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Prazo: de 27/11 a 25/12/2020
Este é o XII Encontro regional promovido pela seção maranhense da Associação Nacional de História. O objetivo do evento é criar espaços de diálogo e reflexão acerca da importância das histórias indígenas no contexto da realidade brasileira atual. Em meio a uma das mais graves crises de saúde da história do país, é urgente trazer à discussão os "passados que não passam" acerca dos processos de autoritarismo e violência que conformaram nossa história e que se tornam mais visíveis com os reflexos da expansão da covid-19. O genocídio perpetrado pelo Estado brasileiro, que se nega a reconhecer os efeitos da doença sobretudo para os povos originários, faz com que a história continuada de luta e resistência indígena tome ares cada vez mais dramáticos. A ANPUH-MA espera contar com sua participação ativa nesse momento importante de debate, reflexão e de proposições para o futuro.
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cortesia da prof. Nila Michele (IFMA-Pedreiras)
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INSCRIÇÕES EM SIMPÓSIOS TEMÁTICOS PRORROGADAS ATÉ DIA 11/10/20
1) Na seção "Inscrições", escolha a modalidade na qual você se encaixa.
Importante: Se além do ST você
quer participar de um minicurso clique nas duas modalidades, o site calculará o
valor a pagar no final.
2) Vá até o fim da lista de
modalidades, confira o valor a ser pago e clique em "Realizar
inscrição".
3) Preencha o formulário "Dados
do participante" e anexe o comprovante do pertencimento à modalidade
escolhida (comprovante de matrícula, declaração funcional, etc.).
Importante: Se além do ST você quer
participar de um minicurso você terá que preencher seus dados 2 vezes, realizando
duas inscrições, para isso utilize um e-mail diferente ao da primeira inscrição.
Fique atento aos preenchimentos pois é a partir destes dados que os
certificados serão gerados. A diretoria da Anpuh não se responsabiliza pelo preenchimento
errôneo dos dados
4) Escolha a forma de pagamento e
clique em "Concluir inscrição".
5) Após a confirmação do pagamento,
sua área do participante habilitará a opção "Submissões". Escolha a
modalidade e faça o upload do arquivo com os itens solicitados.
6) As inscrições para ST encerrarão no dia 11/10/2020, a submissão dos resumos é item obrigatório para a
participação nos STs e respeita o mesmo prazo de inscrição.
Esperamos vocês!
ANPUH-MA
Para os estudantes de Pós-Graduação e para os Professores da Rede de Ensino Fundamental e Médio a anuidade é de R$ 90,00. Para os demais Professores e Pesquisadores a taxa cobrada é de R$ 270,00.
Os Professores e Pesquisadores que optarem por quitar sua anuidade do ano corrente no início do ano, de 01 de janeiro até o dia 31 de março, receberão um desconto na taxa e pagarão a anuidade no valor de R$ 180,00.
O pagamento da anuidade também pode ser realizado por cartão de crédito, via Paypal, o que proporciona ao associado a opção de parcelar o pagamento e quitar as anuidades mesmo estando fora do Brasil. Para ter esta opção é necessário abrir uma conta no Paypal.
INSCRIÇÕES PARA APRESENTAÇÕES EM ST PRORROGADAS ATÉ 11/10/2020
ST 01 - (278075) História e Economia: Interdisciplinaridades, Diálogos e Transbordamentos (Coordenação de Luiz Eduardo Simões de Souza e Rodolfo Francisco Soares Nunes)
O Simpósio Temático do Grupo de Trabalho História e Economia, que teve seu processo de credenciamento na ANPUH iniciado em 2019 a partir da Regional Maranhão, vem apresentar como proposta para o presente evento a questão das interdisciplinaridades, diálogos e transbordamentos em história econômica. A história econômica, área reconhecidamente multidisciplinar desde sua origem, tem exatamente nessa gama de abordagens, conhecimentos e metodologias não apenas sua força como corpus científico-cultural, mas também sua dinâmica como disciplina independente. O simpósio proposto visa, assim, a partir das discussões emergidas das pluralidades de saberes de pesquisas realizadas no campo, subsidiar e fomentar seu estudo.
ST 02 - (280968) A Construção do Estado Nacional: as continuidades e descontinuidades do Império brasileiro (Coordenação de Edyene Moraes dos Santos)
O processo de construção do Estado Nacional
brasileiro ainda se mostra uma das temáticas mais atraentes da nossa
historiografia. A gama de olhares e perspectivas à disposição sobre o período
assim como os vieses analíticos por ainda se descobrir abrem uma seara
interessante de possibilidades de pesquisas sobre a história do Império
brasileiro. Para além do grito do Ipiranga, o período imperial guarda as
complexidades da tentativa de estabelecer uma pretendida nova nação soerguida
sob velhas estruturas. O que sobreviveu da antiga colônia amalgamou-se ao
desejo de modernização das instituições, mesmo quando as velhas práticas
sobreviviam em nome do desejo de manutenção dos privilégios de uma elite e sob
desnaturalização dos direitos dos demais extratos sociais. Quais foram os
mecanismos de defesa daqueles cujos direitos foram relegados a segundo plano ou
mesmo cuja cidadania não tenha sido reconhecida? Como se organizaram as
instâncias burocráticas, as elites políticas e econômicas em torno desse
projeto nacional? A quem servia a Constituição de 1824? Como a imprensa
documentou os 67 anos de duração do Império? O que a historiografia nos diz
sobre o período?
ST 03 - (281133) ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURAS INDÍGENAS: uma análise das políticas públicas e educacionais para a inserção dos povos indígenas nos currículos, livros didáticos, ensino de História, formação continuada de professores e na historiografia a partir do advento da lei 11.645/08 (Coordenação de Diego Fernando Silva Rabelo, George Ribeiro Costa Homem)
Esta proposta de Simpósio Temático tem como objetivo discutir o
protagonismo dos povos indígenas a partir da nova História indígena campo de estudo
inaugurado pelo eminente historiador Jhon Manuel Monteiro. Neste sentido, busca-se
também pensar como a lei 11.645/08 potencializou a incorporação dos indígenas nos
livros didáticos, no ensino da História, nos currículos e na historiografia. A vista disto, é
preciso destacar que a referida lei é resultado da mobilização dos povos indígenas que ao
longo de décadas reivindicavam sua presença no Ensino e na História do Brasil. Sendo
que durante muito tempo a historiografia brasileira e os livros didáticos apresentaram os
indígenas de forma idílica, caricata, homogênea, romantizados e presos em um eterno
passado colonial, contudo a nova história indígena vem tentando romper com essas
representações. Desta maneira, este ST visa congregar trabalhos que reflitam as ausências
ou incorporação dos povos indígenas nos livros didáticos, no ensino de História, nos
currículos, na historiografia e na formação continuada de professores a partir do diálogo
com a nova história indígena e a lei 11.645/08.
