RESISTÊNCIA AO PARTO NORMAL DECORRENTE DE VIOLÊNCIAS OBSTÉTRICAS

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Unifavip
Título do Trabalho
RESISTÊNCIA AO PARTO NORMAL DECORRENTE DE VIOLÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Autores
  • GESSICA PRICILA RIBEIRO DOS SANTOS
  • EMANUEL SIQUEIRA GUIMARAES
  • Thaíse Torres de Albuquerque
Modalidade
Artigo
Área temática
Enfermagem
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/30282-RESISTENCIA-AO-PARTO-NORMAL-DECORRENTE-DE-VIOLENCIAS-OBSTETRICAS
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Violência obstétrica. Parto normal. Educação em saúde
Resumo
Introdução: O parto é representado como a última fase do clico gravídico, sendo caracterizado pela expulsão do feto e anexos (placenta). De acordo com a OMS, o parto normal é um processo natural e consequentemente, não deve sofrer interferência no seu curso. O trabalho de parto propriamente dito, se inicia quando a parturiente está em um processo chamado dinâmica uterina onde a mesma apresenta 3 contrações com duração entre 30 segundos no intervalo de 10 minutos. É neste momento de grande fragilidade que a parturiente comumente sofre violências obstétricas tanto físicas como verbais, sendo elas frequentemente: episiotomia desnecessária, manobra de Kristeller, manipulação de fórceps, rompimento artificial de bolsa, uso inadequado de ocitocina dentre outros. Pelo desconhecimento dessas ações como violência a parturiente acredita que este é um procedimento rotineiro, e toma para si um conceito distorcido do parto normal, tendo como consequência a troca do mesmo pela cesariana em uma futura gestação. Perante esta situação existe a grande necessidade da educação em saúde, fazendo assim que a gestante tenha conhecimento dessas práticas como violências impedindo que venham ocorrer sobre si. Objetivo: Analisar o grau de desconhecimento das gestantes acerca da violência obstétrica no parto normal, que influenciara em um conceito errôneo sobre o mesmo. Aplicar educação em saúde permitindo que estas tenham uma consciência de seus diretos, podendo assim exigir um tratamento adequado. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa-ação participante, exploratório-descritiva de abordagem qualitativa, realizado através de grupo de gestantes, apresentado em uma Unidade de Saúde da Família (USF) em Caruaru-PE, tendo como método de coleta questionários (pré-teste e pós-teste) para avaliar o grau de instrução dessas mulheres, sendo fornecido pelo projeto de extensão Maternidade Segura ‘’ Ciência, Cuidado e Amor’’, da instituição UNIFAVIP/Devry. Desenvolvimento: A violência contra a mulher em qualquer período gravídico-puerperal é considerada um problema de saúde pública, ferindo assim os direitos humanos. Após analises realizada por questionários 91,6% das gestantes assistidas não sabiam identificar as violências obstétricas, acreditando que estes procedimentos são habituais, apresentando em seus relatos aflição ao parto normal, com receio de passar por tais técnicas que acreditavam ser rotineiras, optando pela cesariana como caminho de evitar tais desconfortos e medos. O que gera consequências negativas, já que aumenta o grande índice de cesariana sem necessidade no País. Após a ação de educação em saúde desenvolvida por meio de palestras-debate e rodas de conversa sobre o tema, foi aplicado novamente o questionário tendo como resposta positivas de 100% das gestantes participantes, onde as mesmas exibiram um esclarecimento sobre as questões abordadas, desenvolvendo uma compreensão de seus diretos tanto como gestantes, parturiente ou puérpera, apresentando capacidade de cobrar pelos mesmos. Considerações Finais: Em todo o processo de sua gestação ao parto, a mulher merece ser tratada com respeito e dignidade, é na fase do pré-natal que a educação em saúde tem primordial importância no empoderamento dessas gestantes, permitindo que as mesmas venham ter plena compreensão de seus diretos, desmitificando o parto normal como um processo de apenas dor com práticas que lhe causaram tormento, levando a estas sequelas tanto no âmbito físico e emocional.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

SANTOS, GESSICA PRICILA RIBEIRO DOS; GUIMARAES, EMANUEL SIQUEIRA; ALBUQUERQUE, Thaíse Torres de. RESISTÊNCIA AO PARTO NORMAL DECORRENTE DE VIOLÊNCIAS OBSTÉTRICAS.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/30282-RESISTENCIA-AO-PARTO-NORMAL-DECORRENTE-DE-VIOLENCIAS-OBSTETRICAS. Acesso em: 29/03/2024

Trabalho

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