduação em
História da Universidade Federal de Goiás.
Resumo: Este simpósio temático
tem o objetivo de reunir pesquisas sobre história da saúde e das doenças que
dialoguem com espaços, sejam eles patrimoniais, arquivísticos ou de memória.
Tais espaços podem constituir em bens tombados de natureza material e imaterial
que se relacionem com a temática da história da saúde e das doenças; arquivos
com potencial para pesquisa em história da saúde e das doenças, ou lugares sensíveis
para a memória da saúde pública, como hospitais, asilos, manicômios, centros de
pesquisa, cemitérios, dentre outros.
ST. 04- História da Saúde e das
Doenças: Estudos e Pesquisas no Brasil.
link da sala:https://meet.google.com/hdx-frau-epw
Lista de trabalhos recebidos e aprovados
DIA 10/03/2022 – 14h às 15h30 (1h30)
1º TEMPO (10 MIN CADA):
Enfermidades na Amazônia colonial: as doenças no Tempo das
Demarcações.
Wesley Oliveira Kettle (wesleykettle@ufpa.br)
Pajés, padres e magia: a disputa pela arte de curar entre os Munduruku e
os capuchinhos no aldeamento do Bacabal na província do Pará (1872-
1880).
Sara da Silva Suliman (sarasulimans@gmail.com)
“O corpo negro e as ciências médicas”: Produção do conhecimento
médico, raça e doenças no nordeste escravista.
Bárbara Barbosa dos Santos (barbara-ceme@hotmail.com)
O exercício das Artes de Curar no Recife (1828-1845): algumas
considerações.
Jonas Clevison Pereira de Melo Júnior (clevisonjonas@gmail.com)
ENDEMIAS DE IMPALUDISMO/ MALÁRIA NO PIAUÍ: práticas terapêuticas e
medidas profiláticas (1850-1940).
Ana Karoline de Freitas Nery (karolnery20@hotmail.com); Elizangela Barbosa Cardoso (elibcardoso@yahoo.com.br)
O flagelado é o flagelo? Migração cearense e epidemias de varíola em
Belém (1877-1915). Julia Rafaela Silva da Silva (juliarafaelaa@gmail.com)
O Hospital Militar de Àrea de Porto Alegre e a saúde no Rio Grande do Sul
de fins do século XIX.
Thaís Bender Cardoso (thathabender@hotmail.com)
DIA 10/03/2022 – 15h40 às 17h10 (1h30)
2º TEMPO (10 MIN CADA):
O canteiro de obras da ferrovia Madeira-Mamoré sob a visão dos médicos
da Comissão de Linhas Telegráficas e Estratégicas do Amazonas ao Mato
Grosso (CLTEMA).
Thais Teixeira do Nascimento (thaisteixeira31@outlook.com)
No rastro das doenças: as narrativas literárias e históricas dos enfermos.
Gwan Silvestre Arruda Torres (gwan09@gmail.com)
Aos operários que de dia ganham o pão”: o Dispensário Noturno
Antivenéreo e o combate à sífilis na Paraíba (1938-1940).
Rafael Nóbrega Araújo (rafael.nobreg.araujo@gmail.com)
As doenças endêmicas e suas implicações na trajetória dos migrantes
durante o processo de mobilidade no Brasil (1930 – 1950).
Pedro Jardel F. Pereira (fpedrojardel@yahoo.com.br)
“Do avião desembarca a esperança.”: indigenismo, interiorização das
políticas de saúde e o Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas (SUSA).
(1950–1968).
Priscila Miranda R Wong (prisilamiranda@gmail.com)
“VIVENDO ÀS SOMBRAS”: os portadores da doença Xeroderma
Pigmentoso do povoado Recanto das Araras, município de Faina/GO.
Deuzair José da Silva (deuzairjs@gmail.com); Maria Joaquina Marques da Silva (maria_marquesa1975@hotmail.com)
DIA 11/03/2022 – 14h às 15h30 (1h30)
1º TEMPO (10 MIN CADA):
O POSTO DE SAÚDE DE FLORIANO E A ASSISTÊNCIA AO SUL DO PIAUÍ
(1931-1935).
