ANÁLISE CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE COQUELUCHE NO ESTADO DO PIAUÍ

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Facid
Título do Trabalho
ANÁLISE CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE COQUELUCHE NO ESTADO DO PIAUÍ
Autores
  • ILLOMA ROSSANY LIMA LEITE
  • Augusto César Evelin Rodrigues
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Medicina
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/33064-ANALISE-CLINICA-E-EPIDEMIOLOGICA-DOS-CASOS-DE-COQUELUCHE-NO-ESTADO-DO-PIAUI
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Coqueluche. Vacina contra coqueluche. Epidemiologia.
Resumo
A coqueluche possui como agente etiológico a Bordatella pertussis, tendo como único reservatório natural o homem. É uma doença de notificação compulsória, cujo contágio ocorre através do contato direto com secreções advindas de tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. No Brasil observa-se, nos últimos anos, um aumento no número de casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Traçou-se como objetivo geral: Analisar clínica e epidemiologicamente os casos de coqueluche no estado do Piauí e como objetivos específicos: Identificar as coberturas da vacina contra coqueluche nos anos de 2010 a 2015; Identificar a relação entre os casos de coqueluche e o número de doses recebidas da Vacina Tetravalente (DTP+Hib) ou da Vacina Pentavalente e Descrever as ocorrências de casos de coqueluche em pacientes vacinados com a Vacina Tetravalente (DTP+Hib) ou com a Vacina Pentavalente. O estudo respeitará todos os preceitos da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, e foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Faculdade Integral Diferencial (FACID/Devry) nº CAEE: 1.416.326 e aprovado pela Comissão de Ética da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI). Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória, quantitativa, de dados secundários. Utilizar-se-á a base de dados do SINAN e os sujeitos desta pesquisa serão todos os casos de coqueluche notificados no SINAN no estado do Piauí no período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2015, tendo como critérios de inclusão: casos de indivíduos residentes no Piauí, notificados no SINAN, confirmados por critério clínico, laboratorial ou clínico-epidemiológico que atenda à definição de caso de coqueluche. A coleta dos dados compreende o período de abril e maio de 2016. A coqueluche é uma doença imunoprevenível, no entanto, a imunidade dada pela vacina é duradoura, mas não permanente, decrescendo com o tempo, até que sua proteção chegue a se mostrar bastante reduzida ou nenhuma, ocorrendo em média no prazo de 5 a 10 anos após a última dose administrada. Quanto à vacinação, as crianças devem receber a vacina DTP de células inteiras da pertussis ou DTPa com componente pertussis acelular aos 2, 4, 6 meses; primeiro reforço aos 15 meses, e segundo reforço com 4-6 anos. Deve-se recomendar o reforço entre 10 e 14 anos com a tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) e, não somente a forma dupla (difteria e tétano). Em 2012, a proteção contra coqueluche passou a ser feita com o uso da vacina pentavalente, que protege, ainda, contra tétano, Haemophilus influenza tipo B, difteria e hepatite B e, em 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu a vacina dTpa, que faz parte de um novo esquema vacinal para mulheres grávidas. Mesmo diante dessas opções de imunização, atualmente, a coqueluche é considerada um doença reemergente e, das doenças preveníveis por vacina, é a pior controlada. Vale ressaltar que, como a vacinação e a infecção não conferem imunidade a longo prazo, adolescentes e adultos com baixa imunidade podem adquirir infecções que podem ser mais leves e/ou assintomáticas, dificultando o diagnóstico e tornando essas populações fonte de infecção para lactentes, crianças ainda não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. O diagnóstico é preferencialmente clínico, mas, quando a suspeita clínica é pequena, é necessário que o teste laboratorial seja realizado. O padrão ouro de teste laboratorial para diagnóstico da coqueluche é a coleta de secreção nasofaríngea para isolamento de Bordetella pertussis através da cultura em ágar Regan-Lowe. Diante do exposto, conclui-se que é importante uma atenção especial a essa patologia, para estabelecer um diagnóstico precoce com condutas adequadas para evitar a disseminação e o aumento na incidência de novos casos, sendo relevante uma análise clínica e epidemiológica dos casos já registrados, o que permitirá orientar novas condutas frente à coqueluche.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
LinkObter o DOI

Como citar

LEITE, ILLOMA ROSSANY LIMA; RODRIGUES, Augusto César Evelin. ANÁLISE CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE COQUELUCHE NO ESTADO DO PIAUÍ.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/33064-ANALISE-CLINICA-E-EPIDEMIOLOGICA-DOS-CASOS-DE-COQUELUCHE-NO-ESTADO-DO-PIAUI. Acesso em: 24/04/2024

Even3 Publicacoes