REGULAÇÃO EMOCIONAL E A RUPTURA DOS VÍNCULOS FAMILIARES NAS AÇÕES JUDICIAIS.

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
Faculdade DeVry | Martha Falcão
Título do Trabalho
REGULAÇÃO EMOCIONAL E A RUPTURA DOS VÍNCULOS FAMILIARES NAS AÇÕES JUDICIAIS.
Autores
  • JOMHARA CALIXTO BARBOSA
  • André Luíz de Carvalho Braule Pinto
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29907-REGULACAO-EMOCIONAL-E-A-RUPTURA-DOS-VINCULOS-FAMILIARES-NAS-ACOES-JUDICIAIS
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Ruptura, regulação, afetividade, conflito, família
Resumo
Introdução: A partir da experiência no Núcleo de Conciliação das Varas de Família – TJAM, foi possível compreender que no decorrer da ruptura conjugal uma postura adversarial é adotada pela pouca habilidade em lidar com os aspectos afetivos relacionados a crise familiar, interferindo nas negociações, organização dos papeis parentais, prejudicando a resolução de todos os níveis de conflito e dando origem a um processo judicial. Para Mariano (2012), a união familiar está fundamentada em laços afetivos recíprocos de amizade entre seus membros. O que nos aponta para a problemática da dissolução, pois à medida que tais vínculos afetivos são rompidos, não há fundamento para permanecer nesta união. Diante da ruptura que culmina em processo judicial, o Estado se faz presente realizando a mediação pelas interfaces do Direito, Serviço Social e Psicologia. Surge assim, o interesse nesta pesquisa que propõe levantar dados concernentes aos sentimentos que envolvem processo de ruptura conjugal, suas interferências no convívio familiar e nas ações judiciais de guarda, visitas, alimentos e partilha de bens. Como ressaltou Schabbel (2005), a presença ou a ausência da habilidade para lidar com as questões afetivas decorrentes da ruptura conjugal pode interferir na qualidade das relações familiares, que em casos de casais com filhos, pode-se instaurar disputas que interferem na convivência e na qualidade dos vínculos paterno e materno filial. Objetivo: Compreender o papel da Regulação Emocional no processo de ruptura conjugal e como este interfere nas Ações de Direito de Família. Método: Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as quatro profissionais em exercício neste Núcleo, que considerando suas práxis, pontuaram sobre a presença das emoções no processo de ruptura conjugal e a influência da afetividade na solução do conflito jurídico. Participaram ainda, 30 usuários da esfera judicial do referido Núcleo, que responderam ao Questionário de Regulação Emocional (ERQ) que avalia as diferenças individuais das estratégias para compreender as emoções no uso cotidiano, a Escala de Esquemas Emocionais (LESS) que representam formas de lidar com emoções e sentimentos que avalia validação, inteligibilidade, culpa, visão simplista das emoções, valores mais elevados, controle, entorpecimento, necessidade de ser racional, duração, consenso, aceitação dos sentimentos, ruminação, expressão, responsabilidade, como 14 estratégias (esquemas) que o indivíduo utiliza frequentemente para lidar com emoções. Na análise dos dados das entrevistas utilizamos o programa R como ferramenta para analisar as recorrências nos discursos, e os dados coletados através dos instrumentos foram tabulados por meio do programa Microsoft Excel e o pacote estatístico SPSS versão 18. Após isso, o intuito é relacionar o nível de regulação emocional apresentado pelos participantes que estão em processo de conciliação com a percepção dos profissionais quanto a possibilidade de resolução dos conflitos. Isso permitirá inferir o quanto a regulação emocional pode predizer a percepção de como as emoções interferem nesse tipo de disputa e quais os impactos que a mesma tem em sua resolução. Resultados: Deseja-se averiguar a função da Regulação Emocional e a interferência da afetividade na resolução das ações judiciais de família. Referências MARIANO, Ana B. P. As mudanças no modelo familiar tradicional e o afeto como pilar de sustentação dessas novas entidades familiares. Tese de Mestrado. Curitiba, 2009. SCHABBEL, Corinna. Relações familiares na separação conjugal: contribuições da mediação. Tese de doutorado. Universidade Presbiteriana Mackezie. SP, 2004.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
LinkObter o DOI

Como citar

BARBOSA, JOMHARA CALIXTO; PINTO, André Luíz de Carvalho Braule. REGULAÇÃO EMOCIONAL E A RUPTURA DOS VÍNCULOS FAMILIARES NAS AÇÕES JUDICIAIS... In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29907-REGULACAO-EMOCIONAL-E-A-RUPTURA-DOS-VINCULOS-FAMILIARES-NAS-ACOES-JUDICIAIS. Acesso em: 26/04/2024

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