ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA CONTROLE E PREVENÇÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Facid
Título do Trabalho
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA CONTROLE E PREVENÇÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Autores
  • LARISSA ALESSANDRA DA COSTA CAMAPUM
  • Renanna Najara Veras Rodrigues
  • LIDINARA MENDES DE SOUSA
  • Lisandra Félix Leite de Oliveira
  • Deuzuita dos Santos Oliveira
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Medicina
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/33092-ESTRATEGIAS-DE-INTERVENCAO-PARA-CONTROLE-E-PREVENCAO-DE-HIPERTENSAO-ARTERIAL-SISTEMICA
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Hipertensão, Pressão arterial, Prevenção & controle.
Resumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial que se configura como um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Está diretamente relacionada com fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Fatores como o não conhecimento da patologia e suas consequências, além da doença apresentar-se geralmente assintomática condiciona o paciente a estar pouco estimulado a seguir as intervenções apresentadas. Os objetivos do trabalho são identificar os principais fatores de risco, relacionar a HAS ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e identificar estratégias de intervenção para o controle e prevenção. Esta pesquisa é uma revisão de literatura e para o levantamento de informações foram realizadas pesquisas em livros, revistas e artigos em bases de dados como LILACS, SciELO, BIREME, PUBMED e EBSCO. Observou-se que a HAS associa-se com vários fatores de risco, como idade, gênero, etnia, obesidade, sedentarismo, consumo de sal e álcool. Como consequências graves e mais evidentes dessa comorbidade destacam-se as doenças cardiovasculares (doenças coronarianas e acidente vascular cerebral). Além disso, constatou-se que a adoção de medidas de prevenção é fundamental. Muitos estudos demonstram que a idade constitui um fator de risco para a HAS, porque ocorrem alterações na musculatura lisa e no tecido conjuntivo dos vasos sanguíneos devido ao processo de envelhecimento (MACHADO, M.C. et al., 2012). Com relação ao gênero, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010) nas suas VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão considera uma maior incidência nos homens até os 50 anos de idade. As mulheres produzem hormônios femininos que são fatores de proteção; portanto, tendem a ter uma incidência baixa antes da menopausa e que aumenta a partir da sexta década de vida. Nos negros, a prevalência e a gravidade são maiores o que podem estar relacionadas a fatores étnicos e/ou socioeconômicos (Ministério da Saúde, 2006). O excesso de peso e a obesidade associam-se com uma maior prevalência de hipertensão desde pessoas jovens. Na vida adulta, o aumento de 2,4Kg/m2 no índice de massa corporal acarreta um maior risco de desenvolver HAS, mesmo nas pessoas fisicamente ativas (MACHADO, M.C. et al., 2012). Segundo estudos de Gonçalves (2015), em apenas uma sessão de exercícios pode ser observada a queda dos níveis pressóricos dos pacientes, mostrando o quanto a atividade física é um fator preponderante na mudança de hábitos do hipertenso. Percebe-se a constante associação entre os baixos níveis de atividade física, dieta inadequada e o consequente aumento da pressão arterial, evidenciando que a prática de exercícios é efetiva não somente como um tratamento não medicamentoso da doença, mas como uma potencial forma de prevenção desta (SILVA, 2013). As doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 1/3 das mortes no Brasil. As lesões vasculares que acompanham essas afecções estão associados à aterosclerose (MENDES, 2006). Portanto, mudanças no hábito de vida como alimentação e prática de exercícios físicos são importantes estratégias de prevenção e medidas de tratamento. O conhecimento integral da patologia auxilia não só no tratamento, como também na prevenção em indivíduos hígidos, fundamentando a ideia de que as mudanças de comportamento são ótimas estratégias de controle de saúde e, para aqueles casos já diagnosticados, evitam a necessidade de terapia medicamentosa.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

CAMAPUM, LARISSA ALESSANDRA DA COSTA et al.. ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA CONTROLE E PREVENÇÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/33092-ESTRATEGIAS-DE-INTERVENCAO-PARA-CONTROLE-E-PREVENCAO-DE-HIPERTENSAO-ARTERIAL-SISTEMICA. Acesso em: 29/03/2024

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