UMA PEDAGOGIA DECOLONIAL PARA O ENSINO DE CERÂMICA, NA LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

Publicado em 21/06/2022 - ISSN: 2179-8389

Título do Trabalho
UMA PEDAGOGIA DECOLONIAL PARA O ENSINO DE CERÂMICA, NA LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
Autores
  • Priscila Leonel de Medeiros Pereira
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
GT - Desobedecer à cishereronormatividade e enegrecer as pedagógicas por uma educação transgressora e insurgente (Linha 1: Formação Docente)
Data de Publicação
21/06/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xseminarioeduca/433170-uma-pedagogia-decolonial-para-o-ensino-de-ceramica-na-licenciatura-em-artes-visuais
ISSN
2179-8389
Palavras-Chave
cerâmica, formação docente, artes, decolonial
Resumo
UMA PEDAGOGIA DECOLONIAL PARA O ENSINO DE CERÂMICA, NA LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS A DECOLONIAL PEDAGOGY FOR THE TEACHING OF CERAMICS, IN THE DEGREE IN VISUAL ARTS UNA PEDAGOGÍA DECOLONIAL PARA LA ENSEÑANZA DE LA CERÁMICA, EN EL GRADO DE ARTES VISUALES Priscila Leonel Tema Este artigo é parte do meu projeto de pesquisa para o pós-doutoramento, no qual pretendo discutir os processos pedagógicos universitários na formação de professores de Artes. As práticas que serão estudadas partem do ensino da disciplina de cerâmica para graduação em Artes Visuais, na FAAC-UNESP, de 2019 a 2021, no qual proponho um ensino com olhar decolonial e antirracista. Parte desta experiência se deu no ensino presencial, nos ateliês da Universidade, das Instituições e outra parte se deu no ensino online, através do Google Meet. Ao longo dessa jornada educativa, ao observar os alunos em sua relação com a materialidade da argila fui percebendo muitos preconceitos e fetiches sobre os tipos estéticos da cerâmica e o que a cerâmica deveria ser. Alguns alunos, no início da disciplina, muitas vezes banalizavam ou desqualificavam a cerâmica e esse trabalho precisava ser de mostrar o valor ancestral da argila, assim como promover conexões dessa prática com culturas indígenas e quilombolas, com forte questão ritualística e de identidade. Foi possível também mediar e acompanhar suas descobertas e transformações de postura frente a potência da ancestralidade que a argila carrega. Tornando-se evidente que era possível construir uma educação, a partir de outros paradigmas para cerâmica, diferentes do que eu mesma havia encontrado ao longo das minhas vivências com essa linguagem, tanto na Universidade, como em ateliês de cerâmica. O meio ceramista em São Paulo possui ligações muito fortes com a queima de alta temperatura e com esmaltes vidrados. Uma tradição de fazer cerâmica muito ligada a ancestralidade europeia, norte-americana e japonesa. Sem falar no fetiche que se cria sobre a porcelana, um tipo de argila branca (com qualidades específicas em sua composição), que só queima em alta, mas que é rara em solo brasileira. Objeto de estudo Observando as referências ofertadas, como modelo ideal de produção da cerâmica, tanto dentro do mundo acadêmico da universidade, como nos ateliês de arte, desde a escolha da argila, forma de modelagem, acabamento, cores dos esmaltes e tipos de queima, começo a me questionar: quem controla as estruturas de validação do conhecimento ocidental, quais os temas estão no centro e quais temas estão destinados a margem do conhecimento e quais os paradigmas e epistemologias que tem sido reproduzido tanto nos conteúdos como nos formatos de ensino da cerâmica? É possível verificar uma invisibilização ou menosprezo dos sobre conhecimentos ancestrais, tanto indígenas, como africanos. “[...] Monoepistemologia - que sustenta os epistemicídios - pois é a ideologia hegemônica eurocentrada que continua prevalecendo nos espaços sociais institucionalizados, como escolas e universidades”. (SUZUKI, 2019, p.274) O ensino da cerâmica pode encontrar diversos caminhos para alcançar o aluno, podendo ser excludente ou abraçando as diversas ancestralidades que deram origem a esta prática. Esta segunda opção, que valoriza as múltiplas formas de produção cerâmica, também acolhe a diversidade de alunes, promovendo uma interculturalidade. Cabe ressaltar que temos no Brasil uma forte tradição indígena na cerâmica e que os povos africanos, que vieram escravizados, também traziam o seu saber fazer com o barro, porém pouco sabemos dessas práticas, poucos nos referenciamos nelas e mais do que isso quando o meio cerâmico se refere a ela, coloca sempre em um patamar abaixo, hierarquizando o conhecimento. A cerâmica indígena é vista como muito simples ou baixa qualidade, tanto pelo tipo de queima, como pelo tipo de argila, que é a terracota, um tipo de terra com grande