Cateteres Vasculares em Oncologia

Falar sobre acessos vasculares para um grande número de profissionais da enfermagem não é uma tarefa fácil e eu lhe digo o motivo:

Nós estamos tão acostumados a trabalhar com esses instrumentos que temos a impressão de já dominar tudo a respeito do assunto. Nós sabemos puncionar, sabemos manter, sabemos retirar. 

Então para quê continuar insistindo nesse assunto?

Apesar de sermos reconhecidos como os profissionais que dominam o manuseio de uma infinidade de tipos de cateteres, em oncologia esse domínio todo pode ser questionado. Anos de experiência com punção venosa podem não significar muita coisa quando nos deparamos com pacientes fragilizados, sob tratamentos sistêmicos (quimioterapia, imunoterapia) e até mesmo localizados (radioterapia).

O perfil todo especial da clientela oncológica apresenta diversos desafios para a assistência de enfermagem e, obviamente, voltar a conversar sobre cateteres vasculares começa a se tornar mais interessante, sobretudo porque aquilo que seria uma solução simples e rotineira, pode não ser uma boa alternativa para o nosso paciente.

É comum que na oncologia, os cateteres mais utilizados passem a não ser eficientes para o tratamento do doente. O que fazer quando os acessos periféricos não são mais uma saída?

"Ué, é fácil, põe um central!"

E se a condição do seu paciente for tão debilitante ao ponto desta via ser contraindicada, o que fazer? Começou a ficar mais difícil, não é?

Foi pensando nessas dificuldades do seu dia-a-dia como profissional de enfermagem que este curso foi pensado. Você pode ser um profissional com 20 anos ou 20 dias de experiência, ainda assim a Oncologia vai lhe impor desafios.