ST 04 - (281854) O Protagonismo indígena na história (séculos XVI-XIX) (Coordenação de David Barbuda G. de M. Ferreira e Romilda Oliveira Alves)
Nas
últimas décadas, os estudos sobre as histórias indígenas no Brasil vêm
crescendo e se estabelecendo de forma decisiva na produção do conhecimento
histórico. O diálogo interdisciplinar com diversos campos do conhecimento, em
especial a antropologia e a sociologia, têm proporcionado significativos
avanços na área com a construção de novos caminhos teórico-metodológicos.
Abdicando da visão essencialista acerca dos índios e distanciando-se, dessa
forma, das visões conservadoras que os concebiam como meros sobreviventes de
uma cultura destroçada e empobrecida pelas transformações coloniais, esses
estudos atuais buscam analisar os índios a partir de suas próprias
experiências, percebendo-os como sujeitos ativos e criativos diante das
situações de conquista e dominação. Nesta perspectiva, este Simpósio Temático
tem por objetivo estabelecer um diálogo entre pesquisadores que se dedicam ao
estudo da história dos índios, dando ênfase em suas agências, resistências e
demais experiências históricas. A proposta é que os trabalhos abordem as
diversas populações indígenas como agentes/sujeitos históricos e conscientes,
responsáveis pela constituição das relações das quais compartilhavam,
privilegiando estratégias próprias dos grupos indígenas que visavam não apenas
à mera sobrevivência, mas também à permanente recriação de sua identidade e de
seu “modo de ser”, frente às condições adversas que se apresentavam. Por fim,
este Simpósio tem o propósito de incentivar o debate entre pesquisadores (as)
em diferentes momentos de formação, que apresentem análises inovadoras sobre o
tema proposto.
ST 05 - (281932) Territórios indígenas e processos de territorialização na História do Brasil (Coordenação de Tatiana Gonçalves de Oliveira e Renata Ferreira de Oliveira)
Pretendemos neste simpósio discutir trabalhos que tenham como problemática os
distintos processos de territorialização impostos aos povos indígenas ao longo da História.
Nesse sentido é importante o diálogo com os estudos histórico-antropológicos que tem
problematizado a formação do Estado brasileiro a partir da expansão das fronteiras de
determinados grupos sociais e de suas cosmogonias sobre os territórios indígenas.
Importante para compreendermos esse fenômeno histórico, o conceito de territorialidade
segundo João Pacheco de Oliveira (1998) pode ser entendido como o esforço coletivo de
determinado grupo social para ocupar e controlar fisicamente e simbolicamente
determinado espaço, transformando-o em seu território. Estes processos surgem em
contextos de conflitos, onde a expansão das fronteiras do Estado-nação se impôs sobre
distintos grupos étnicos, sofreram uma dupla expropriação: uma quando conquistados e
territorializados em aldeamentos, por exemplo, e outra quando perderam suas terras
reservadas ou doadas para a expansão da colonização. Contra esse duplo ataque os povos
indígenas tiveram que constantemente reelaborar elementos de unificação dos grupos na
luta para manter seus territórios. Nesse sentido, a presente proposta temática almeja ser
um espaço para apresentação de pesquisas novas e em andamento num recorte temporal
entre o século XIX e o XXI, que fomentem o debate sobre a problemática dos territórios
indígenas e as estratégias acionadas por esses sujeitos para negociar e defender seus
direitos diante do avanço da colonização
ST 06 - (282137) Emancipações e pós-abolição no Maranhão: sociabilidades, lutas políticas, trajetórias, práticas culturais e experiências do sagrado (Coordenação de Thiago Lima dos Santos e Carolina Christiane de Souza Martins)
Este simpósio temático, vinculado ao GT Nacional Emancipações e Pós-Abolição da
Associação Nacional de História (Gtep-ANPUH) tem como objetivo reunir trabalhos que
tenham como temática a história social da escravidão e do pós-abolição da região nortenordeste do Brasil, em especial o Maranhão. A compreensão sobre as experiências de
homens e mulheres negras tem se mostrado de fundamental importância para o
entendimento da história. Desse modo, as articulações destes sujeitos sociais no que se
refere à conquista da cidadania, à participação política, à organização social, às lutas
políticas colocam-se como elementos fundamentais às pesquisas voltadas para esta
temática. Interessa-nos refletir o contexto do pós-abolição, as continuidades, rupturas e
coexistência destes processos, dando ênfase aos vários itinerários que a população negra
percorreu na sua luta por cidadania, ocupação do espaço público e reconhecimentos de
seus saberes e fazeres, suas práticas culturais e religiosas, trajetórias individuais, redes de
sociabilidades e mundos do trabalho.
ST - 07 (282618) História Social dos Sertões (Coordenação de Antonio Alexandre Isidio Cardoso e Jonas Rodrigues de Moraes)
Ao longo do tempo a ideia de sertão ganhou qualidades polissêmicas. Sua indumentária
conceitual relaciona-se historicamente com territórios incultos e devolutos distantes do
litoral, situados entre matas e rios desconhecidos. Para enveredar nesse antigo mundo
interiorano, historiadores têm perscrutado documentos sobre caminhos fluviais, rotas de
gado, explorações extrativistas e de minas, entre outras experiências históricas,
entremeadas nos mundos do trabalho da escravidão e das várias formas de exploração de
africanos, indígenas e seus descendentes. Para além do período colonial ou da época
imperial, a ideia de sertão continuou articulada à definição do interior do Brasil.
Intelectuais, literatos e representantes do Estado fizeram largo uso da categoria em seus
estudos e publicações, como no exemplo emblemático de Euclides da Cunha, autor de Os
Sertões (1902). Os antigos territórios da barbárie passaram a ser vistos como espaços que
resguardavam costumes antigos, intocados, afastados dos processos de modernização. O
sertão passou a ser entendido como espacialidade do atraso econômico, alheio às
mudanças estruturais em curso. Não é incomum, portanto, encontrar expressões como
sertões amazônicos, sertões do pantanal, sertões maranhenses, entre outras possibilidades,
que definem áreas “distantes” e pobres. O objetivo do presente ST é congregar estudos
que explorem do ponto de vista histórico as várias possibilidades de investigação sobre
os sertões, incluindo tanto a questão conceitual como sua História Social, diretamente
relacionada aos mundos do trabalho do interior do Brasil e suas várias problemáticas.