Rakell Milena Osório Silva (rakellosorio@gmail.com)
Joseanne Zingleara Soares Marinho (joseannemarinho@cchl.uespi.br)
“Deverá a criança ser amamentada pela mãe, ou por huma ama de leite?”
Considerações acerca da amamentação materna na obra de Jean Baptiste
Alban Imbert.
Cássia Regina da S. Rodrigues de Souza (cassiarsrodrigues@yahoo.com.br)
A HISTÓRIA DO PARTO NO BRASIL ENTRE OS SÉCULOS XVIII A XXI.
Francielcio Silva da Costa (fransilva9610@gmail.com)
A medicalização da saúde materna-infantil em Belém (1887 a 1923).
Cristieli Braga Lobo (cristielilobo@hotmail.com)
“UM MÉDICO PARA CUIDAR DE CRIANÇAS”: as molésticas dos infantes e
as terapêuticas médico-pediátricas no Piauí (1930-1940).
Lívia Suelen Sousa Moraes Meneses (liviasuelen@hotmail.com); Elizangela Barbosa Cardoso (elibcardoso@yahoo.com.br)
Práticas Médico-Educativas na Assistência À Infância Desvalida em
Fortaleza: A experiência Do Instituto de Proteção e Assistência À Infância
Do Ceará no enfrentamento da Mortalidade Infantil (1913-1954).
Érica Cavalcante Lima (ericalimaufc@bol.com )
DIA 11/03/2022 – 15h40 às 17h10 (1h20)
2º TEMPO (10 MIN CADA):
A saúde da mulher nos papéis amarelos: a histeria feminina nas teses e
periódicos médicos do século XIX.
Thamiris Lacerda Silva (thamirislacerda@hotmail.com)
“UMA MULATINHA FRANZINA”: BEATA MARIA DE ARAÚJO, A DOENTIA
DE JUAZEIRO (1890-1920).
Bruna Karina Ferreira de Lima Melo (karinamelohis@gmail.com)
O educando ideal: testes mentais e psicopedagógicos na Revista de
Educação (1939)
Débora Franco Silva (deborafrancohta12@gmail.com)
Revista Saúde em Debate e a Discussão Sobre o Trabalhador em 1981.
Amanda Silva Leão (amandaleao71@hotmail.com)
O DISCURSO DA REVISTA MANCHETE SOBRE A EPIDEMIA DE AIDS NO
BRASIL NAS DÉCADAS DE 1980 E 1990.
Frederico Renan Hilgenberg Gomes (frhg.fred@gmail.com)
NAS PÁGINAS DA HISTÓRIA: OBESIDADE E ESTIGMA NO FINAL DO
SÉCULO XX.
Maria Carolina Silva Martins Pereira (mcarolinasmp@gmail.com)
Profª. Drª. Ana
Karine Martins Garcia (Coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa da História
das Práticas da Saúde e das Doenças e membro pesquisadora do LEAH – História
(UFC)
anakarine.mg@gmail.com
Profª. Drª. Elane Cristina
Rodrigues Gomes (Coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa da História das
Práticas da Saúde e das Doenças e Profª. de História da Escola de Aplicação da
UFPA)
elanegomes867@gmail.com
(Curriculum Ana Karine)
Possui Pós-Doutorado em História realizado no Programa de
Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Ceará (bolsa Capes/PNPD,
2014 a 2017). Graduação em História pela Universidade Federal do Ceará(2004),
Mestrado em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
(2006) e Doutorado em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (2011) e nesse período participei do programa de intercâmbio em
Évora- Portugal durante o doutorado (2009). Faço parte do Fórum em Defesa do
Ensino e dos Professores de História (desde sua formação em 2018) e da RED(E)
IBERO-AMERICANA RESISTÊNCIA E (Y) MEMÓRIA desde 2018. Possuo experiência nas
áreas de Ensino de História, estágios supervisionados, História do Brasil,
História Moderna, História da América, História da arte, História da
Indumentária e da Moda com especialização na área de História da cidade, corpo,
medicina, saúde E doenças. Venho mais ativamente atuando em pesquisas sobre
histórias da saúde e das doenças e realizando ações no campo do ensino de
história, através do FÓRUM DEFESA DO ENSINO E DOS/DAS PROFESSORES/AS DE
HISTÓRIA (FDEPH) e do LABORATÓRIO ENSINO DE APRENDIZAGEM EM HISTÓRIA (LEAH)
(Curriculum Elane Gomes)
Possui graduação em
Licenciatura e Bacharelado Em História pela Universidade Federal do Pará (2003)
e mestrado em História pela Universidade Federal do Pará (2009). Doutorado em
História Social pela universidade Federal do Ceará (2019) com o título: A Lepra
e Letra: escrita e poder sobre a doença na cidade de Belém (1897-1924).
