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Apresentação

Editorial 

 

Retornar é repetir, torcer; de volta, novamente, como se movesse em círculos. Por sorte e por trabalho, a cada vez um novo universo. O retorno comporta um conflito que provoca marcha em direção ao que vier a se tornar. Uma análise, ou a história do mundo, pode estar presa num eterno retorno? Quais conflitos podem nos fazer caminhar?

Depois de uma pandemia que modificou a relação espaço-tempo, mostrando a forma histórica de um lapso, diminuindo distâncias e ampliando as virtualidades, decidimos nos visitar presencialmente na 12ª edição do Fórum Mineiro de Psicanálise. Não nos encontramos da mesma maneira. Alguma coisa entornou no caminho. Não há réplica na repetição, há uma variável que desfigura a previsão da experiência e o próprio trajeto. Perdemo-nos no caminho.

Ainda encantados com a 11ª edição do FMP, que aconteceu totalmente on-line, com o desejo circulando por ondas mecânicas e eletrônicas, chegamos a outra coordenada: do Sul de Minas (Pouso Alegre) para a Zona da Mata Mineira (Muriaé). Um deslocamento significativo, com muitas curvas e caminhões em trânsito. Outro clima e diversas formas de produção da subjetividade, apesar da familiaridade do sotaque mineiro. Assim como em muitas vidas, durante e após a pandemia de Covid, o Fórum continua passando por deslocamentos radicais.

A 12ª edição do Fórum Mineiro de Psicanálise, coordenada pelo Núcleo de Estudos Travessia-Muriaé e sustentada pelos Movimentos Organizadores, foi um convite à invenção e à experimentação de diálogos entre escolas e fazeres. Novos espaços permitiram ecoar uma Psicanálise viva e pulsante. Uma política de cartéis, inspirada nas escolas de orientação lacaniana, deu lugar à crítica da formação do analista e ouviu propostas inovadoras. O método de organizações e de coletivos inspirado na prática política de base crítica marxista ajudou a compor as atividades de forma consistente. A invenção da “Outra Modalidade” de apresentação de trabalho, inspirada em ideias criativas, convocou outras escritas para o processo de construção de um saber-fazer clínico e político.

A curadoria de textos e imagens, meditada e editada por uma equipe disposta à gentileza e ao rigor ético, oferece-nos esses anais de congresso como um registro (e, por isso, parcial) de uma experiência dialética interessante. É com esse ‘tom do possível’ que foram recolhidos os trabalhos selecionados e autorizados para a publicação.

O estado de sobreposição da experiência das comissões Científica, de Publicação e Curadoria de trabalhos em Outra Modalidade permitiu que os textos aceitos e apresentados pudessem ser publicados mais rapidamente. Para isso, preferiu-se o tom autoral na publicação, com pequenas modificações feitas pelos autores antes de vir à público. Toda a correção ortográfica e ajustes às normas do evento ficaram a cargo de seus autores. A leitora e o leitor têm em mãos um compilado do que foi produzido a partir da convocatória do XII Fórum Mineiro de Psicanálise realizado no ano de 2024.

O edital para envio de trabalhos propôs cinco eixos:

1.   Clínica psicanalítica;

2.   Extensão da psicanálise e formação do psicanalista;

3.   Corpo, sociedade, instituições e política;

4.   Linguagens, línguas e alíngua;

5.   Escritas de Amor, Arte, Ciência e Tecnologia.

Esses eixos foram discutidos ao longo de quase dois anos durante a preparação do evento. Os pré-fóruns reuniram pessoas dedicadas ao processo de reconstrução das conexões da psicanálise com outros campos do saber e à necessidade de compartilharmos nossa práxis sem ignorar os marcadores lógicos do mundo contemporâneo.

Ao ler cada artigo, você poderá perceber, nas entrelinhas, o movimento que o produziu e os movimentos que o modificaram. Espera-se que isso permita que o novo se repita, para leitores e para autores, e que surja algo ainda não realizado, por vir, saber e saborear. Desejamos que os percorra, detendo-se nos pontos, nos convites de paradas mais longas ou mais breves e que transite nos “entres” de cada linha, de cada trabalho e autor.

Contamos, no momento desta publicação, algum tempo de distância do encontro que continua a se enraizar. Em janeiro de 2025 iniciou-se, de forma belíssima, a XIII edição do FMP que ocorrerá na cidade de Oliveira, coordenada pelos núcleos Litoral Psicanalítico e Entrelugares. Seguimos tirando alguns trens da linha. Divirtam-se. 

 

Hugo Valente

Psicólogo e mestre em psicologia pela Universidade Federal de São João del Rei. Professor em pós-graduações. Membro do Núcleo de Estudos em Psicanálise Travessia – Muriaé e do Instituto Internacional de Psicanálise. Realiza atendimentos e supervisões clínicas. Concentra estudos em psicopatologia, política e epistemologia. Psicanalista em deformação contínua.

 

Janilton Gabriel de Souza

Psicólogo e Psicanalista. Professor universitário e pesquisador no Grupo Unis. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de São João Del-Rei. Especialista em Psicanálise. Membro do Instituto Internacional de Psicanálise. Podcaster – Psicanálise Conectada. Membro fundador do Interfaces em Psicanálise. Na edição deste Fórum, compôs e trabalhou na comissão científica. 




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