teor de ferro e que é abundante em nosso país. Dentro da universidade costuma-se criar um paradigma do que é uma “boa cerâmica”, e novamente o ensino colonialista vai ganhando força. Segundo Bernardino Costa (2016) o colonizador se identifica como o centro do mundo (eurocentrismo) e o “outro” colonizado sempre assumiria o lugar inferior, assim como seus conhecimentos, cultura, religião, cor ou qualquer outra forma de identidade. Essa reprodução de discursos hierárquicos se perpetua em nossas universidades que muitas vezes ainda trabalham com recortes específicos de história da arte, a partir do Belo, construído pelo outro. Esta repetição de hierarquias artísticas se dá nas diversas linguagens artísticas, tanto em disciplinas teóricas quando se apresenta sempre pesquisadores brancos e europeus ou norte americanos ou artistas principalmente homens e brancos, nossas referencias de arte ainda são Europa e Estados Unidos. Nas disciplinas práticas não tem sido diferente, o ensino de gravura, pintura ou cerâmica por exemplo ainda são ensinados a partir de modelos europeus ou norte americanos, como os melhores tipos de tinta são importados, os melhores esmaltes cerâmicos são importados, os melhores papéis de gravura são importados e os artistas que temos como referência nas aulas são sempre ocidentais, brancos, em maioria, homens do hemisfério norte. Essa herança de formação colonizada se estende para o resto da sociedade quando por exemplo nossos alunos são da licenciatura que serão professores de artes vão continuar a ensinar um recorte do conhecimento em artes e isso vai minando as possibilidades de que as crianças conheçam os artistas do próprio país por exemplo. Hoje nas Universidades paulistas raramente lemos um texto de autores da américa latina ou conhecemos o trabalho de artistas latinos, assim como pouco sabemos dos trabalhos artísticos indígenas ou afro-brasileiros. “A Lei 10.639, de modo isolado, não representará nenhum efeito real no processo de ensino-aprendizagem, sendo necessário refletir sobre a constituição desta escola. (FERREIRA, 2017, p.109) Esse imaginário dominante esteve presente nos discursos coloniais e posteriormente na constituição das humanidades e das ciências sociais [e humanas]. Essas não somente descreveram um mundo, como o “inventaram” ao efetuarem as classificações moderno/coloniais. “[...] Houve também um processo de dissimulação, esquecimento e silenciamento de outras formas de conhecimento que dinamizavam outros povos e sociedades”. (BERNARDINO-COSTA; GROSFOGUEL, 2016, p.18) Por essa razão esse artigo busca discutir nossas referências e processos de ensino, tanto na forma como no conceito trabalhado em uma aula de arte. Reitero a responsabilidade da Universidade em formar cidadãos não colonizados e como o ensino de cerâmica pode ser um caminho para discutir essas questões. Busco, portanto, na minha aula, abordar temas decoloniais presentes nas produções artísticas contemporâneas, apresentando um panorama das raízes da cerâmica negra no país. Dirijo um olhar para a produção com argila no continente africano e, também, para a cerâmica quilombola no Brasil. Objetivo principal Pesquisar as possibilidades de ensino de cerâmica, a partir de uma perspectiva decolonial e antirracista. As bases teóricas da reflexão ou análise Os principais autores que serão trabalhados são Bernardino-Costa, Gaston Bachelard, Bell Hooks, Frantz Fanon, Boaventura Souza Santos, Paulo Freire, Sumaya Mattar, Tássio Ferreira, Gandhy Piorski, Dias JR. e Ivone Mendes Richter. Justificativa A ancestralidade e as culturas tradicionais se apresentam como possibilidades de lugares de construção de saberes, os quais precisam de tempo para criar algo forte e verdadeiro. O barro é lento. Depois de deixar seu terreno natural, essa terra sedimentar viaja até se assentar e, no novo terreno, a terra vai se modificando e em argila se transforma, plástica, macia, viva, renascendo como possibilidade. Uma diáspora semelhante ao processo vivido pelo negro que escravizado se assentou em território brasileiro, aqui se sedimenta, reconhece o solo, o território, se modifica, se reconhece, relembra sua essência ancestral e percebe sua força, nesse momento ele é só potência, pronto para modelar tudo que há por vir. Pronto para criar formas decoloniais de ensinar e aprender. Este é o momento presente. “Quando compartilhamos a cultura cerâmica produzida pelas diferentes etnias [...]este movimento implica em desaprender as obviedades que vêm sendo institucionalizadas na formação educativa. (DIEHL, 2017, p.90) Frantz Fanon, em 1952, quando escreveu Pele Negra, Máscaras Brancas, discutia como o colonialismo gerou traumas que só aumentam com o passar do