COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODO DE AVALIAÇÃO MANUAL E MANUAL-DIGITAL DA ÁREA VEGETATIVA DE FUNGOS EM EXPERIMENTOS COM CRESCIMENTO UNI OU BIDIMENSIONAL

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODO DE AVALIAÇÃO MANUAL E MANUAL-DIGITAL DA ÁREA VEGETATIVA DE FUNGOS EM EXPERIMENTOS COM CRESCIMENTO UNI OU BIDIMENSIONAL
Autores
  • Guilherme Martins Nagy
  • Luan Castela Bandeira de Gouvêa
  • Rara Kauffmann Sudá
  • Maria Clara Tuttman Diegues Rosa
  • Victor Moraes de Carvalho
  • Isabel Arjonas Fernandes Avila
  • Sael Sánchez Elias
  • ANDRES CALDERIN GARCIA
  • Prof. Ricardo Luiz Louro Berbara
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências Agrárias - Agronomia
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/931431-comparacao-entre-metodo-de-avaliacao-manual-e-manual-digital-da-area-vegetativa-de-fungos-em-experimentos-com-cre
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
avaliação, área, micélio, digital, manual
Resumo
O crescimento vegetativo dos fungos consiste na expansão e ramificação das hifas de um indivíduo pela necessidade de aquisição de nutrientes para o seu desenvolvimento. O micélio cresce de forma tridimensional, porém, é conveniente a realização de experimentos por micologistas em superfícies uni ou bidimensionais, para facilitar a obtenção de variáveis quantitativas. Para tal, são utilizados métodos como avaliação da taxa de crescimento em tubos de ensaio, placas de Petri, superfícies de solo compactada, dentre outros. No caso das placas de Petri, uma das variáveis avaliada é a taxa de crescimento radial, relacionada a área de expansão da colônia, geralmente coletada manualmente na forma de diâmetros utilizando paquímetro ou régua, consumindo uma parcela considerável do tempo quando o número de placas avaliadas é grande, também dificultado nos casos de colônias de formato irregular, além ocorrer variações dependendo do avaliador. Uma alternativa é a obtenção de imagens da área das colônias e mensuração através de softwares gratuitos. Pela necessidade de uso eficiente do tempo por laboratórios, a adoção de métodos modernos, simplificados e confiáveis para facilitar a obtenção da área e taxa de crescimento de micélio são necessários. Portanto, os objetivos desse trabalho foram avaliar a diferença entre o método manual e o manual-digital para quantificação da área de colonização do micélio em meios de cultura sólidos e descrever as dificuldades e condições ideais para a execução das metodologias de medição. Os experimentos foram conduzidos com recursos do projeto Farmakopéia Mari’ká no Laboratório de Química Biológica do Solo (LQBS) do Instituto de Agronomia da UFRRJ, Seropédica, RJ. A partir da execução de um experimento paralelo acerca da diferença entre meios de cultura para o fungo ascomiceto Cordyceps militaris obtido comercialmente através da empresa Fungicultura e mantido na coleção LQBS sob o código CORD 050424. A área de colonização do micélio foi determinada através da sequência de imagens das placas de Petri junto a uma escala com uma câmera digital Sony NEX-3N, tiradas de uma altura fixa, sob condições de iluminação ambiente iguais, e que, posteriormente, foram processadas através do programa ImageJ através de medição do diâmetro por seleção da colônia manualmente no computador. Para comparação, foi obtido o diâmetro do micélio em dois eixos perpendiculares através da medição com um paquímetro, essas medições foram performadas manualmente em dias aleatórios concomitantes com as medições a cada 48h através de fotografias. Os dados dos dois métodos de quantificação da área foram testados quanto a sua correlação de Pearson e média das diferenças pelo teste T de Student Pareado, a um nível de 5% de significância, no software Rstudio. Foi observada uma alta correlação (r = 0.996 e p < 5%) linear positiva entre as duas formas de medição e, não obstante, houve diferença média significativa (p < 1%) de 252 mm² entre a medição manual e a digital. Observa-se uma superestimativa do método manual. Esses resultados corroboram com outros autores, onde avaliando métodos automáticos de setorização e quantificação de área em comparação a avaliação manual, observaram relação linear na maioria dos isolados e uma medição manual ligeiramente superestimada. A avaliação das imagens foi vantajosa pela possiblidade de reverificação dos dados e assegurar a precisão da informação quantificada em caso de erros, além de dar flexibilidade para o pós-processamento dos dados. Conclui-se que a verificação da área de micélio através de uso da fotografia e quantificação digital é um método alternativo válido, mais exato e eficiente se comparado ao método de medição totalmente manual. Estudos futuros devem focar em contornar problemas encontrados como a condensação de água nas placas para obtenção de imagens que permitam a avaliação automática da área.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

NAGY, Guilherme Martins et al.. COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODO DE AVALIAÇÃO MANUAL E MANUAL-DIGITAL DA ÁREA VEGETATIVA DE FUNGOS EM EXPERIMENTOS COM CRESCIMENTO UNI OU BIDIMENSIONAL.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/931431-COMPARACAO-ENTRE-METODO-DE-AVALIACAO-MANUAL-E-MANUAL-DIGITAL-DA-AREA-VEGETATIVA-DE-FUNGOS-EM-EXPERIMENTOS-COM-CRE. Acesso em: 07/11/2025

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