VARIAÇÃO NO PERFIL DE RESISTÊNCIA DE POPULAÇÕES DE RHIPICEPHALUS MICROPLUS EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
VARIAÇÃO NO PERFIL DE RESISTÊNCIA DE POPULAÇÕES DE RHIPICEPHALUS MICROPLUS EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL
Autores
  • Mylena Santana Coelho
  • Adriani da Silva Carneiro Lopes
  • Victoria Silvestre Borio
  • Thaís Almeida Corrêa
  • Joana da Rocha Matos
  • Emily Mesquita da Silva
  • Guilherme Klafke
  • Caio Monteiro
  • Livio Martins Costa Junior
  • Jose Reck
  • Isabele da Costa Angelo
  • Vânia Rita Elias Pinheiro Bittencourt
  • Patricia Silva Golo
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/929622-variacao-no-perfil-de-resistencia-de-populacoes-de-rhipicephalus-microplus-em-diferentes-regioes-do-brasil
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
carrapato, acaricidas, resistência
Resumo
Rhipicephalus microplus é um importante ectoparasito que afeta a pecuária, sendo responsável por perdas econômicas e pela transmissão de doenças. É um ectoparasito cujo ciclo biológico é monoxeno, o que significa que as larvas, ninfas e adultos se desenvolvem num único hospedeiro. Este carrapato apresenta duas fases de vida distintas: a fase não parasitária, que ocorre no ambiente, e a fase parasitária, que ocorre sobre o hospedeiro. O uso intensivo e inadequado de acaricidas sintéticos acaba selecionando populações resistentes a diversas bases químicas. Esse fenômeno tem comprometido a eficácia dos produtos disponíveis, exigindo a adoção de estratégias de manejo integrado para retardar a evolução da resistência e garantir um controle sustentável das populações de carrapatos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a susceptibilidade de populações de R. microplus através do teste de pacote de larvas (TLP) reconhecido pela FAO. As populações utilizadas foram oriundas de diferentes regiões do Brasil. No total, foram avaliados populações provenientes de 36 propriedades, dos seguintes estados: Mato Grosso do Sul (3); São Paulo (11); Bahia (10); Paraná (1); Minas Gerais (6); Espírito Santo (2) e Rio de Janeiro (3). As seguintes bases foram testadas: Cipermetrina, Clorpirifós, Moxidectina e Amitraz. Fêmeas ingurgitadas chegavam ao Laboratório de Controle Microbiano da UFRRJ através dos Correios. Após higienização com hipoclorito de sódio a 0,05%, por 3 minutos, as fêmeas foram secas, identificadas e acondicionadas em câmaras climatizadas (27º C e 80% de umidade relativa) durante 15 dias, para realização da postura. Posteriormente, os ovos foram retirados e incubados até a completa eclosão das larvas. Os pacotes foram impregnados com os seguintes compostos para realização do TPL: cipermetrina (1%), moxidectina (0,5%), clorpirifós (1%) e amitraz (0,1%). Os pacotes controle foram impregnados com veículo (tricloroetileno acrescido de óleo de oliva na concentração 2:1). Foram utilizados três pacotes para cada composto. Aproximadamente 100 larvas eram colocadas em cada um dos pacotes. Os pacotes foram fechados com clips de metal e incubados à 27ºC e 80%. As larvas foram expostas por 24 horas aos produtos (exceto para amitraz, onde as larvas foram expostas por 48 horas) e após esse período foi feita a contagem de larvas mortas e vivas. Uma população sensível aos ativos (cepa Porto Alegre) foi utilizada como controle. Somente 14 propriedades [provenientes de Minas Gerais (3), Bahia (8) e Rio de Janeiro (3)] foram avaliadas para a base amitraz. Populações com médias de mortalidade acima de 90% foram consideradas suscetíveis. Das 36 propriedades avaliadas, 2,7% (1/36) foi suscetível à cipermetrina, 10,81% (4/36) suscetível ao clorpirifós, 68,75% (22/36) suscetível à moxidectina, e 85,71% (12/14) suscetível ao amitraz. Os resultados mostraram que as populações testadas apresentaram maior susceptibilidade à moxidectina e ao amitraz e menor susceptibilidade à cipermetrina e ao clorpirifós. O estudo destaca a importância de monitorar a susceptibilidade aos acaricidas sintéticos e adotar estratégias de manejo para garantir um controle sustentável dos carrapatos na pecuária.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

COELHO, Mylena Santana et al.. VARIAÇÃO NO PERFIL DE RESISTÊNCIA DE POPULAÇÕES DE RHIPICEPHALUS MICROPLUS EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/929622-VARIACAO-NO-PERFIL-DE-RESISTENCIA-DE-POPULACOES-DE-RHIPICEPHALUS-MICROPLUS-EM-DIFERENTES-REGIOES-DO-BRASIL. Acesso em: 20/07/2025

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