Atualmente é professora do Programa de Formação de docentes (Parfor) e
professora do ensino básico técnico-tecnológico da Escola de Aplicação da
Universidade Federal do Pará.
Resumo: Nos últimos vinte anos temos
observado o crescimento do campo de pesquisa da História da Saúde e das Doenças
e de temas afins a essa área. A análise das problemáticas trazidas por esse
campo de pesquisa tem permitido o entendimento das relações de poder, os
estudos sobre o corpo, as representações e cultura construídas pelos diversos
grupos sociais. Do mesmo modo, como, que tem possibilitado uma ampliação de
pesquisas sobre o cotidiano desses sujeitos nas cidades e espaços privados e
públicos. Nesse sentido é que nesse simpósio temático propomos a reflexão sobre
as questões que tratam da História da Saúde e das Doenças e de temas afins como
os estudos da história do corpo, do Parto, da Amamentação, do Aborto, da alimentação,
da medicina, da produção e difusão de medicamentos e vacinas, da higiene, da
Ciência, da Morte, das profissões da saúde e muitos outros temas que abrange o
período compreendido entre os séculos XVIII a XXI.
ST. 05- Ciência, saúde e raça no Brasil nos séculos XIX e XX
Link da sala: https://meet.google.com/obq-piuo-qsx?pli=1&authuser=1
Lista de trabalhos
aprovados (por dia de apresentação, em ordem alfabética):
1) 10 de março de 2022,
14h às 18h
Marjorie Nogueira Chaves,
“Maternidade Negra, Esterilização e Justiça Reprodutiva: a resposta do
feminismo negro ao controle biopolítico do Estado (1985-1995)”;
Pedro Henrique de Melo
Silva, “AS REPRESENTAÇÕES DA EUGÊNIA NO CONGRESSO DE EDUCAÇÃO PELA REVISTA DE
EDUCAÇÃO EM GOIÁS (1937);
Rafaela Martins Silva, “SANEAMENTO
E “EUGENIA PREVENTIVA”: DESDOBRAMENTOS DA QUESTÃO SANITÁRIA NACIONAL NO PAIUÍ
(1920-1930)”;
Thayná Soares de Almeida
Vieira, “Catolicismo x eugenia: disputas em torno do casamento e objeções ao
exame pré-nupcial obrigatório no brasil (1918-1936)”;
2) 11 de março de 2022,
14h às 18h
Gabriela Duarte Almeida
Mundim, “DIVISÃO RACIAL E SEXUAL DO TRABALHO EM ENFERMAGEM: UM OLHAR CRÍTICO DA
PROFISSIONALIZAÇÃO DA ENFERMAGEM SOB A PERSPECTIVA FEMINISTA”;
Maraísa Aparecida de Lima,
“Práticas médicas e saúde na Revista de Educação, Educação e Saúde - de 1937 a
1946”;
Maria Carolina Rodrigues
Nobre, “Sanitarismo no Sertão: Um Estudo Sobre Montes Claros na Década de 1940
sob o olhar da ‘Medicina dos Médicos e a Outra”;
Maria Gabriela de Almeida
Bernardino, “Vegetarianismo e Eugenia: Francisco Jaguaribe e a Sociedade
Vegetariana Brasileira (1917-1924)”;
Ronair Rosa Dias Filho e Ana
Lúcia Osório Maroccolo De Sousa, “MÚLTIPLAS FACES DOS ESTIGMAS DA HANSENÍASE NO
BRASIL”;
Leonardo
Dallacqua de Carvalho (FAPEMA-UEMA)
(leo.historiafiocruz@gmail.com)
Doutor
em História pela Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ-RJ (2019) e bolsista FIOCRUZ.
Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (2014) e
bolsista FAPESP. Graduado em História pela Universidade Estadual Paulista -
UNESP (2010) e bolsista FAPESP.
Atualmente é Pesquisador pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao
Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA-CNPq). É Professor
do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIST), na Universidade Estadual do
Maranhão. Realiza Pós-Doutorado na Universidade da Fronteira Sul (SC). Coordenador
do Laboratório de Estudos em História da Saúde e das Doenças - LHSD, na
Universidade Estadual do Piauí - Campo Maior. Tem experiência na área de
História, com ênfase em História das Ciências e da Saúde e História
Intelectual. Trabalha com temas relacionados à saúde pública, saneamento,
eugenia, história intelectual, pensamento social brasileiro, questões
relacionadas à raça e interpretação da Nação.
Luiz
Alves Araújo Neto (FIOCRUZ)
(luizalvesan@hotmail.com)
Graduado
em História (Universidade Federal do Ceará), com mestrado e doutorado em
História das Ciências e da Saúde (Fundação Oswaldo Cruz). Realizando
pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde
(Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz), com bolsa da FAPERJ (Pós-Doutorado Nota 10). Pesquisador
do Observatório História e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, trabalhando
nos campos da História da Saúde, dos Estudos Sociais das Ciências e da Saúde
Coletiva. No ensino, tenho ministrado disciplinas sobre historiografia das
ciências, história da saúde no Brasil e sociologia da ciência. Trabalho com os
seguintes temas: doenças crônicas não comunicáveis (câncer e doenças raras);
epidemiologia; desigualdade e saúde; relação entre biomedicina e saúde pública.
Resumo: Ao longo dos séculos XIX e XX, a
relação entre ciência, saúde e raça teve papel operante em questões da vida
social brasileira. De justificativas à dinâmica escravista, das condenações
deterministas à regeneração da raça e, não menos relevante, das desigualdades
no acesso ao sistema de saúde e nos dilemas éticos do aconselhamento genético,
a associação entre esses três elementos foi constante no pensamento social,
político, científico e sanitário brasileiro. A historiografia nacional
estabeleceu referenciais e debates importantes para lidar com esse
entrelaçamento, abrindo agendas de pesquisa que têm sido aprofundadas nas
primeiras décadas do século XXI. Ademais, este simpósio temático
propõe uma discussão acerca das associações múltiplas entre esses três
elementos no Brasil ao longo dos séculos XIX e XX. Assim, teorias raciais,
discussões a respeito de hereditariedade e, posteriormente, no século XX, de
genética, bem como propostas de reinvenção dos indivíduos no aspecto racial são
objetos de análise. Para somar à interpretação deste Brasil em que a raça
exerce tração histórica, temas relacionados às ciências e às doenças cumprem
peso na leitura de país que queremos dialogar neste espaço de disseminação
científica.
ST. 07- Medicina Popular, Saberes Ancestrais e Bem Viver.
link da sala: https://meet.google.com/hay-mgfy-ctw
Lista de trabalhos recebidos e aprovados
Apresentações previstas para 11/03 às 14 hrs
COLETIVO DE SABERES E
FAZERES CURATIVOS DO QUILOMBO DE MATA CAVALO: UMA PROPOSTA DE LUTA E
EMANCIPAÇÃO SOCIAL
Edson Caetano; Elidiane Martins de Brito Silva; Gleison Peralta Peres
SABEDORIAS ANCESTRAIS DE CURA: O USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR RAIZEIROS(AS), GARRAFEIROS(AS) E ERVEIROS(AS)COMO RESISTÊNCIA À
LÓGICA DO CAPITAL
Lucimberg Camargo Dias; Edson Caetano.
