A VALORIZAÇÃO DA BUSCA ATIVA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Jussara Rodrigues; CAROLINE MOURAO MELO; Liliane de Carvalho Torres Holanda; Orleancio Gomes Ripardo de Azevedo

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Título do Trabalho

A VALORIZAÇÃO DA BUSCA ATIVA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Autores

Jussara Rodrigues
CAROLINE MOURAO MELO
Liliane de Carvalho Torres Holanda
Orleancio Gomes Ripardo de Azevedo

Modalidade

Relato de Experiência

Área temática

Fisioterapia

Data de Publicação

16/05/2016

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29981-A-VALORIZACAO-DA-BUSCA-ATIVA-NA-PREVENCAO-DE-DOENCAS

ISSN

2238-2208

Palavras-Chave

Imunização ,Monitoramento, Crianças

Resumo

A imunização é um meio protetor de grande importância para a população considerando-se que certifica proteção contra enfermidades. A mesma constitui-se como uma das intervenções em saúde mais custo-efetivas e seguras, apresentando-se como componente obrigatório dos programas de saúde. Sua disposição é fundamental para as crianças, preconizando-se o acompanhamento da vacinação durante o período que se estende até os cinco primeiros anos de vida, para evitar as ocorrências de doenças típicas da infância, como a difteria, tétano, coqueluche, meningite, poliomielite, hepatite B, tuberculose, diarreia por rotavírus, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola. Todavia, no Brasil, a alta taxa de mortalidade infantil foi amenizada significativamente por medidas, como a institucionalização do Programa Nacional de Imunização (PNI), programa que parte da premissa da vacinação integral dos brasileiros em todos os períodos da vida, caracterizando-se por ser de ordem universal e sem diferenciação de qualquer caráter, conseguindo, no decorrer de seus 40 anos, erradicar ou manter sob controle algumas doenças imunopreveníveis. Entretanto, mesmo com a atuação das estratégias nacionais de imunização infantil, muitas crianças ainda não atendem aos critérios do calendário vacinal. Portanto, se faz necessário pesquisas que visam monitorar o calendário de vacinação de crianças. Devido a isto, o objetivo da pesquisa foi monitorar a caderneta de vacinação de crianças e realizar a vacinação de crianças com a caderneta atrasada. Para isto foi realizado um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que foi realizado em uma comunidade da regional II localizado na cidade de Fortaleza – CE, durante o mês de novembro de 2015. A ação foi realizada pela equipe de saúde, juntamente, ao agente comunitário de saúde, com o intuito de fazer um levantamento da situação da vacinação. A equipe foi até a comunidade visitando as casas em que residiam crianças e pesquisando no cartão da criança como estava a situação vacinal das mesmas. Eram feitas anotações da situação vacinal de cada criança em seguida observado quais as vacinas estavam em atraso e no mesmo momento a equipe responsável realizava a vacinação pendente na criança. Durante a ação foram visitadas 50 crianças, sendo 28 meninas e 22 meninos, menores de 4 anos. Destas 22, cerca de 44%, estavam com a caderneta incompleta, ou seja, faltando vacinas importantes para o desenvolvimento saudável das crianças. Este é um dado preocupante, pois representa um risco à saúde pública, visto que este é um público que apresenta maior susceptibilidade à doenças e maior risco de mortalidade. Todas as crianças com vacinas pendentes foram imunizadas e as mães e /ou famílias foram orientadas sobre a importância de manter a caderneta em dia não devendo atrasar as doses subsequentes. Os principais motivos, justificados pelo familiar, para não levar a criança ao posto de saúde para vacinar foram a falta de tempo, a falta de vacina na unidade de saúde e o desconhecimento sobre as datas corretas para a realização da imunização das crianças. Estes dados corroboram com outras pesquisas que relatam entre os motivos que influenciam no atraso do calendário vacinal destacam-se a falta dos imunobiológicos na unidade de saúde, além das impossibilidades de comparecer ao serviço de saúde em razão do horário de trabalho, ou devido às condições de saúde das mães. Portanto, os fatores desencadeantes para a não vacinação infantil podem ser classificados em duas categorias: aqueles relacionados aos aspectos dos cuidadores e/ou responsáveis pela vacinação da criança e os demais referentes à atuação dos próprios serviços de saúde. Por isso são imprescindíveis estudos e ações de promoção à saúde, que visem a melhor adesão à imunização infantil, analisando a consideração de aspectos a disposição dos serviços de saúde e as condições de vivência das famílias.

Título do Evento: VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI: Obter o DOI

Como citar

RODRIGUES, Jussara et al.. A VALORIZAÇÃO DA BUSCA ATIVA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29981-A-VALORIZACAO-DA-BUSCA-ATIVA-NA-PREVENCAO-DE-DOENCAS. Acesso em: 26/04/2024