tempo, se não forem devidamente tratados. Importante salientar aqui Fanon (2008) realça o lugar comum que o racismo assume no imaginário cultural, essa naturalização da prática de violência racial gera exponencial continuidade e manutenção desta violenta desumanização que confunde o próprio afrodescendente e suas relações de segurança e autoconfiança. “O próprio sufixo “ismo”, tradicionalmente utilizado para indicar doutrinas e crenças, já sugere que o termo “racismo” surgiu para denotar uma ideologia” (BONILLA-SILVA, 1997, p. 03). Cabe nesse contexto trazer a fala de Lilia M. Schwarcs (2014) quando ela afirma que não se passa imune pelo fato de ser o último país do mundo a abolir a escravidão. Ser afrodescendente é ser herdeiro de uma história que precisa ser trazida para a centralidade do ensino, construindo equidade de conhecimentos. Segundo afirma a escritora Conceição Evaristo (2009, p. 23)” a visão do corpo negro como coisa, desprovida de subjetividade deixou suas consequências no pensamento e na organização social até os dias de hoje Assim, no Brasil, olhando mais especificamente para São Paulo, onde se delimita meu campo de pesquisa, o afrodescendente herdou um estigma social, que perpassa diversas classes econômicas e sociais, evidenciando que o negro “deveria” ser submisso e estar sempre subjugado intelectualmente. Sobre isso, Frantz Fanon argumenta que devemos nos libertar. Fanon fala da necessidade de o negro desenvolver uma consciência crítica antirracista e revolucionária-humanista entre os negros e entre negros e brancos. Esse lugar cabe a universidade na formação de docentes que ajudaram a construir o pensamento decolonial na sociedade. No mês de outubro de 2021, a Revista da FAPESP, edição 308, traz como capa o tema: Impacto na ciência - Inclusão de estudantes pretos e pardos no ensino superior reverbera na produção do conhecimento - por Christina Queiroz. Esta matéria justamente corrobora para justificar a importância desta pesquisa, uma vez que discute o processo de mudança na produção de conhecimento pelas universidades, a fim de alargar referências em diversos campos de pesquisa. No intuito de que as pesquisas realizadas sejam reflexo do que é a sociedade, suas necessidades, suas cores, seus problemas, sua arte. Afinal, se hoje no Brasil, pretos e pardos correspondem a 56,2% da população, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essas pessoas precisam aparecer como referências nas universidades. Seus trabalhos, projetos e vidas interessam a formação de professores de arte. Durante muito tempo a universidade trabalhou com um conjunto muito focado de referências colonizadas e colonizadoras que impactaram a nossa sociedade, mas hoje, com ações educativas decoloniais, assim como outras metodologias, como políticas afirmativas de equidade, buscamos mudanças de conteúdos e formatos educacionais. “A entrada de alunos com perfil diversificado na pós-graduação mobiliza a incorporação de referenciais teóricos que partem de outras experiencias sócio-históricas”, afirma o sociólogo Joaze Bernardino-Costa, professor da UnB (BERNARDINO-COSTA, 2019 apud QUEIROZ, 2021) Como uma mulher, negra, artista e professora, defendo uma universidade que trabalha com novos paradigmas de ensino para a cerâmica, a partir de um olhar decolonial, buscando trazer para meus alunos aspectos ancestrais da produção artística contemporânea e aprofundar as relações com a memória como ponto de encontro com esse passado, a partir de uma valorização das histórias de vida. Assim, esta proposta de pesquisa vem também para sistematizar essa forma de ensino, organizar referências e reestruturar paradigmas, a partir da discussão com os pares e com os autores. Proponho também uma ampliação de referências a fim de fundamentar esse processo de aula que proponho de pedagogia cerâmica decolonial. Durante o doutorado, que defendi no Instituto de Artes da UNESP, em setembro de 2021, pesquisei a temática da Ancestralidade negra na cerâmica contemporânea e parte desta pesquisa foi a realização um questionário que foi disponibilizado de forma online, através de websurvey e ficou aberto para respostas entre o mês de maio e junho de 2020, ao todo foram 60 respondentes. O intuito era que a amostragem fosse composta por artistas e/ou pesquisadores sobre artes. A pesquisa tinha como foco entender quanto se sabe sobre 1) produção de cerâmica na arte contemporânea, 2) cerâmica africana e 3) cerâmica afro-brasileira, a fim de observar como esses temas vêm sendo vistos e entendidos dentro do campo da arte. Para a minha surpresa, a maioria dos respondentes não sabia nada sobre nenhum dos três pontos questionados. Alguns até disseram nunca ter ouvido falar em cerâmica