INSPEÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS EM UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL DE ALIMENTOS EM CARUARU-PE.

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Unifavip
Título do Trabalho
INSPEÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS EM UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL DE ALIMENTOS EM CARUARU-PE.
Autores
  • Bárbara Michelly Ferreira de Vasconcelos
  • Rejane Moraes do Nascimento
  • Maria Amanda da Silva Oliveira
  • Laryssa Elenn Maranhão Silva
  • Julia Idalice Gois do Nascimento
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Nutrição
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/30347-INSPECAO-DAS-BOAS-PRATICAS-EM-UM-ESTABELECIMENTO-COMERCIAL-DE-ALIMENTOS-EM-CARUARU-PE
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Segurança Alimentar. Legislação Sanitária. Boas Práticas.
Resumo
INTRODUÇÃO: É de fundamental importância a garantia da segurança dos alimentos consumidos nos diversos estabelecimentos de alimentação existentes. A produção de refeições envolve um conjunto de ferramentas para a garantia da qualidade e segurança e possui como fim promover, manter ou mesmo recuperar a saúde individual e coletiva dos usuários que recebem a alimentação ofertada.O roteiro de inspeção é um instrumento que auxilia sobre o risco sanitário que pode existir em um determinado estabelecimento, através da aplicação do mesmo o estabelecimento identifica os itens inadequados segundo legislação, possibilitando a ação corretiva. OBJETIVO: Analisar as condições higiênico-sanitárias de um estabelecimento comercial de alimentos no município de Caruaru-PE. MÉTODOS: Foi realizada uma visita ao estabelecimento que dispõe de serviço comercial de alimentos em Caruaru-PE.Através da utilização de um checklist contido na Portaria CVS 5/ 2013, avaliou-se as boas práticas de produção dos alimentos. Foram avaliados os itens:Higiene e saúde dos funcionários, responsabilidade técnica e capacitação de pessoa; Qualidade sanitária da produção de alimentos; Higienização das instalações e do ambiente; Suporte Operacional; Qualidade sanitária das edificações e das instalações e Documentos e registro das informações. No total foram 55 questionamentos com as seguintes opções de respostas: S, N ou NA, onde (S) significa sim, o estabelecimento inspecionado atende todos os quesitos do item de avaliação; (N) o estabelecimento inspecionado não atende a um ou mais quesitos do item de avaliação e (NA) o item de avaliação não se aplica ao estabelecimento inspecionado.Após determinação dosíndices de adequação e inadequação, utilizou-se a classificação preconizadana RDC 275/2002 (ANVISA) que classifica os estabelecimentos em Grupo1- de 76 a 100% de atendimento dos itens; Grupo 2 - de 51 A 75% de atendimento dos itens e o Grupo 3 - de 0 A 50% de atendimento dos itens.O check list foi preenchido por meio de observação no próprio local que ocorreu em março de 2016. RESULTADOS: Após a inspeção levando em consideração a classificação já descrita, foram encontrados72% dos itens com resposta (S), 23% com resposta (N) e 5% com resposta (NA), sendo classificado no grupo 2. DISCUSSÃO: Dentre os itens inadequados encontrados, destaca-se a ausência de um responsável técnico, a medição de temperatura durante a produção e a distribuição de alimentos preparados, pois não há verificação da temperatura da água no balcão de distribuição. Em paralelo, a ausência de orientação educativa;do programa de capacitação dos colaboradoresem boas práticas, de instruções facilmente visíveis e compreensíveis sobre a higienização dos hortifrutícolas constituem o índice de inadequação. Outro procedimento errôneo é a não guarda de amostras das refeições preparadas conforme as determinações da portaria.Quanto à temperatura de utilização de óleos foi constatado que não se realiza controle de aquecimento, preconizado segundo a RDC nº 216 de 15 de setembro de 2004, para que não ultrapasse a temperatura de 180ºC. Para preparações fritas, a substituição do óleo é realizada após alteração físico-química ou sensorial. O Manual de boas práticas é um documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, sendo este de obrigatoriedade para quaisquer estabelecimentos que trabalhem com a produção de alimentos. Em relação à documentação e registro, foram considerados inadequados por não possuir o Manual de Boas Práticas de Fabricação e nem os Procedimentos Operacionais Padronizados. CONCLUSÃO: Pela observação dos aspectos analisados, conclui-se que a unidade necessita ajustar as inadequações identificadas através do roteiro, melhorando as condições higiênico-sanitárias e protegendo a saúde dos consumidores.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

VASCONCELOS, Bárbara Michelly Ferreira de et al.. INSPEÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS EM UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL DE ALIMENTOS EM CARUARU-PE... In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/30347-INSPECAO-DAS-BOAS-PRATICAS-EM-UM-ESTABELECIMENTO-COMERCIAL-DE-ALIMENTOS-EM-CARUARU-PE. Acesso em: 25/04/2024

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