RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA VISITA DE AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DO FORNECEDOR DE HORTIFRUTIS DE UMA EMPRESA DE REFEIÇÕES COLETIVAS.

Antonia Marilia Lopes de Souza; FERNANDA SOUSA DE OLIVEIRA; Camila Pinheiro Pereira

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Título do Trabalho

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA VISITA DE AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DO FORNECEDOR DE HORTIFRUTIS DE UMA EMPRESA DE REFEIÇÕES COLETIVAS.

Autores

Antonia Marilia Lopes de Souza
FERNANDA SOUSA DE OLIVEIRA
Camila Pinheiro Pereira

Modalidade

Relato de Experiência

Área temática

Nutrição

Data de Publicação

16/05/2016

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/30103-RELATO-DE-EXPERIENCIA-DE-UMA-VISITA-DE-AVALIACAO-DAS-BOAS-PRATICAS-DO-FORNECEDOR-DE-HORTIFRUTIS-DE-UMA-EMPRESA-DE-

ISSN

2238-2208

Palavras-Chave

Alimentação Coletiva. Unidade de Alimentação e Nutrição. Segurança alimentar. RDC n° 216.

Resumo

RESUMO: A alimentação e a nutrição são condições básicas para a promoção e a proteção à saúde, possibilitando a expressão plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida. A vigilância sanitária é o órgão público que trabalha para garantir que os produtos disponibilizados para a população não ofereçam riscos à sua saúde, seguindo como instrumento de controle e segurança sanitária o Manual de Boas Práticas de manipulação de alimentos e na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) que se fundamentam nas recomendações da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do Codex Alimentarius. As visitas de vistoria com aplicação de check list aos fornecedores das empresas de refeição coletiva tem a finalidade de coletar dados, analisar e relatar por escrito as conformidades e possíveis não conformidades dentro dos padrões do setor de Controle de Qualidade exigida pela empresa contratante, que atende às normas preconizadas pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim, fica possível classificar o fornecedor como aprovado, aprovado com restrições ou reprovado. O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência de uma visita de avaliação das boas práticas do fornecedor de hortifrutis de uma empresa de refeições coletivas. Os requisitos básicos para que o alimento tenha um ótimo padrão de qualidade são baseados em ações de higiene em todas as etapas da produção. Foi utilizado, na íntegra, o check list proposto e elaborado a partir da Resolução da Diretoria Colegiada, RDC n° 216. A aplicação do check list é dividida nos seguintes pontos: Equipamentos; controle integrado de vetores e pragas urbanas; abastecimento e potabilidade da água; manejo de resíduos; manipuladores; matéria-prima, ingredientes e embalagens; rotulagem e armazenamento do produto final; transporte do produto final e documentos (manual de boas práticas e procedimentos operacionais padronizados (POP)). O fornecedor avaliado não tinha nutricionista, só uma engenheira de alimentos. O resultado da avaliação foi de 59% de conformidade, o que significa que o estabelecimento foi aprovado com restrições. Foi possível observar que algumas áreas apresentavam contaminação cruzada, como a câmara fria com mistura de produtos limpos e sujos. Além disso, as caixas não estavam em cima de estrados para permitir circulação de ar entre os alimentos. As bancadas para as caixas de manipulação dos alimentos eram poucas e alguns funcionários desempenhavam suas funções em posição inadequada, que poderão causar lesões futuras. Na área de matéria-prima higienizada, apresentava material inadequado, como uma máquina de lavar roupas adaptada como se fosse uma centrífuga, apresentando-se não conforme de acordo com a legislação. O tanque de higienização com solução clorada apresentava aspecto sujo, e com bordas irregulares que pode denotar risco de contaminação aos vegetais. Na mesma área havia vegetais limpos em caixas no chão, sendo que o correto seria estarem na câmara sobre estrados. Na área de esterilização dos hortifrutis havia uma mesa com tomates sendo selecionadas e ao mesmo tempo sendo cortados, mostrando mais um fator de risco de contaminação cruzada entre hortifrutis não higienizados e outros higienizados. Portanto, a empresa visitada necessita executar um plano de ação para ajustar-se às normas exigidas pela legislação. Faz-se necessário que a empresa produtora de refeição coletiva mantenha contato com seus fornecedores, fiscalizando-os a fim de observar se a qualidade dos produtos que compra é de fato mantida mesmo depois de aprovação inicial. PALAVRAS-CHAVE: Alimentação Coletiva. Unidade de Alimentação e Nutrição. Segurança alimentar. RDC n° 216.

Título do Evento: VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI: Obter o DOI

Como citar

SOUZA, Antonia Marilia Lopes de; OLIVEIRA, FERNANDA SOUSA DE; PEREIRA, Camila Pinheiro. RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA VISITA DE AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DO FORNECEDOR DE HORTIFRUTIS DE UMA EMPRESA DE REFEIÇÕES COLETIVAS... In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/30103-RELATO-DE-EXPERIENCIA-DE-UMA-VISITA-DE-AVALIACAO-DAS-BOAS-PRATICAS-DO-FORNECEDOR-DE-HORTIFRUTIS-DE-UMA-EMPRESA-DE-. Acesso em: 24/04/2024