MEDICINA POPULAR: O EFEITO PLACEBO COMO
ALTERNATIVA FARMACOLÓGICA DE TRATAMENTO E CURA DE DOENÇAS.
Ronair Rosa Dias Filho; Sônia Maria Ribeiro dos Santos
PLANTAS MEDICINAIS E
PRÁTICAS DE CURA ENTRE ÍNDIOS BOROROS DO LESTE DE MATO GROSSO: O RELATÓRIO
MÉDICO-CIENTÍFICO DO CAPITÃO MURILLO DE CAMPOS (1913).
Robson
Mendonça Pereira
PRÁTICAS CURATIVAS NATIVAS APLICADAS PELOS
REFERIDOS “FEITICEIROS” NA OBRA HACIA
ALLÁ Y PARA ACÁ. UNA ESTADA ENTRE LOS ÍNDIOS MOCOBÍES (1767), DE FLORIÁN
PAUCKE.
Eliane C. D.
Fleck; Natália
Sitnievski
Dr. Edson Caetano
caetanoedson@hotmail.com
Ma. Flávia Lorena Brito
flaviaauiri@yahoo.com.br
Ma. Karla Rodrigues Mota
k.rodriguesmota@gmail.com
Resumo: O presente Simpósio
Temático (ST) objetiva abrir espaço para estudos, pesquisas e experiências relacionadas
à chamada Medicina Popular, especialmente entre povos das margens/periferias,
tais como o uso de plantas medicinais para o fabrico de garrafadas, chás e
beberagens, a prática da benzeção, o trabalho de parteiras, entre outros. Todavia,
não será negado espaço para abordagens que priorizem outras práticas médicas
não-dominantes como as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (tais
como homeopatia, uso de fitoterápicos e etc). Priorizamos uma perspectiva
teórico-metodológica alinhada à decolonialidade e aos bem viveres, percebidos
como uma alternativa ao desenvolvimento, numa perspectiva que se contrapõe à
visão desenvolvimentista ocidental. Acreditamos que dar visibilidade e salvaguardar
esses saberes é importante papel a ser realizado por todos aqueles e aquelas que
percebemos a importância das práticas de Medicina Popular (Elda Rizzo) ou as
chamadas Medicinas Paralelas (Laplantine), não enquanto mero contraponto à
chamada medicina oficial, mas enquanto prática autônoma e ancestral, que existe
e re-existe. Não podemos deixar de relacionar as práticas de medicina popular à
ameaça iminente que se apresenta pelo avanço do agronegócio e pela devastação
dos biomas, o grande laboratório natural de raizeiros e raizeiras, curandeiros,
pajés, pajoas, benzedores e benzedeiras. Esse aspecto pode agregar a discussão
sobre a importância da luta pela conservação dos biomas e garantia plena dos
territórios. As práticas de medicina popular partem de outra lógica de
compreensão de saúde/doença, vitalidade/mortalidade, corpo/espírito, seres
humanos/natureza, ou seja, trata-se de uma gama de saberes tradicionais e da
experiência desenvolvidos historicamente na e para produção das existências dos
povos e comunidades periféricos, com o intuito de explicar e cuidar da saúde
física e espiritual da sua comunidade, do seu povo e do planeta. Tais elementos
aproximam-se da ótica do Bem Viver, apontando para uma relação de harmonia
entre seres humanos-sociedade-natureza e contrapondo-se às relações de
exploração inerentes à lógica capitalista, as quais subsidiam a medicina acadêmica.
Portanto, desejamos, neste espaço, congregar as pluralidades de saberes e
fazeres que compreendam as práticas médicas populares como elementos de re-existência
à mercantilização da doença e de um indício para a construção coletiva de novas/antigas
formas de vida.