ST 08 - (282676) O Império do Brasil: construção da ordem, resistências cotidianas e movimentos de contestação (Coordenação de Raissa Gabrielle Vieira Cirino e Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus)
Ao considerar as perspectivas abertas com o processo de Independência do Brasil, o presente simpósio propõe reunir trabalhos que discutam as múltiplas dimensões de poder que se delinearam no Brasil durante o Oitocentos. De maneira geral, ao refletir sobre a ação de diversos atores através de seus contextos, projetos e interesses, podemos compreender o complexo processo de constituição de um novo aparato estatal que, além de agregar um imenso território, articulou novas e velhas culturas políticas e práticas. De maneira específica, buscamos dar voz aos indivíduos e seus grupos de congregação – como as famílias; as casas comerciais; as Câmaras; os “partidos”; a participação popular nos movimentos contestatórios e os modos de se expressar contra os governantes que os excluíam dos processos políticos, e contra as desigualdades socioeconômicas que perpetuavam os latifúndios e a exploração do trabalho, entre outros –, ou seja, enfocando suas formas de articulação e estratégias para se adaptar, resistir, negociar e, muitas vezes, se impor no cotidiano imperial.
ST-09 (282851) ÍNDIOS NA HISTÓRIA (Coordenação de Soraia Sales Dornelles, Juliana Schneider Medeiros e Lígio José de Oliveira Maia)
Em profunda consonância com a escolha temática do XII Encontro Regional da Anpuh MA
este Simpósio Temático visa propiciar um local de divulgação e debate sobre estudos
relacionados à história os povos indígenas. A intenção é fortalecer o Grupo de Trabalho
homônimo Os Índios na História, criado neste ano junto à seção da Anpuh MA, ambos,
símbolo da força que o tema tem conquistado no campo historiográfico nas últimas décadas,
bem como de sua relação com o contexto político atual, em que os povos indígenas vêm
ocupando o universo acadêmico e espaços de liderança na sociedade brasileira. Ou seja, a
produção do conhecimento sobre os povos indígenas no passado, através de uma perspectiva
que enfoque suas agências históricas, está intimamente ligada ao tema das vivências,
resistências e direitos sociais indígenas no presente. Nosso intuito é abrir espaço a pesquisas
com recortes temáticos e cronológicos variados, das experiências coloniais ao século XX,
priorizando estudos originais que destaquem as ações dos índios em contextos históricos
particulares e fontes variadas (documentos escritos, orais, iconográficos)
ST-10 (283659) Os Herdeiros de Adão e a "Maldição de Malinche": a questão indígena entre o direito feudal e a Constituição de 1988 (Coordenação de Adriana Maria de Souza Zierer e MARCUS VINICIUS DE ABREU BACCEGA)
Há uma
tradicional canção mexicana, composta por Gabino Palomares em 1973, A Maldição
de Malinche, que resgata a memória da amante maia de Hernán Cortez, mãe do
primeiro filho mestiço da Nova Espanha, Martín Cortez. Canta-se o momento em
que Abya Yala, a “Terra da Plenitude” do povo kuna, transformou-se em América,
terra da promissão e da exploração, da vida nova e da morte precoce, da fortuna
de uns e da indigência de muitos. Em especial, os povos originário do
Continente, que passaram por diversas refigurações políticas e jurídicas que
testemunham, como lugares da memória, as iniquidades que sobre eles se
impuseram.
No entanto, as
primeiras corografias quinhentistas escritas para a laude do Continente Brasil
enfatizaram o que Sérgio Buarque de Holanda denominou Visão do Paraíso (1959).
O olhar europeu projetou sobre a América o ideal edênico, representando os
índios, em um primeiro momento, como homens em estado anterior ao Pecado
Original. Lançou-se a projeção de toda uma tópica medieval relativa ao Paraíso,
principalmente os lugares-comuns da eterna primavera, da fartura de alimentos,
da inexistência de trabalho e da perfeição originária da criação. Era a
materialização da Ilha Brazil, que conheceu grande fortuna na cartografia
europeia medieval. Ter descoberto, finalmente, a utopia-matriz do Paraíso
(Hilário Franco Júnior) na nova Terra da Conquista legitimaria, inclusive, a
pretensão de Dom Manoel, o Venturoso (1495-1521) de tornar-se Rei de Jerusalém
em 1502. Era a concretização de todo um imaginário cristão medieval no Novo
Mundo.
Nada disso
obstou, por outro lado, a triste sina dos povos originários. Tanto o
repartimiento quanto a encomienda, aplicada essa à colonização das Antilhas
logo em 1503, são institutos do dirteito feudal castelhano da Reconquista,
tendo inicialmente vigorado na anexação e repovoamento cristão dos territórios
mouros reconquistados sob os Reis Católicos. Na América Portuguesa, por certo
em condições históricas muito diversas, revivesceu um instituto do direito
romano clássico, a escravidão (servitus), vitimando indígenas e, em um segundo
momento, milhões de vidas africanas. De “homens em estado de inocência”, em
condição adâmica, como os retrataram as corografias quinhentistas, logo
passariam a homens escravizados e dizimados.
Já no século XIX, a Estética Romântica idealiza um índio mítico, ancestral legítimo da nova Nação que se procurava construir a partir do processo de independência política em 1822. Nos termos desta agenda estético-política, o indígena americano foi delineado em homologia ao cavaleiro medieval dos romances históricos do Romantismo europeu.
As
transformações históricas, e nem poderia ser diferente, sentem-se também na
esfera do Direito e, em período recente de nossa história política, a
Constituição Cidadã de 1988 reconheceu a dignidade jurídica e a cidadania aos
povos indígenas do Brasil (art. 231 e 232, além de outros dispositivos).
Desejamos convidar nossos colegas e alunos e impedir a permanência da “Maldição de Malinche”, agora sob figura metamórfica do Capital, refletindo de modo transdisciplinar sobre os elementos antigos, medievais e contemporâneos do Imaginário Edênico, das Idealizações Românticas, do Direito e da Política que definem e limitam, consagram e mantém subalterno, o estatuto político e simbólicio das populações indígenas não apenas no Brasil, como em toda a América Latina. O convite é um apelo a um exercício presente-passado-presente que pense a questão indígena, desde a “visão do paraíso” da Ilha Brazil e das Leis de Burgos e Valladolid, até os tempos sombrios que vivemos no que se refere à Questão Indígena no Continente. Neste debate, não pode estar ausente a dimensão medieval da Conquista da América.
