MATELEA AUBL. (APOCYNACEAE JUSS., ASCLEPIADOIDEAE R.BR.) NO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL

Publicado em 25/04/2022 - ISBN: 978-65-5941-648-6

Título do Trabalho
MATELEA AUBL. (APOCYNACEAE JUSS., ASCLEPIADOIDEAE R.BR.) NO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL
Autores
  • Flávio Antônio Zagotta Vital
  • Thales Silva Coutinho
Modalidade
Apresentação de Trabalhos
Área temática
Ambiental
Data de Publicação
25/04/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xvcaeb/441664-matelea-aubl-(apocynaceae-juss-asclepiadoideae-rbr)-no-estado-de-minas-gerais-brasil
ISBN
978-65-5941-648-6
Palavras-Chave
Clado MOOG; Gonolobinae; Trepadeiras
Resumo
O “Clado MOOG”, é composto pelas subtribos Metastelmatinae, Orthosiinae Oxypetalinae e Gonolobinae, e englobam 80% das Asclepiadoideae (Apocynaceae) neotropicais. Matelea (Gonolobinae) apresenta cerca de 225 espécies distribuídas do sul dos Estados Unidos à América do Sul, sendo esta última um centro de origem secundário do gênero. No Brasil 39 espécies do gênero são atualmente aceitas, e morfologicamente podem ser reconhecidas por serem trepadeiras herbáceas ou lenhosas, com coléteres presentes na lâmina foliar e na base da face interna das sépalas, e um ginostégio de ápice truncado. Minas Gerais, principalmente a Cadeia do Espinhaço, é relatado como local de elevado endemismo e o segundo, nacionalmente, em diversidade específica de Matelea. Portanto, este trabalho tem por objetivo relatar a diversidade taxonômica de Matelea para Minas Gerais, contribuindo com os estudos de florística do “Clado MOOG”, e a difusão de plataformas de estudo de diversidade vegetal. Este levantamento foi realizado mediante a consulta de registros das plataformas SpeciesLink e Flora do Brasil, sendo avaliados diversidade específica, locais de coleta e coleções botânicas. Foram encontrados registros em 13 herbários: BHCB, CESJ, ESA, HUEFS, MBM, MCCA, MOBOT, OUPR, R, SP, SPF, UB e UEC, com BHCB, aquele com maior número de registros. Matelea está representada por nove espécies: M. capillacea, M. denticulata, M. glaziovii, M. lanosa, M. ligustrina, M. orthosioides, M. pedalis, M. purpurea e M. refracta. Além disso, existem sete indivíduos identificados apenas ao nível de gênero. Matelea ligustrina e M. refracta são espécies endêmicas de Minas Gerais, com apenas um espécime para ambas depositadas no MOBOT e R, respectivamente. Matelea pedalis foi a espécie com maior número de registros para o Estado, sendo endêmica do Brasil. Os registros mostram a ocorrência de M. maritima e M. nigra, porém, estes nomes foram sinonimizados com nome atual Ibatia maritima e Ibatia nigra, respectivamente, sugerindo a atualização do banco de dados da plataforma SpeciesLink. As regiões centro e norte do Estado foram as regiões com maior volume de coleta. Concluímos que Minas Gerais abriga um quarto da diversidade de Matelea do Brasil, sugerindo que este Estado seja importante para o estudo deste grupo. Além disso, o gênero apresenta um histórico nomenclatural em constante alteração, sugerindo estudos complementares para retificação dos táxons.
Título do Evento
XV CAEB
Título dos Anais do Evento
Anais do XV Congresso Aberto aos Estudantes de Biologia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VITAL, Flávio Antônio Zagotta; COUTINHO, Thales Silva. MATELEA AUBL. (APOCYNACEAE JUSS., ASCLEPIADOIDEAE R.BR.) NO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL.. In: Anais do XV Congresso Aberto aos Estudantes de Biologia. Anais...Campinas(SP) UNICAMP, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/XVCAEB/441664-MATELEA-AUBL-(APOCYNACEAE-JUSS-ASCLEPIADOIDEAE-RBR)-NO-ESTADO-DE-MINAS-GERAIS-BRASIL. Acesso em: 05/08/2025

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