TENDÊNCIA TEMPORAL DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL DE 2016 A 2020 UM ESTUDO ECOLÓGICO

Publicado em 20/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1133-4

Título do Trabalho
TENDÊNCIA TEMPORAL DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL DE 2016 A 2020 UM ESTUDO ECOLÓGICO
Autores
  • Lucas Gabriel Leonardi
  • Bruno Cesar Silva
  • Ivana Araujo
Modalidade
Iniciação Científica - BOLSISTA DO PROBIC/UNIFENAS
Área temática
Medicina
Data de Publicação
20/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxiii-seminario-iniciacao-cientifica-xix-simposio-pesquisa-unifenas/992749-tendencia-temporal-da-sifilis-congenita-no-brasil-de-2016-a-2020-um-estudo-ecologico
ISBN
978-65-272-1133-4
Palavras-Chave
Sífilis Congênita, Incidência, Tendência Temporal.
Resumo
Introdução: A sífilis congênita (SC) é uma doença com amplo espectro clínico, manifestando-se desde formas assintomáticas até graves, como sepse, aborto e morte neonatal. A prevenção da transmissão vertical é simples e acessível, detectada por teste rápido durante o pré-natal e tratada com benzilpenicilina benzatina. O número de casos de SC quase duplicou entre os anos de 2010 e 2015. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estabeleceu como meta uma taxa de incidência inferior a 0,5 caso por 1000 nascidos vivos. Objetivos: Calcular a taxa de incidência de SC a cada ano da série histórica; Determinar a variação percentual anual média (AAPC) de variáveis epidemiológicas relacionadas com a SC na série histórica; Verificar a significância estatística na tendência das variáveis epidemiológicas. Material e Métodos: A coleta de dados foi realizada nas bases SINAN e SINASC do DATASUS. A taxa de incidência de SC foi calculada pelo produto do quociente entre novos casos da doença e o número de nascidos vivos no mesmo período por 1000, segundo as variáveis: Unidade da Federação (UF) de residência, faixa etária infantil, sexo biológico infantil, faixa etária materna, escolaridade materna, realização de pré-natal e momento do diagnóstico de sífilis gestacional. As tendências temporais foram determinadas a partir de um modelo de regressão ponto a ponto baseado na permutação de Monte Carlo com transformação logarítmica. Foi estimada a AAPC de cada variável, bem como os intervalos de confiança a 95% dessas medidas. Resultados: Rio de Janeiro (22,63), Sergipe (17,59) e Pernambuco (13,87) foram as UF com as maiores taxas de incidência de SC, ao passo que o Brasil apresentou uma incidência média de 8,34. A tendência das taxas de incidência foi crescente no Brasil em todas as UF na série temporal em estudo, sendo significativa (p<0,05) em todas elas, exceto Amapá, Paraíba e Roraima. Houve maior taxa de incidência na faixa etária infantil de 0 a 6 dias (7,69), etnia parda (7,61), sexo feminino (8,28), faixa etária materna de 15 a 19 anos (13,49) e escolaridade materna de anos iniciais do Ensino Fundamental incompletos (18,12), embora se tenha observado um crescimento significativo em todos os grupos de cada uma dessas variáveis, exceto nas etnias preta e indígena. Houve um crescimento significativo da realização de pré-natal, ao passo que houve um decrescimento significativo na não realização. Ocorreu um crescimento significativo do diagnóstico durante o pré-natal, enquanto se percebeu um decrescimento significativo do diagnóstico durante e após o parto. Conclusão: A taxa de incidência de SC no Brasil entre 2016 e 2020 extrapolou a meta da OPAS em todas as variáveis estudadas. Quase a totalidade dos grupos estudados apresentaram tendência crescente, dos quais a maior parte se mostrou estatisticamente significativo. Esses achados denotam um cenário crítico da doença no Brasil, que demanda um fortalecimento da pesquisa científica e políticas de saúde pública na área. Palavras-chave: Sífilis Congênita; Incidência; Tendência Temporal. Fomento: PROBIC/UNIFENAS.
Título do Evento
XXIII Seminário de Iniciação Científica e XIX Simpósio de Pesquisa da UNIFENAS
Cidade do Evento
Alfenas
Título dos Anais do Evento
Anais do XXIII Seminário de Iniciação Científica e XIX Simpósio de Pesquisa da Unifenas
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LEONARDI, Lucas Gabriel; SILVA, Bruno Cesar; ARAUJO, Ivana. TENDÊNCIA TEMPORAL DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL DE 2016 A 2020 UM ESTUDO ECOLÓGICO.. In: Anais do XXIII Seminário de Iniciação Científica e XIX Simpósio de Pesquisa da Unifenas. Anais...Alfenas(MG) UNIFENAS, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxiii-seminario-iniciacao-cientifica-xix-simposio-pesquisa-unifenas/992749-TENDENCIA-TEMPORAL-DA-SIFILIS-CONGENITA-NO-BRASIL-DE-2016-A-2020-UM-ESTUDO-ECOLOGICO. Acesso em: 07/12/2025

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