ST-11 (283660) Perspectivas e limites do saber histórico na sala de aula: relatos de experiências e propostas de reflexão em temáticas diversas (Coordenação de Márcio Henrique Baima Gomes, Carlos Eduardo Penha Everton e ARETUSA BRITO RIBEIRO PENHA EVERTON)
Simpósio temático com a finalidade de discutir, à luz da produção de saberes e sentidos
históricos, as disputas de espaços no Ensino de História a partir de temáticas sensíveis como o
Ensino de História e Cultura Indígena, que ganharam especial relevo a partir da promulgação
da Lei 11.645/08. O campo histórico e historiográfico é, por excelência, palco para um constante
reavaliar. Refletir sobre práticas, métodos, teoria...pensar o devir, nesta seara, traduz-se
inevitavelmente em reavaliar o que está posto. Assim, em um evento que, no geral, abre a
possibilidade de discussão de uma temática relevante, como a Indígena, juntamente com todas
as suas idiossincrasias, apresentamos a proposta de um “ST” com a finalidade de
problematizar questões relacionadas ao ensino de História.
A luta dos povos originários no Brasil inicia-se de forma simultânea ao processo
colonizador e precede em muito à existência do próprio “Movimento Indígena” no país que,
desde as últimas décadas do século passado, de forma dura e árdua defende o direito de
(r)existência dessa população e que, por sua força, de forma análoga ao que ocorreu com os
Coletivos afro, conseguiu transformar essa demarcação de posição em uma paulatina
conquista de espaços que culminou, nos Anos 2000, com o reconhecimento legal (a partir da
promulgação da Lei 11.645/08) da necessidade de que se desse outro lugar (ou “um lugar”!)
aos personagens e histórias ligados a esse elemento étnico fundamental de nossa formação
histórico-cultural-social, a quem, sistematicamente, foram negados espaços sociais,
representação sociopolítica e, porque não dizer, memória e historicidade, com uma série de
silenciamentos e invisibilizações.
A historiografia acerca desses personagens, entretanto, tem uma produção acadêmica
tanto mais antiga que a existência dessa base legal e tem circulado com alguma fluência, pelo
menos, desde a década de 1960 entre os pesquisadores da área, mas vê-se, ainda na
contemporaneidade, uma série de óbices à plena realização da meta de tornar o ensino de
História e Cultura desses sujeitos históricos algo mais efetivo.
Assim, nossa proposta estabelece um canal de discussão que pretende abarcar questões
que se estendem pela produção historiográfica do saber acadêmico, do saber histórico escolar,
dos problemas relacionados ao trabalho com a temática indígena em sala de aula, além de ter
como finalidade a discussão de experiências realizadas de forma exitosa que possam, também,
balizar outras vindouras e, acima disso, demonstrar a existência, também de possibilidades de
avanço nessa perspectiva.
ST-12 (283757) SAÚDE INDÍGENA AO LONGO DOS SÉCULOS: ESTRATÉGIAS DE (RE) EXISTÊNCIAS (Coordenação de Daisy Damasceno Araújo e Caroline Amorim Oliveira)
Desde o processo de invasão do território que hoje se configura o
Brasil, no século XVI, os povos nativos têm travado uma guerra biológica contra
os invasores que aqui aportaram. Epidemias como sarampo, varíola e gripe foram
responsáveis pelo etnocídio de uma diversidade de povos indígenas que aqui
viviam. Historicamente, esses grupos têm traçado estratégias de resistências para
se protegerem do cataclismo biológico a que estão sujeitos, como fugas para as
matas, rituais e guerras; e das situações de vulnerabilidade social a que estão
expostos, decorrentes das relações interétnicas com os não indígenas. Essas doenças
foram utilizadas como armas de guerra extremamente eficazes, dizimando diversas
populações indígenas presentes no território brasileiro (RIBEIRO, 1996;
MONTEIRO, 1994). Assim, a presente proposta tem como objetivo cruzar história
indígena e antropologia da saúde, com foco para pesquisas que se dedicam a
analisar questões referentes à saúde indígena, às epidemias e pandemias que esses
grupos vivenciaram/enfrentaram ao longo dos séculos e, ainda, o contexto
sanitário na atualidade, em virtude da pandemia da Covid-19, que atinge povos
indígenas no Maranhão e em todo o Brasil.
ST-13 (283970) Pesquisas e Ações dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Coordenação de Clecia Assuncao Silva, Herliton Rodrigues Nunes e Vagner Pereira Professor)
O Núcleo de Estudos afro-brasileiros e indígena do Instituto Federal do Maranhão -
NEABI tem desenvolvido pesquisas e ações no tocante aos povos indígenas no
maranhão, principalmente nas regiões de Terras Indígenas, onde existem campis do
IFMA, mas o Núcleo também desenvolve pesquisas e ações em campus que recebem
estudantes indígenas. Esse ST tem como objetivo acolher relatos de pesquisas e ações
desenvolvidas por pesquisadoras e pesquisadores que atuam diretamente no Núcleo
tanto no IFMA, quanto em outras instituições que possuem o NEABI. Com o intuito de
apresentar projetos que visam à inclusão educacional de estudantes indígenas, bem
como os resultados de pesquisas acadêmicas que tem como foco as comunidades
indígenas e suas características: linguísticas, históricas e culturais. Sendo este um meio
de falar de indígenas no meio escolar criando consciência sobre o desvio que a nossa
civilização brasileira fez em direção ao declínio moral (SOUZA, 2012), além de
colaborar com a educação e a pluralidade étnico racial.
ST-14 (283996) História e Cinema (Coordenação de Leide Ana Oliveira Caldas e Andréia de Lima Silva)
Temos como objetivo reunir reflexões e promover o debate sobre metodologias de estudo que combinem análises historiográficas e outras áreas que dialoguem com a linguagem cinematográfica, considerando o produto fílmico em seu potencial como documento em construção para o conhecimento histórico. A produção fílmica configura-se com um espaço fecundo, múltiplo para a pesquisa histórica, levando-se sempre como ponto crucial o contexto histórico e social em que essa realização foi concebida. O audiovisual nas suas várias dimensões carrega em si várias vertentes quando o relacionamos às práticas culturais de cinemas: a realização de filmes, as relações entre exibição e público, a indústria de cinema, o cinema amador como espaço de micro resistências e micro liberdades, cinema e os espaços de ensino-aprendizagem, ou seja o áudio visual e suas funções no processo de invenção e reflexão de práticas sociais. Consequentemente podemos dizer que não existe uma metodologia única para tratar as relações entre cinema e história, logo podemos afirmar a importância de se discutir as diferentes formas pelas quais o cinema pode fomentar o conhecimento histórico. Podemos destacar algumas linhas de perspectiva para pensar o simpósio sem excluir outras: Cinema (como construção narrativa), arquivos e os regimes de historicidade, Pesquisa histórica e análise fílmica e história como representação no cinema. Além de pesquisas relacionadas aos vários tipos de registros histórico-fílmicos:, programas de TV, telenovelas, cinejornal ou seja, um vasto campo de possibilidades além de análises a partir dos meios de comunicação como perspectivas de olhares culturais.
