PROTOCOLO DE ATENDIMENTO EM TERAPIA AQUÁTICA EM UM PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON

Jussara Rodrigues; Giovanni Lopes Evangelista; Érika da Costa Silva

Todos os Trabalhos

Campus

DeVry | Fanor

Título do Trabalho

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO EM TERAPIA AQUÁTICA EM UM PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON

Autores

Jussara Rodrigues
Giovanni Lopes Evangelista
Érika da Costa Silva

Modalidade

Comunicação Oral

Área temática

Fisioterapia

Data de Publicação

16/05/2016

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29806-PROTOCOLO-DE-ATENDIMENTO-EM-TERAPIA-AQUATICA-EM-UM-PACIENTE-COM-DOENCA-DE-PARKINSON

ISSN

2238-2208

Palavras-Chave

Parkinson, Terapia Aquática , Fisioterapia , Protocolo

Resumo

A doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa e progressiva do sistema nervoso central . Caracteriza-se por acometimento de neurônios da zona compacta da substância negra , com diminuição da produção de dopamina, resultando em desordens do movimento. O diagnóstico da DP é estabelecido com a presença de dois dentre os sinais cardinais: tremor de repouso, bradicinesia , rigidez muscular do tipo plástica e instabilidade postural. Dentre os tratamentos que devem fazer parte da assistência ao paciente com doença de parkinson , a terapia aquática, constitui um importante recurso, que utiliza os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida como recurso auxiliar da reabilitação ou prevenção de alterações funcionais. Diante do exposto, o objetivo do estudo foi criar um protocolo de tratamento em terapia aquática para um paciente com Doença de Parkinson. Para isto realizou-se uma pesquisa com abordagem quantitativa, do tipo relato de caso. A pesquisa foi realizada entre o período de Agosto a Novembro de 2015 em uma Clínica Escola de Fortaleza, durante o estágio supervisionado em Terapia Aquática. A coleta de dados foi realizada por meio de uma ficha de avaliação cinética funcional. Por meio da goniometria foram coletados os dados de amplitude de movimento do complexo articular do ombro e da articulação do tornozelo. Os principais movimentos avaliados foram a flexão e a extensão de ombro, a abdução e a adução de ombro, a inversão, a eversão, a dorsoflexão e a flexão plantar do tornozelo. Verificou-se também a perimetria no tornozelo do paciente nas marcações de 5cm, 10 cm e 15 cm. Os equipamentos utilizados para a obtenção destes dados foram um goniômetro e uma fita métrica, respectivamente. Os dados foram tabulados e analisados com o auxílio do Software Microsoft Office Word 2013.Esta pesquisa respeitou os princípios éticos da resolução de nº 466/12 que regulamenta as pesquisas em seres humanos. Paciente , N.R.N; 73a; gênero masculino. Paciente começou a apresentar episódios de ineficiência da coordenação motora, disfunções no equilíbrio e dificuldades para a deambulação. Além da Doença de Parkinson, o paciente também apresenta alterações vasculares o que faz com que o mesmo apresente edema nos membros inferiores, principalmente, na articulação do tornozelo. O protocolo de atendimento proposto foi a realização de um período de adaptação; o treino de marcha ; a realização de exercícios para propriocepção além de exercícios de fortalecimento para os membros superiores. As intervenções fisioterápicas tinham a duração de ,em média, 40 minutos, uma vez por semana. Este protocolo de atendimento teve como objetivo a melhora do equilíbrio, da instabilidade postural e a redução do risco que queda do paciente. De acordo com o presente estudo houve melhora da amplitude de movimento para a flexão e a abdução de ombro , com melhora de 60% entre a avaliação e a reavaliação. Houve também melhora da amplitude de movimento para a inversão e eversão do tornozelo com aumento de 10% da amplitude de movimento. Isto pode ser relacionado às propriedades físicas e ao aquecimento da água, desempenham um papel importante na melhoria e na manutenção da amplitude de movimento das articulações, na redução da tensão muscular e da dor. Quando foi avaliado os dados relacionados a perimetria do paciente percebeu-se que o mesmo apresentou aumento do edema dos membros inferiores. Este dado pode ser justificado, devido a troca da terapia medicamentosa utilizada pelo paciente ,hábitos alimentares e a possível falta de atividade física. Desta maneira, podemos verificar que o protocolo de atendimento fisioterápico foi eficaz para o tratamento do paciente com doença de Parkinson, complementando , outras intervenções, com a finalidade de aprimorar a função do paciente e reduzir incapacidade.

Título do Evento: VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI: Obter o DOI

Como citar

RODRIGUES, Jussara; EVANGELISTA, Giovanni Lopes; SILVA, Érika da Costa. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO EM TERAPIA AQUÁTICA EM UM PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29806-PROTOCOLO-DE-ATENDIMENTO-EM-TERAPIA-AQUATICA-EM-UM-PACIENTE-COM-DOENCA-DE-PARKINSON. Acesso em: 16/04/2024