FABRICAÇÃO DE ROCHA ARTIFICIAL UTILIZANDO RESINA POLIÉSTER E AGREGADO SIDERÚRGICO DE DIFERENTES GRANULOMETRIAS

Guilherme Azevedo Carvalho da Conceição; Tessie Gouvêa da Cruz Lopes; Ana Gabrielle Rocha de Oliveira; LORENA DE OLIVEIRA DOS SANTOS; Isabella Cristina de Freitas de Souza

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Trabalho

Título do Trabalho

FABRICAÇÃO DE ROCHA ARTIFICIAL UTILIZANDO RESINA POLIÉSTER E AGREGADO SIDERÚRGICO DE DIFERENTES GRANULOMETRIAS

Autores

Guilherme Azevedo Carvalho da Conceição
Tessie Gouvêa da Cruz Lopes
Ana Gabrielle Rocha de Oliveira
LORENA DE OLIVEIRA DOS SANTOS
Isabella Cristina de Freitas de Souza

Modalidade

Resumo

Área temática

Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalurgia

Data de Publicação

22/04/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/928811-fabricacao-de-rocha-artificial-utilizando-resina-poliester-e-agregado-siderurgico-de-diferentes-granulometrias

ISBN

978-65-272-1295-9

Palavras-Chave

escória, rochas artificiais, porosidade aparente

Resumo

No contexto tecnológico, é inegável que grande parte dos processos industriais geram uma grande quantidade de resíduos. Independente da forma em que se encontrem, estes resíduos causam degradação ambiental e não contribuem para um desenvolvimento sustentável. O agregado siderúrgico, ou escória de aciaria, é um subproduto do processo de refino do aço, que é uma matéria-prima finita retirada em grande escala da natureza e que possui seu refino em larga escala todos os dias, gerando um grande acúmulo de resíduos. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo estudar a viabilidade da utilização da escória da aciaria para a produção de rochas artificiais, sendo essa uma alternativa tecnológica viável de reaproveitamento da escória que provém do processo siderúrgico. O agregado usado foi doado por uma siderurgia localizada no Estado do Rio de Janeiro. Foram produzidas amostras usando agregado siderúrgico e resina poliéster a partir da proporção de 20% em peso de resina poliéster e 80% em peso da escória da aciaria. A granulometria utilizada foi definida para tamanho médio de partículas maiores que 0,142mm. Para a fabricação dos corpos de prova, foram variados os parâmetros de agente de cura e tempo de cura. As amostras foram fabricadas em dois tempos de cura: Tempo 01 (48 horas) e Tempo 02 (120 horas), sendo produzidas cinco amostras para cada tempo proposto. O agente de cura teve variação de 1%, 2%, 3%, 4% e 5% para cada tempo de cura. As amostras fabricadas foram caracterizadas de acordo com a norma ABNT NBR 15844 (2015). Para este trabalho, os corpos de prova não tinham as dimensões exigidas pela norma, sendo fabricados usando um molde de silicone de geometria retangular com dimensões de 1,21mm de largura por 6,65mm de comprimento e 0,42mm de espessura. Os resultados dos parâmetros de estudo referente a absorção de água, porosidade aparente e densidade aparente foram comparados aos valores estabelecidos para a produção de rochas artificiais, devendo necessariamente apresentar 1% de porosidade aparente, 0,4% de absorção de água e 2550 Kg/cm³ de densidade aparente. Os resultados da média dos parâmetros obtidos após a caracterização são equivalentes a 19,37% de absorção de água, 11,1% de porosidade aparente e 1755,8 Kg/cm³ de densidade aparente. A porosidade aparente é um parâmetro importante para o dimensionamento e os usos pretendidos das rochas, dessa forma o valor encontrado é muito alto quando comparado ao exigido. Os resultados de absorção de água e densidade aparente também seguiram a mesma tendência de apresentarem valores superiores em relação ao proposto. É importante ressaltar que, embora os valores tenham sido discrepantes, deve-se considerar que o método de ensaio adotado neste trabalho tenha exercido influência negativa, uma vez que, a norma define corpos de prova com dimensões maiores e, dessa forma, sofrem menor influência de defeitos localizados e pequenas trincas. Os resultados dos parâmetros relacionados à porosidade das amostras fabricadas mostraram-se muito inferiores aos exigidos para rochas artificiais produzidas e comercializadas. Dessa forma, conclui-se que devem ser estudadas alternativas na fabricação que proporcionem a redução da porosidade nas peças obtidas com agregado siderúrgico e resina poliéster.

Título do Evento: XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento: Seropédica
Título dos Anais do Evento: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CONCEIÇÃO, Guilherme Azevedo Carvalho da et al.. FABRICAÇÃO DE ROCHA ARTIFICIAL UTILIZANDO RESINA POLIÉSTER E AGREGADO SIDERÚRGICO DE DIFERENTES GRANULOMETRIAS.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/928811-FABRICACAO-DE-ROCHA-ARTIFICIAL-UTILIZANDO-RESINA-POLIESTER-E-AGREGADO-SIDERURGICO-DE-DIFERENTES-GRANULOMETRIAS. Acesso em: 07/12/2025