ST-15 (284731) PODER, SOCIEDADE E CULTURA NO MARANHÃO OCIDENTAL (Coordenação de Ítalo Domingos Santirocchi e Dimas dos Reis Ribeiro)
Esse
simpósio tem por objetivo reunir trabalhos de pesquisadores que estudem o
Maranhão ocidental e tratem de questões que envolvam um desses três eixos:
poder, sociedade e cultura. Interessa-nos pesquisas que analisem o funcionamento
das instituições, os debates políticos e religiosos, as hierarquias sociais, a
ocupação do território, as manifestações culturais, entre outros aspectos dessa
sociedade. Serão aceitas pesquisas realizadas com fontes impressas, manuscritas
ou orais que permitem compreender melhor essas sociedades. Trabalhos de
história social, produzida por meio de análise quantitativa e serial, também
serão aceitos pela nossa proposta.
ST-16 (284997) Regimes Ditatoriais em foco: caminho para o entendimento da contemporaneidade? (Coordenação de Leonardo Leal Chaves e Monica Piccolo)
A recente avalanche de governos autointitulados como extrema-direita em distintos países europeus, como Polônia, Itália, Romênia e Hungria, nos Estados Unidos e no Brasil, recoloca no centro das discussões a atuação de regimes ditatoriais, muitas vezes recuperada por líderes desses países. Assim, o entendimento do funcionamento das engrenagens dos Estados autoritários, como a Ditadura Civil-militar no Brasil, o salazarismo português e o nazismo alemão, em suas múltiplas dimensões, pode se constituir em uma importante chave de leitura para os dilemas das sociedades contemporâneas.Assim, serão aceitos neste simpósio pesquisas que tenham como objeto central de investigação os regimes ditatoriais, em suas múltiplas dimensões, nas distintas temporalidades e realidades sociais.
ST 17 - (285345) A escravidão moderna no Atlântico sul: da diáspora africana à inserção dos escravizados na América Portuguesa e no Brasil Império (sécs. XVI ao XIX) (Coordenação de Antônia da Silva Mota, Regina Helena Martins de Faria e Antônia de Castro Andrade)
Este Simpósio Temático visa constituir-se em um espaço de debates para pesquisadores que se dediquem às mais diversas temáticas, relativas ao sistema escravista desenvolvido nessa parte da América, em particular o que teve os africanos para cá trazidos compulsoriamente e seus descendentes escravizados. Pode contemplar: tráfico transatlântico e interprovincial; demografia escrava; sociabilidades dos escravizados; escravidão africana e economia; formas de resistência à escravidão; religiões de matriz africana; os libertos, dentre outros temas.
ST 18 - (285349) História das Religiões e das Religiosidades (Coordenação de Joelma Santos da Silva e Lyndon de Araújo Santos)
Este Simpósio Temático tem como objetivo reunir trabalhos que abordem, tanto
questões teóricas e metodológicas, como debater pesquisas de diferentes
temporalidades, religiões e perspectivas históricas e sociológicas sobre os seguintes
eixos temáticos: 1. História das religiões e das Religiosidades, história comparada das
religiões, história de instituições e confissões religiosas, história das teologias e da
construção de crenças; 2. Religião, gênero e política; 3. Missionarismo, colonialismo e
cristianização; 4. Os intelectuais, as mídias, os diálogos inter-religiosos; 5. Estado laico,
fundamentalismos, intolerâncias e democracia; 6. Identidades, práticas, devoções e
discursos religiosos nas sociedades modernas, pluralistas, cristãs, não cristãs e
multiculturais.
ST 19 - (285357) Ensino de História, diversidade e interculturalidade: possibilidades teórico-metodológicas (Coordenação de Renata Carvalho Silva e Roberta Lobão Carvalho)
Quais metodologias devem ser
aplicadas ao ensino de História no século XXI? Quais temáticas devem ser abordadas?
Como uma educação voltada para a diversidade deve ser
pensada e praticada no ensino de História? Essas e
muitas outras questões nos são colocadas quando pensamos nas perspectivas para o ensino de História na contemporaneidade. Uma vez que hoje a escola é compreendida como
espaço privilegiado para o diálogo entre culturas e, por extensão, de disputas
dialógicas quanto à inserção da diferença cultural em seu espaço.
Debater sobre isso vem se tornando, cada vez mais, imprescindível.
O reconhecimento
dos estudos culturais como elementos fundamentais
para pensarmos as Ciências Humanas e Sociais, faz a relação entre
cultura e espaço escolar cada vez mais presente, principalmente, a partir do redimensionamento da importância do simbólico para a
articulação das ações humanas, o que faz com que o conceito de cultura se
afaste diametralmente do seu sentido erudito, relacionado às condicionantes da existência material das sociedades.
Por isso, destacamos a necessidade de repensar a aplicabilidade dos estudos
culturais à dimensão do fazer educacional,
uma vez que, como afirma Candau (2008), sendo a escola um espaço de dimensionamento
e configuração do social, esta também deve ser
pensada a partir das múltiplas matrizes culturais, uma vez que a forma de lidar com a diferença nas diversas instâncias
reguladoras da sociedade será regida pelos
diferentes modelos de orientação do que a mesma identifica enquanto
multicultural, ou seja, das diferentes matrizes que operam conceitos e
definições específicas.
Tais diferenças se darão, dessa forma, em termos das múltiplas abordagens multiculturais: em termos assimilacionista, visando a integração dos padrões divergentes ao modelo cultural hegemônico; diferencialista ou monoculturalismo plural, onde ao invés do silenciamento ou integração se tem como objetivo um reconhecimento da importância dos espaços específicos para as múltiplas diferenças; e por último o modelo interativo, também reconhecido como modelo intercultural, que tem não só no reconhecimento da diferença, mas igualmente no enfoque ao diálogo e valorização da convivência entre as diversas matrizes culturais, em igualdade de direitos e na construção de projetos mútuos de convivência harmônica e inclusiva, sua premissa básica (CANDAU, 2008, p. 21-23). Nesse contexto, propomos o referido simpósio temático como espaço de diálogo e troca de experiências teórico-metodológicas acerca das diferentes pesquisas e relatos de experiências na efetivação de uma prática intercultural no ensino de História e de sua articulação com outros campos e saberes. São convidados a inscreverem-se neste Simpósio Temático, pesquisas que analisem o ensino de História a partir de uma perspectiva dialógica e intercultural, sejam elas étnico-raciais, de gênero, religião, dentre outros. Quer tenham uma abordagem documental, gráfica, artística, bibliográfica, performática e/ou literária. Buscamos, assim, contribuir para uma prática educacional menos focada em um modelo hegemônico excludente e mais aberta à interação e convivência das diferentes experiências históricas, sociais e culturais de modo a ampliar os espaços de o entendimento do processo de construção dos sujeitos.
