Assistentes sociais no combate ao racismo é ter consciência todos os dias.

Ao contrário do racismo individual, que se aproxima do preconceito, quando alguém se acha superior ao outro por conta de sua raça, o racismo institucional é desencadeado quando as estruturas e instituições, públicas e/ou privadas de um país, atuam de forma diferenciada em relação a determinados grupos em função de suas características físicas ou culturais. Ou então quando o resultado de suas ações – como as políticas públicas, no caso do Poder Executivo – é absorvido de forma diferenciada por esses grupos. É, portanto, o racismo que sai do plano privado e emana para o público.

Muitas vezes não se tem a percepção real do racismo embutido nas instituições públicas e privadas, sobretudo porque o Brasil cresceu sobre o mito da democracia racial.

Em referência ao mês da consciência negra, O CRESS 24^a Região, Gestão “Tempo de dizer que não é tempo de calar” (2017-2020), convida os/as assistentes sociais para uma Roda de Conversa com exposição dialogada com a assistente social Alzira Nogueira para pensarmos como podemos desvelar em nossos espaços sócio-ocupacionais (segurança pública, saúde, educação, assistência social etc..) o mito da democracia racial e identificar e combater o racismo em suas diversas modalidades.