africana, nunca ter visto uma peça africana e não ter tido qualquer referência sobre o tema durante sua formação. A despeito da arte afro-brasileira contemporânea com cerâmica, poucos já sabiam citar pelo menos um artista. Esses dados me chamaram a atenção, pois evidenciam que o conhecimento sobre a ancestralidade negra na cerâmica brasileira é quase inexistente, mesmo dentro de um grupo de artistas e pesquisadores em artes ou em cerâmica. Dentre as respostas do questionário, apareceram algumas referências sobre cerâmica europeia e até indígena, mas exatamente nada sobre cerâmica africana, sendo que 37% deles declararam que sua produção/pesquisa em arte traz uma reflexão a respeito das questões afrodescendentes. Vale ressaltar que 45% dos respondentes eram afro-brasileiros. Do total, 75,5% dos respondentes declararam já terem realizado trabalhos em cerâmica, seja criando dentro de sua poética ou de forma experimental na faculdade. Observar esses dados foi preocupante, principalmente porque a maioria dos respondentes eram graduados e pós-graduados, dentro da área de artes e isso nos obriga a encarar esses indicativos de apagamento cultural da nossa raiz ancestral da cerâmica negra dentro das universidades, já que quem sai da universidade não tem esse conhecimento. Se faz importante discutir o currículo, assim como os paradigmas ensinados sobre o fazer cerâmico, uma vez que repetidamente tem apontado para uma linguagem artística técnica e tradicional, que por vezes é colonialista em padrões estéticos. Esta materialidade, como tudo no mundo, é isenta, ela é só materialidade, mas cabe ao professor evidenciar sua essência, derrubando julgamentos, racismos e até preconceitos, trazendo mais referências dessa ancestralidade não só no âmbito do repertório de artistas e obras, mas também no próprio formato de ensino da cerâmica e na relação com as técnicas e saberes, construindo verdadeiramente uma pedagogia cerâmica decolonial. Entendendo a educação como prática social e o ensino da cerâmica torna-se mais um exemplo de onde se pode discutir a decolonialidade do saber e transformar essa prática. Palavras-chave: cerâmica, formação docente, artes, decolonial Referências BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 janeiro/Abril 2016 BONILLA-SILVA, Eduardo. Rethinking racism: toward a structural interpretation. American Sociological Review, v. 62, n. 3, p. 465-480, 1997. DIEHL, Viviane. O reconhecimento da interculturalidade na abordagem estético pedagógica da cerâmica. Ano 5 - N° 5, 2017. EVARISTO, Conceição. Questão de pele para além da pele. In: RUFFATO, Luiz (org.). Questão de pele. Contos sobre preconceito racial. Rio de Janeiro, RJ: Língua Geral, 2009. FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Original de 1952. Trad. de Renato da Silveira. Salvador, BA: EDUFBA, 2008. FERREIRA, Tássio. Pedagogia da circularidade afrocênica: diretrizes metodológicas inspiradas nas ensinagens da tradição do Candomblé Congo Angola. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2019, LEONEL, Priscila. Museu dos Afetos – Uma cerâmica que afeta, cura e conecta à ancestralidade. Tese apresentada ao Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP, no Programa de Pós-Graduação em Artes, São Paulo 2021 MACHADO, Vanda. Pele da Cor da Noite. 2ªed Salvador: EDUFBA, 2017. QUEIROZ, Christina. Impacto na ciência - Inclusão de estudantes pretos e pardos no ensino superior reverbera na produção do conhecimento. Revista Fapesp, outubro, 2021. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/revista/ver-edicao-editorias/>Acessada em 12/10/2021 SCHWARCS, Lilia; PEDROSA, Adriano (orgs.). Histórias Mestiças: antologia de textos. Rio de Janeiro, RJ: Cobogó, 2014 SUZUKI, Clarissa Lopes; PINHEIRO, Maria de Paula; MATTAR, Sumaya. A lei 11.645/08 e o ensino de artes: pesquisa, formação docente e práticas educativas. II Seminário Regional de Ensino e Relações Étnico–Raciais: "aquilombar-se: Desafios e Perspectivas da Resistência no Sul da Bahia", 2019.
Título do Evento
X SEMINÁRIO NACIONAL EDUCA
Título dos Anais do Evento
Anais do X Seminário Nacional EDUCA PPGE/UNIR
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
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Como citar

PEREIRA, Priscila Leonel de Medeiros. UMA PEDAGOGIA DECOLONIAL PARA O ENSINO DE CERÂMICA, NA LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS.. In: Anais do X Seminário Nacional EDUCA PPGE/UNIR. Anais...Porto Velho(RO) UNIR, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/XSEMINARIOEDUCA/433170-UMA-PEDAGOGIA-DECOLONIAL-PARA-O-ENSINO-DE-CERAMICA-NA-LICENCIATURA-EM-ARTES-VISUAIS. Acesso em: 10/05/2024

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