ST 20 - (285363) Fronteiras, territórios e circulações nas sociedades coloniais americanas (Coordenação de Alírio Carvalho Cardoso e Carlos Augusto de Castro Bastos)
Este simpósio debaterá pesquisas sobre políticas de defesa territorial e dinâmicas de
circulação de pessoas, mercadorias e ideias em espaços fronteiriços americanos do século
XVI ao XVIII, atentando para as diferentes noções de espacialidade manejadas por
sociedades ameríndias, afrodescendentes e euroamericanas. Serão valorizadas questões
como: a incorporação de territórios ultramarinos aos conjuntos dos impérios coloniais,
disputas sobre rotas e espaços, contatos, confrontos e negociações entre europeus e
populações não-europeias, fluxos econômicos legais e ilegais, as circulações culturais,
naturais e de experiências políticas, bem como a produção do conhecimento científico sobre
espaços de fronteira. A proposta deste simpósio contempla ainda estudos que abordam as
dinâmicas transimperiais, envolvendo diferentes possessões europeias, assim como o
estudo das fronteiras a partir de referenciais e problemas discutidos pela História Global.
ST 21 - (285470) OS CORPOS E AS MARCAÇÕES DE PODER: questões de gênero e formas de pensar sobre feminilidades e masculinidades (Coordenação de JAKSON DOS SANTOS RIBEIRO e Valdenia Menegon)
As marcações sobre os corpos femininos e masculinos à luz das
experiências históricas, são demarcadas por iluminadores culturais que levam em
consideração visões heterossexuais, políticas, religiosas ocidentalizadas, que conduziram
a atribuir e definir a funcionalidade desses corpos, como também orientará
dentro das relações de gênero, a forma e os sentidos com que estes corpos
deverão se portar diante da sociedade, impondo lugares específicos a partir da
anatomia física. Nesse viés, brotaram e frutificam formas de agressões que não
denotam apenas uma violência contra os corpos femininos, mas também dos corpos
masculinos, já que o patriarcado pode atingir homens, de modo especial, os
negros, que, em suas mais diversas experiências são alvos de violências que
germinam a partir do padrão de gênero da branquitude que orienta mulheres e
homens. Assim, a proposta deste grupo de trabalho é articular reflexões que nos
apontem para pensar as dimensões das questões de gênero dentro de contextos
locais e internacionais, construindo um diálogo sobre as diversas formas de
pensar as questões que são estabelecidas à luz das marcações de gênero e os
sentidos para entender a construção de feminilidades e masculinidades e suas
relações com o poder. Desse modo é relevante apontar que os marcadores sociais
de diferença se tornam nesses caminhos de reflexões entre como o ocidente
percebe corpos de lá e corpos de cá do Atlântico. Assim, o grupo de trabalho
pretende compartilhar questões atinentes à organização das mulheres enquanto
sujeitos, os marcadores sociais de gênero, construção social de masculinidades
e feminilidades. Procura-se ainda discutir os marcadores que usam as diferenças
para a produção de discursos e estereótipos que (des)qualificaram e
(des)qualificam grupos de indivíduos. As pesquisas devem analisar gênero,
abordagens, representações, trajetórias, redes e diversidades, a partir de
diálogos e trocas de experiências tanto no campo dos estudos de gênero quanto
em áreas afins no intuito de fortalecer o debate com outras disciplinas.
ST 22 - (285510) ESTUDOS DE GÊNERO: TRAJETÓRIAS E RESISTÊNCIAS PLURAIS (Coordenação de Elizabeth Sousa Abrantes e Marize Helena de Campos)
O conceito de gênero possui uma centralidade nos estudos contemporâneos
no campo das ciências humanas e sociais, na compreensão das relações sociais entre os
sexos. O presente Simpósio Temático tem por objetivo dar visibilidade às pesquisas
com enfoque nas relações de gênero, problematizando as múltiplas experiências dos
sujeitos históricos, em espaços e tempos diversos, por meio de abordagens
interseccionais que articulam o conceito de gênero com outras categorias como raça,
classe ou etnia. A proposta visa discutir as dimensões femininas e masculinas nas
estruturas de poder, com destaque para as trajetórias e resistências plurais, sendo este
simpósio um espaço para o debate de diversas temáticas, a exemplo dos estudos sobre
as identidades (feminilidades e masculinidades), sexualidades, subjetividades,
conjugalidades, desigualdades, feminismos, violência de gênero, relações de poder,
entre outros que utilizem o gênero como categoria de análise relacional. O campo dos estudos de gênero
no Brasil vem crescendo desde a década de 1990, com diversas revistas acadêmicas
especializadas nessa temática, publicações e congressos que possibilitam o intercâmbio
das pesquisas e fomentam novos estudos. O simpósio temático sobre estudos de gênero
visa contribuir com esses debates, com destaque para as pesquisas no âmbito da
historiografia maranhense.
MINICURSO-01 (278193) Oficina de técnicas e métodos em História Econômica
(Coordenação de Luiz Eduardo Simões de Souza)
MINICURSO-02 (278235) Minicurso Povos Indígenas em Quadrinhos: Uma perspectiva histórica
(Coordenação de Márcio dos Santos Rodrigues)
MINICURSO-03 (283582) Ensino de História e Culturas indígenas
(Coordenação de DIEGO FERNANDO SILVA RABELO)
MINICURSO-04 (283879) Ficção combina com História?: uso de narrativas ficcionais como recurso pedagógico para o ensino de História
( Coordenação de Raimundo Inacio Souza Araújo)
MINICURSO-05 ( 285039) Transição Política luso-brasileira em Perspectiva Comparada
( Coordenação de Leonardo Leal Chaves)
MINICURSO-06 (285612) O Papel das Mulheres nos quadrinhos: da parceira Romântica à super-heroína
( Coordenação de Nila Michele Bastos Santos)
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Prof. Ms. Clécia Assunção Silva (IFMA-Alcântara)
Prof. Dra. Elizabeth Sousa Abrantes (PPGHIST-UEMA)
Prof. Dr. Ítalo Domingos Santirocchi (LCH-UFMA Pinheiro e PPGHis-UFMA)
Prof. Dra. Joelma Santos da Silva (IFMA-Pinheiro) - coordenadora da comissão
Prof. Dr. Luiz Eduardo Simões de Souza (PPGDSE-UFMA)
Prof. Ms. Márcio Henrique Baima Gomes (SEDUC/Doutorando PPGHIST-UEMA)
Prof. Dra. Soraia Sales Dornelles (Dehis/PPGHis-UFMA)
Prof. Dr. Victor de Oliveira Pinto Coelho (PPGHis-UFMA)
1. Após a confirmação do pagamento, sua área do participante
habilitará a opção "Submissões".
