ÍNDICE DE TRANSTORNO DEPRESSIVO EM UM GRUPO DE IDOSOS PARTICIPANTES DE UM PROJETO DE EXTENSÃO EM UMA IES DE TERESINA-PI

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Facid
Título do Trabalho
ÍNDICE DE TRANSTORNO DEPRESSIVO EM UM GRUPO DE IDOSOS PARTICIPANTES DE UM PROJETO DE EXTENSÃO EM UMA IES DE TERESINA-PI
Autores
  • Emanuela Maria Leal Rêgo Souza
  • Deuzuita dos Santos Oliveira
  • Fernanda de Sousa Moura Fé
  • Tália Soares da Silva
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Medicina
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/33101-INDICE-DE-TRANSTORNO-DEPRESSIVO-EM-UM-GRUPO-DE-IDOSOS-PARTICIPANTES-DE-UM-PROJETO-DE-EXTENSAO-EM-UMA-IES-DE-TERESI
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Depressão, Idosos, Escalas de graduação psiquiátrica.
Resumo
INTRODUÇÃO: Dentre as mudanças de vida decorrentes da senescência, o surgimento de fatores estressores como dor crônica, incapacidades físicas ou morte do cônjuge, que pode resultar em uma reação depressiva em qualquer indivíduo, é mais frequentemente visto nos idosos. A presença de vários desses fatores ou a incapacidade de lidar com eles, além das limitações da idade e do substrato genético podem ocasionar um episódio de depressão, um dos mais importantes agravos à saúde na terceira idade, sendo a síndrome psiquiátrica mais prevalente nessa população. O idoso deprimido pode passar por uma piora significativa de seu estado geral e por um decréscimo expressivo de sua qualidade de vida. O elevado índice de sintomas depressivos entre a terceira idade que, muitas vezes, passam despercebidos reflete a importância do diagnóstico e do tratamento nessa faixa etária. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter descritivo, quantitativo, com delineamento transversal. A pesquisa está sendo realizada em uma IES de Teresina–PI, que dispõe do projeto de extensão “Inclusão Social da Pessoa Idosa”. A coleta de dados dar-se-á no período de março a setembro de 2016 através da busca de idosos portadores de Transtorno depressivo, nos quais serão mensuradas variáveis incluindo gênero, idade, nível socioeconômico, escolaridade, hábitos de vida, uso de medicamentos psiquiátricos, histórico familiar de depressão e doenças concomitantes. Os critérios de inclusão do público-alvo foram: possuir idade mínima de 60 anos, residir em Teresina e participar atualmente do projeto de extensão “Inclusão Social da Pessoa Idosa” materializado pela Facid-DeVry. O material para investigação é composto por três escalas validadas para auxílio diagnóstico de depressão, desenvolvidas especificamente para a população geriátrica – Escala de Hamilton (HAM-D), Escala de depressão geriátrica (EDG) e Escala de Cornell de Depressão na demência (ECDD), além de um questionário. Serão realizadas, ao longo do projeto, três coletas em intervalos de aproximadamente dois meses, nas quais os participantes da pesquisa serão submetidos, a cada coleta, ao Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). A análise será feita com base nos resultados dos escores definidos pelas escalas e na avaliação estatística do questionário. A presente pesquisa possui aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Instituição. RESULTADOS: A pesquisa segue em andamento, contudo, espera-se encontrar como resultado que essa taxa de transtorno depressivo em idosos participantes de um projeto de extensão social em uma IES de Teresina-PI seja baixa. DISCUSSÃO: Idosos que vivem em comunidades em geral possuem uma qualidade de vida melhor que os reclusos. Há evidências que as mulheres têm mais sinais de depressão que os homens; idosos solteiros ou viúvos são mais suscetíveis à depressão que os casados. A prevalência é maior entre os mais jovens (60 a 75 anos), todavia, grande parcela de idosos apresenta sintomas depressivos que não preenchem critério para depressão maior. O baixo nível socioeconômico e de escolaridade também estão associados a sintomas depressivos. Estudos demonstram risco aumentado de depressão entre 40 e 70% quando há história familiar. Os índices de depressão são menores em idosos que praticam atividade física, com comprovada melhora no aspecto emocional, como aumento da autoestima, humor, sensação de bem-estar, diminuição da ansiedade e da tensão. Algumas doenças graves e/ou crônicas têm relação clara com sintomas depressivos. A dor crônica também apresenta uma forte associação com a depressão, assim como distúrbios endócrinos. CONCLUSÃO: Avaliar a depressão é uma tarefa difícil, visto que ela pode estar mascarada por doença física ou momento de estresse emocional. Ter um meio social amplificado é um fator que tende a produzir efeitos positivos sobre a saúde psicoemocional, melhorando a capacidade do idoso para enfrentar as alterações decorrentes do envelhecimento.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

SOUZA, Emanuela Maria Leal Rêgo et al.. ÍNDICE DE TRANSTORNO DEPRESSIVO EM UM GRUPO DE IDOSOS PARTICIPANTES DE UM PROJETO DE EXTENSÃO EM UMA IES DE TERESINA-PI.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/33101-INDICE-DE-TRANSTORNO-DEPRESSIVO-EM-UM-GRUPO-DE-IDOSOS-PARTICIPANTES-DE-UM-PROJETO-DE-EXTENSAO-EM-UMA-IES-DE-TERESI. Acesso em: 26/04/2024

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