PSICOTERAPIA EM CLINICA ESCOLA:RAZÕES PARA O ABANDONO DE TRATAMENTO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Facid
Título do Trabalho
PSICOTERAPIA EM CLINICA ESCOLA:RAZÕES PARA O ABANDONO DE TRATAMENTO
Autores
  • Lionete Rodrigues da Silva
  • Tanielle Do Espirito Santo Batista
Modalidade
Artigo
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/33128-PSICOTERAPIA-EM-CLINICA-ESCOLA-RAZOES-PARA-O-ABANDONO-DE-TRATAMENTO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Abandono de psicoterapia, clinica escola, Psicoterapia em clinica escola.
Resumo
O abandono ao tratamento psicoterápico é uma realidade vivenciada pelos estagiários de psicologia na clínica-escola. Embora não haja uma única definição para abandono de psicoterapia, para esse trabalho, abandono ao tratamento é definido como o caso em que o paciente compareceu a pelo menos uma sessão e decidiu interrompê-lo, com ou sem comunica-o previa ao terapeuta. Sendo a clinica escola o espaço em que o psicologo em formação vai desenvolver na prática e sob a supervisão de um psicólogo experiente as habilidades necessárias à capacitá-lo ao exercício profissional, surgiu o seguinte problema de pesquisa: quais as razões para o abandono de tratamento psicoterápico em uma clínica-escola? O interesse em estudar sobre o tema surgiu de inquietações advindas de relatos de estagiários sobre a dificuldade em concluir a prática clínica, devido a frequente interrupção do tratamento por parte dos pacientes. Assim, a realização de pesquisas do tema é fundamental para que se possa identificar situações associadas ao risco de abandono buscando conhecer os caminhos para a prevenção. O trabalho teve como objetivo identificar os fatores que implicam na falta de continuidade do atendimento psicológico; descrever a dinâmica do atendimento psicológico em uma clínica escola e sugerir estratégias que possam contribuir para diminuir a falta de continuidade ao tratamento psicológico. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo de caráter qualitativo em uma clínica escola de Psicologia vinculada a uma instituição de ensino superior de Teresina- PI. Para captação dos participantes, foi solicitada autorização à coordenação da clínica para manusear os prontuários. Após uma análise dos prontuários arquivados, e identificados os pacientes que haviam interrompido o tratamento nos últimos seis meses, a partir de Agosto de 2015, fez-se contato telefônico para convite a participação na pesquisa e marcação de entrevista. Participaram da pesquisa 12 sujeitos de ambos os sexos e com idades entre 20 e 63 anos. Para coleta de dados, foi usada uma entrevista semiestruturada e estas foram realizadas em locais e horários marcados pelos próprios participantes, em comum acordo com o pesquisador. Após a coleta, os dados foram submetidos a uma Análise de Conteúdo. À partir dessa análise, surgiram sete categorias , sendo elas, a relação cliente terapeuta, onde se percebeu que a ausência da aliança terapêutica; a rotina de vida atarefada; o tempo de experiência do terapeuta; falta de motivação para o tratamento; a falta de revestimento acústico dos consultórios de Psicologia da Clínica, a mudança sazonal de terapeuta, que implica em um recomeço,e a abordagem terapêutica. Quanto dinâmica da clínica, percebeu-se que ela funciona em horário comercial e atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e pelo sistema de taxas. Passado os tramites burocráticos, o paciente passa por uma triagem, para iniciar o tratamento. Conhecer e lidar com preditores da interrupção do acompanhamento psicológico em clinica escola, se torna mais desafiante, a cada estudo realizado sobre o tema. Feita a analise dos dados, vislumbrou-se algumas estratégias como a busca ativa a pacientes desistentes, considerando que o contato face a face, tende a permitir que se lide pessoalmente com quaisquer medos, ou mal-entendidos que possam surgir”, além de ser uma forma de investigar os motivos da desistência e evitar que se perca o contato com o paciente, em decorrência de possíveis desencontro; O isolamento acústico dos consultórios de Psicologia, como forma de garantir o sigilo referente ao que for levado à terapia; Análise dos casos de desistência por estagiários e supervisores, como forma de identificar as situações potencialmente associadas a um maior risco de abandono permite o desenvolvimento de ações preventivas a interrupção de tratamento e a realização de mais pesquisa sobre o tema, com amostras maiores, pois facilita a comparação dos resultados com outros estudos realizados acerca da temática.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

SILVA, Lionete Rodrigues da; BATISTA, Tanielle Do Espirito Santo. PSICOTERAPIA EM CLINICA ESCOLA:RAZÕES PARA O ABANDONO DE TRATAMENTO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/33128-PSICOTERAPIA-EM-CLINICA-ESCOLA-RAZOES-PARA-O-ABANDONO-DE-TRATAMENTO. Acesso em: 26/04/2024

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