2. Na aba "Submissões". Clique primeiro em “Regras
de submissão” leia as regras e adapte o trabalho.
3. Clique em “Submeter”
3.1. Escolha a modalidade
3.2.
Selecione a área temática, no caso o simpósio que
deseja participar
3.3.
Coloque o título de seu trabalho
3.4.
Anexe seu texto. OBS: vc deverá anexar o texto duas
vezes. A primeira vez como Trabalho não identificado para
assegurar a integridade da avaliação, este arquivo NÃO deverá
revelar a identidade dos autores, coautores, orientadores e afins,
garantindo assim a integridade e imparcialidade do processo de avaliação. Caso
haja qualquer forma de identificação o trabalho será automaticamente
desclassificado. A segunda vez como Trabalho identificado: Você
deverá anexar o mesmo trabalho, desta vez com a identificação de todos os
autores. Se aprovado, este trabalho será utilizado na publicação dos anais do
evento após validado.
3.5.
Confira o nome do Autor e se houver adicione os
coautores. Marque os apresentadores
4. Clique em
Submeter e pronto.
5. Aguarde a
carta de aceite em seu e-mail.
As inscrições e submissões para ST encerram no dia 06/10/2020.
Esperamos vocês!
Os STs são espaços para a apresentação e discussão de pesquisas
concluídas ou em processo de realização sobre um mesmo tema.
O proponente deve ter ao menos a graduação em andamento, à exceção do ST – “Pesquisas e Ações dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas”, que poderá receber propostas de alunos que estão cursando ou concluíram o Ensino Médio.
Cada inscrito poderá apresentar até 2 trabalhos, em 2 diferentes Simpósios Temáticos.
Caso não seja aceito no primeiro, a comunicação poderá ser submetida à avaliação de outro simpósio, a organização entrará em contato com o participante perguntando se deseja ou não participar do outro ST.
O inscrito deve enviar um documento com o título e o resumo expandido (título: até 200 caracteres / resumo: entre 2.200 e 2.800 caracteres - com espaço) de sua apresentação.
Na inscrição, não utilize caixa alta no texto do resumo, apenas na autoria.
Os apresentadores de trabalho associados deverão estar em dia com a anuidade de 2020.
No caso de serem 2 autores (coautoria), cada um deve fazer a inscrição individualmente no sistema.
Avaliação das propostas de apresentação de trabalho:
A avaliação, o aceite ou a eliminação de trabalhos são da responsabilidade dos coordenadores de cada Simpósio Temático.
Observações gerais:
Caso o Simpósio Temático seja cancelado, em razão de não atingir o número mínimo de 05 participantes, os inscritos terão seus trabalhos avaliados (e sujeitos à aprovação ou à eliminação) de outros ST’s. A organização entrará em contato com o participante perguntando se deseja ou não participar do novo ST.
Não haverá devolução do valor de inscrição, caso o trabalho não seja aceito em nenhum ST. O inscrito poderá usar o valor pago na inscrição para participar na modalidade de ouvinte, para o que receberá o respectivo certificado.
Prof. Dr. Victor de Oliveira Pinto Coelho (PPGHis-UFMA) - Coordenador
Prof.ª Ms. Clécia Assunção Silva (NEABI-IFMA/Alcântara)
Prof.ª Dra. Elizabeth Sousa Abrantes (PPGHIST-UEMA)
Prof.ª Dra. Joelma Santos da Silva (NEABI-IFMA/Pinheiro)
Prof.ª Kelly dos Santos Araújo (mestranda em História-UFMA)
Prof.ª Ma. Leide Ana Oliveira Caldas (NEABI-IFMA/Coelho Neto)
Prof. Dr. Luiz Eduardo Simões de Souza (PPGDSE - GEEPHE - UFMA)
Prof. Ms. Márcio Henrique Baima Gomes (SEDUC/Doutorando PPGHIST-UEMA)
Prof.ª Ma. Nila Michele Bastos Santos (NEABI – IFMA/Pedreiras)
Prof. Dr. Raimundo Inácio Souza Araújo (COLUN)
Prof. Dr. Thiago Lima dos Santos (COLUN)
Prof.ª Kelly dos Santos Araújo (mestranda em História-UFMA)
a eleição ocorrerá no dia 05/11/2020, durante o XII Encontro Regional
De acordo com o § 2º do art. 29,
do Estatuto da Associação Nacional de História — ANPUH — Núcleo Regional do Maranhão,
a Comissão Eleitoral composta pelos sócios, Elizabeth Sousa Abrantes (UEMA), Thiago Lima dos Santos (COLUN/UFMA)
e Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus (Doutorando/PPGHIS-UFMA), apresenta as
normas regimentais que deverão vigorar no processo eleitoral da Diretoria e da
Comissão Fiscal da entidade para o biênio de 2020–2022.
CLÁUSULA 2ª - A Comissão Fiscal, com mandato de 02 (dois) anos, é composta por 3 (três) membros titulares e 1 (um) suplente.
CLÁUSULA 3ª - Podem votar e ser votados todos os associados quites com a anuidade de 2020.
CLÁUSULA 4ª - A lista dos sócios quites, com contatos atualizados (e-mail e telefone), estará à disposição das chapas concorrentes e poderá ser solicitada por meio eletrônico à secretaria geral da ANPUH-MA através do e-mail anpuhma2020@gmail.com.
CLÁUSULA 5ª - O processo de escolha da nova diretoria do Núcleo da ANPUH-MA será realizado no dia 05 de novembro de 2020, das 08:00 às 20:00 horas, de maneira online, no site da ANPUH nacional.
§ Único – O voto será pessoal, direto e secreto, não se admitindo voto cumulativo.
CLÁUSULA 6ª - Será considerada eleita a chapa que obtiver maioria simples dos votos válidos.
CLÁUSULA 7ª - As chapas concorrentes devem fazer sua inscrição junto à Comissão Eleitoral da ANPUH-MA até as 23:59 h do dia 15 de outubro de 2020, nos seguintes termos:
§ 1º - O registro de chapa para a Diretoria e de candidatos à Comissão Fiscal deverá ser feito por meio de requerimento, acompanhado de anuência dos candidatos, por escrito, através do endereço eletrônico anpuhma2020@gmail.com, com o assunto "Inscrição de chapa para o processo eleitoral 2020".
§ 2º - Cada chapa para a Diretoria deverá ser completa, indicando candidatos em número igual às vagas a serem preenchidas.
