ALIMENTAÇÃO À BASE DE VEGETAIS: O FLEXITARIANISMO COMO ALTERNATIVA DE UMA DIETA SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL ENTRE OS BRASILEIROS

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
ALIMENTAÇÃO À BASE DE VEGETAIS: O FLEXITARIANISMO COMO ALTERNATIVA DE UMA DIETA SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL ENTRE OS BRASILEIROS
Autores
  • Laiz Ferreira dos Santos
  • Aline Simonetto do Nascimento
  • Adriana Oliveira Andrade
  • Marcia Luiza de Oliveira Albuquerque Souza
  • Joyce Monteiro Nunes Rangel
  • KATIA CILENE TABAI
Modalidade
Resumo
Área temática
Multidisciplinar
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/929153-alimentacao-a-base-de-vegetais--o-flexitarianismo-como-alternativa-de-uma-dieta-saudavel-e-sustentavel-entre-os-b
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
flexitarianismo, consumo de carne, vegetais, plantas, leguminosas.
Resumo
O impacto ambiental causado pelos animais criados para abate reflete na alta das emissões de CO2, desmatamento, contaminação dos lençóis freáticos e no uso abusivo de antibióticos e defensivos agrícolas. O flexitarianismo diz respeito às pessoas que consomem carnes e produtos de origem animal, devido a preferência de tais alimentos na dieta, mas que procuram reduzir o seu consumo, devido à conscientização sobre os impactos ambientais causados pelos grandes produtores de carne para abate, as questões socioeconômicas, culturais, preocupação com os animais ou pelo cuidado com a saúde. Com o objetivo de analisar a alimentação de consumidores brasileiros, com ênfase em alternativas para alcançar uma dieta à base de vegetais, considerada mais saudável e sustentável, foi conduzida essa pesquisa, que é um recorte do projeto intitulado “Alimentação à base de vegetais: saúde e sustentabilidade, percepção e aplicabilidade”, que foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UFRRJ), sob parecer 6.527.859, respeitando os aspectos éticos da pesquisa. No período de 1° a 10 de dezembro de 2023, por meio do Google Forms, 413 respondentes concordaram com o Termo de consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), permitindo a coleta de seus dados para a posterior tabulação dos resultados que alimentaram a estruturação desta análise. Constatou-se que 36,08% dos respondentes consumiam carne (bovina, suína, frango e/ou pescado) diariamente em mais de uma refeição, 26,39% consumiam diariamente em uma refeição, 24,94% não ingeriam carne todos os dias, 5,57% raramente comem carne e 7,02% não consumiam nenhum tipo de carne. Quanto à redução no consumo de carne , 23,2% dos respondentes alegaram que estavam reduzindo, 24,7% já consideraram reduzir e 9,9% ao menos tentaram reduzir o consumo de carne,mas não tiveram êxito. Com a introdução de alimentos altamente nutritivos, como é o caso das leguminosas, a dieta torna-se benéfica à saúde, como preconizada pelo Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) em concordância com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), para a Agenda de 2030, recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o ODS n°2, que versa sobre a fome zero e agricultura sustentável e o ODS n°12, que propõe garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis, entre outros ODS. Em relação ao consumo de leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha, soja, entre outros) em suas refeições, 22,3% dos respondentes consumiam algum tipo de leguminosa diariamente em mais de uma refeição, 39,7% ingeriram diariamente em uma refeição e 31,2% alegaram consumir, mas não em todos os dias da semana. Totalizando 93,2% dos respondentes que afirmaram consumir algum tipo de leguminosa durante a semana. Entre as leguminosas listadas e levando em consideração somente aqueles que alegaram consumir muito destes alimentos, o feijão esteve presente na dieta de 73,6% dos respondentes, seguido do amendoim (23%), lentilha (17,9%), ervilha (17,7%), grão-de-bico (16,2%) e a soja (5,6%), estes alimentos faziam parte da base da dieta dos respondentes. Além disso, 34,6% tinham consciência que a maior parte do plantio de soja é voltado para alimentação animal, causa da degradação do solo de grandes áreas que acabam servindo apenas a este tipo de monocultura. Espera-se que os resultados desse trabalho possam servir de estímulo para novas pesquisas e políticas públicas na área de alimentação, saúde e meio ambiente, por meio do incentivo ao consumo de alimentos vegetais, minimamente processados, ricos em nutrientes, dialogando com o que é preconizado, além de contribuir para a perspectiva de que reduzir o consumo de carne é uma das formas de fomentar sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, Laiz Ferreira dos et al.. ALIMENTAÇÃO À BASE DE VEGETAIS: O FLEXITARIANISMO COMO ALTERNATIVA DE UMA DIETA SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL ENTRE OS BRASILEIROS.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/929153-ALIMENTACAO-A-BASE-DE-VEGETAIS--O-FLEXITARIANISMO-COMO-ALTERNATIVA-DE-UMA-DIETA-SAUDAVEL-E-SUSTENTAVEL-ENTRE-OS-B. Acesso em: 07/12/2025

Trabalho

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