RESPOSTA IMUNE CELULAR DE LARVAS DE AEDES AEGYPTI DESAFIADAS POR M. ANISOPLIAE S.L. EM ASSOCIAÇÃO COM O ÓLEO ESSENCIAL DE ILLICIUM VERUM.

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
RESPOSTA IMUNE CELULAR DE LARVAS DE AEDES AEGYPTI DESAFIADAS POR M. ANISOPLIAE S.L. EM ASSOCIAÇÃO COM O ÓLEO ESSENCIAL DE ILLICIUM VERUM.
Autores
  • Tayane Azevedo da Silva
  • Victor Hugo Machado Luques Dias
  • Haika Victória Sales Moreira
  • Aimée de Moraes Freitas
  • Bruna Ferreira de Oliveira Silva
  • Bruna Reich Martinatti
  • Kamila Leite de Amorim Magalhães
  • Isabelle Oliveira Santiago
  • Sara Ferreira Abud
  • Douglas Siqueira de Almeida Chaves
  • Patricia Silva Golo
  • Vânia Rita Elias Pinheiro Bittencourt
  • Isabele da Costa Angelo
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/933661-resposta-imune-celular-de-larvas-de-aedes-aegypti-desafiadas-por-m-anisopliae-sl-em-associacao-com-o-oleo-esse
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
fungos entomopatogênicos, controle biológico, anis estrelado, formulação
Resumo
O mosquito Aedes aegypti é um importante vetor de arboviroses como Dengue, Chikungunya, Zika e Febre amarela urbana, causando impactos diretos na saúde pública. Com o objetivo de combater o vetor, o uso de inseticidas químicos continua sendo uma prática comum, apesar de seus impactos negativos na saúde humana, ambiental e animal. Para lidar com a resistência crescente do mosquito a esses produtos químicos, estão sendo testadas alternativas como o controle biológico de artrópodes usando fungos entomopatogênicos (FEP) e óleos essenciais (OE), que emergem como uma ferramenta promissora. No presente estudo, o efeito da formulação contendo o isolado fúngico nativo de M. anisopliae LCMS04 e o OE de I. verum (OEIV), em diferentes concentrações, foi testado sobre a sobrevivência e resposta celular de larvas de A. aegypti. Foi observada a compatibilidade do isolado LCMS04 com as concentrações 10 e 20 ppm de OEIV: LCM S04 + 10 ppm (P>0.9999), LCM S04 + 20 ppm (P=0.2254). O isolado LCMS04 demonstrou atividade larvicida (P<0.0001; X2=251.4) em todas as concentrações testadas (1x10^5, 1x10^6 e 1x10^7 conidios/mL); quando associados ao OEIV, nas concentrações 10 e 20 ppm, seus efeitos foram ainda melhores (P<0.0001; X2= 414.5). OEIV apresentou resultados significativos (P<0.0001; X2=36.10), entretanto, diferente do esperado, a concentração 10 ppm (P<0.0001; X2=39.28) reduziu mais a sobrevivência das larvas do que a concentração 20 ppm (P<0.0001; X2=27.37). A quantificação de hemócitos totais foi avaliada em três tempos distintos (0h, 24h e 48h) e revelou queda da concentração celular em todos os grupos testados (Controle Tween 0,03% (CT), LCMS04 1x10^5, OEIV 10 ppm e associação LCMS04 1x10^5 + OEIV 10 ppm em 24h com aumento dos hemócitos em 48h, que pode ser justificado por uma superação da resposta imune frente ao tempo de infecção. Para a tipificação de hemócitos (prohemócitos, adipohemócitos, granulócitos e oenocitóides), as larvas foram submetidas aos tratamentos CT 0,03%, LCMS04 1x10^5, OEIV 10 ppm e a associação LCMS04 1x10^5 + OEIV 10 ppm nos tempos 0h, 24h e 48h. Foi observado que no tempo 0h OE reduziu significativamente a quantidade de prohemócitos quando comparado com o LCMS04 e com a associação (P=0.0245; P=0.0049, respectivamente). Semelhantemente, no tempo 0h, OE reduziu, de forma significativa, a quantidade de adipohemócitos quando comparado com CT 0,03%, LCMS04 e associação (P=0.0183; P=0.0315; P=0.0130, respectivamente); e no tempo 24h, OE reduziu essas células quando comparado com LCMS04 (P=0.0034). No tempo 0h, associação reduziu significativamente a quantidade de oenocitóides quando comparado com CT 0.03% e OE (P=0.0210; P=0.0458, respectivamente), em 24h OE reduziu essas células quando comparado com associação (P=0.0262) e em 48h a associação promoveu redução significativa quando comparado com CT 0.03% (P=0.0359). Já no tempo 48h, a associação aumentou significativamente a quantidade de granulócitos quando comparado com CT 0.03% (P=0.0341). O tratamento com maior relevância foi com o OEIV, seguido da associação LCMS04 + OEIV. Esses resultados evidenciaram que o fator tempo foi significativo na determinação da variação da concentração celular de diferentes hemócitos. Portanto, pode-se concluir que LCMS04 e OEIV são importantes potenciais agentes controladores de larvas de A. aegypti e determinam alterações na resposta imune celular.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Tayane Azevedo da et al.. RESPOSTA IMUNE CELULAR DE LARVAS DE AEDES AEGYPTI DESAFIADAS POR M. ANISOPLIAE S.L. EM ASSOCIAÇÃO COM O ÓLEO ESSENCIAL DE ILLICIUM VERUM... In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/933661-RESPOSTA-IMUNE-CELULAR-DE-LARVAS-DE-AEDES-AEGYPTI-DESAFIADAS-POR-M-ANISOPLIAE-SL-EM-ASSOCIACAO-COM-O-OLEO-ESSE. Acesso em: 14/07/2025

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