§ 3º - As candidaturas à Comissão
Fiscal serão individuais;
CLÁUSULA 8ª -
A Comissão Eleitoral fará, por e-mail, a divulgação junto aos associados das
chapas inscritas e das candidaturas individuais à Comissão Fiscal.
CLÁUSULA 9ª - No processo de votação, cada sócio votante escolherá a chapa de sua preferência e votará em até três nomes para a composição da Comissão Fiscal.
CLÁUSULA 10ª - Serão considerados eleitos à Comissão Fiscal os três candidatos mais votados.
CLÁUSULA 11ª - A apuração, com
resultado consignado em Ata e amplamente divulgado entre os associados, será
realizada no dia 06 de novembro de 2020, logo após a eleição, e os eleitos
serão proclamados em seguida.
Cláusula 13ª - A homologação da
Ata ocorrerá em Assembleia Geral da ANPUH-MA, a ser realizada no dia 06 de
novembro de 2020, durante o XII Encontro Regional da ANPUH-MA.
Cláusula 14ª - Os membros eleitos da Diretoria Executiva e da Comissão Fiscal da ANPUH-MA, tomarão posse na sessão de encerramento do XII Encontro Regional da ANPUH-MA, no dia 06 de novembro de 2020.
Cláusula 15ª - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Eleitoral.
São Luís (MA), 05 de
outubro de 2020.
A Comissão Eleitoral
ANPUH-MA
Elizabeth Sousa
Abrantes (Presidente da Comissão)
Thiago Lima dos Santos
Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus
DATA |
ATIVIDADE |
23/09/2020 |
Designação da Comissão Eleitoral
|
03/10/2020 |
Divulgação do edital do Regimento
Eleitoral |
05/10/2020 |
Abertura do prazo para
inscrição das chapas |
15/10/2020 |
Data-limite para inscrição das
chapas |
19/10/2020 |
Data-limite para julgamento de
recursos e impugnações contra chapas concorrentes |
20/10/2020 |
Divulgação da lista após prazo
de recurso e impugnação |
20/10/2020 |
Data-limite para divulgação da
lista de votantes |
05/11/2020 |
Realização da eleição, apuração
dos votos e elaboração da Ata |
06/11/2020 |
Posse da nova diretoria da
ANPUH-MA na Assembleia Geral |
CARGO:
|
DIRETOR(A)
|
NOME:
|
|
E-MAIL:
|
|
TELEFONE:
|
|
INSTITUIÇÃO:
|
|
ANUÊNCIA
(ASSINATURA):
|
|
CARGO:
|
VICE-DIRETOR(A)
|
NOME:
|
|
E-MAIL:
|
|
TELEFONE:
|
|
INSTITUIÇÃO:
|
|
ANUÊNCIA
(ASSINATURA):
|
|
CARGO:
|
SECRETÁRIO(A)-GERAL
|
NOME:
|
|
E-MAIL:
|
|
TELEFONE:
|
|
INSTITUIÇÃO:
|
|
ANUÊNCIA
(ASSINATURA):
|
|
CARGO:
|
PRIMEIRO
(A) -SECRETÁRIO (A)
|
NOME:
|
|
E-MAIL:
|
|
TELEFONE:
|
|
INSTITUIÇÃO:
|
|
ANUÊNCIA
(ASSINATURA):
|
|
CARGO:
|
TESOUREIRO
(A)
|
NOME:
|
|
E-MAIL:
|
|
TELEFONE:
|
|
INSTITUIÇÃO:
|
|
ANUÊNCIA
(ASSINATURA):
|
|
CARGO:
|
PRIMEIRO
(A)-TESOUREIRO (A)
|
NOME:
|
|
E-MAIL:
|
|
TELEFONE:
|
|
INSTITUIÇÃO:
|
|
ANUÊNCIA
(ASSINATURA):
|
|
Nesses termos,
pedimos deferimento.
Local
________________, ______ de __________ de 2020.
Para uso da
Comissão Eleitoral: |
|||
Recebido em: |
|
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Despacho da Comissão: |
|
||
|
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Assinaturas: |
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|
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CARGO:
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COMISSÃO
FISCAL
|
NOME:
|
|
E-MAIL:
|
|
TELEFONE:
|
|
INSTITUIÇÃO:
|
|
ASSINATURA:
|
|
Nesses Termos,
pedimos deferimento.
Local
________________, ______ de __________ de 2020.
Para uso da
Comissão Eleitoral: |
|||
Recebido em: |
|
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Despacho da Comissão: |
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||
|
|||
Assinaturas: |
|
||
|
|||
|
|||
|
Podem se associar historiadores, as pessoas graduadas em História, ou em cursos que tenham área de concentração em História, Mestrandos, Doutorandos, Professores Universitários e de Ensino Fundamental e Médio, pessoas que tenham publicado trabalhos em qualquer ramo da História, ou que atuem em áreas afins a ela, desde que recomendadas por uma Seção Estadual e referendadas pela Diretoria Nacional da Associação
O associado recebe informativos que o deixarão
sempre atualizado em relação a eventos acadêmicos, lançamentos de livros e
revistas, além de obter descontos para associados em todos os eventos da ANPUH
(nacionais e regionais).
Valor integral - R$270,00 -
Estudante de pós-graduação (mestrando(a)/
doutorando(a) - R$90,00
Professor de Ensino Fundamental e Médio - R$90,00
Os valores correspondem a uma anuidade e o pagamento também pode ser realizado por cartão de crédito, via Paypal, o que proporciona ao associado a opção de parcelar o pagamento e quitar as anuidades mesmo estando fora do Brasil. Para ter esta opção é necessário abrir uma conta no Paypal
É possível solicitar, a qualquer momento, o desligamento da Associação. Para fazer isso, basta entrar na área de Associado e clicar em "desfiliar-se do sistema". Lembramos, no entanto, que aquele que posteriormente solicita a refiliação deve pagar, além da anuidade, uma taxa de refiliação de R$45,00 no caso de pós-graduandos e professores do EF/EM e de R$100,00 no caso da categoria "professor/pesquisador".
São desfiliados todos aqueles
que deixam de pagar duas ou mais anuidades. Para refiliar-se, proceda como se fosse filiar-se pela primeira vez. O
formulário de filiação já estará pré-preenchido com suas informações antigas.
Atualize suas informações, anexe os comprovantes necessários e aguarde a
aprovação de seu pedido. Lembramos que, além da anuidade, é necessário
pagar uma taxa de refiliação de R$45,00 no caso de pós-graduandos e professores
do EF/EM e de R$100,00 no caso da categoria "professor/pesquisador".
Retirado do site da Associação Nacional de História.
Confira mais informações no site da ANPUH
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