ESTUDO DE CASO DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO DA AMPLIAÇÃO DA AV. JOÃO PAULO II, TRECHO: PERÍMETRO URBANO DE BELÉM SUBTRECHO: PASSAGEM MARIANO À AV. MÁRIO COVAS

Priscila Pereira Palitot; Jean Azevedo Randel; José Antonio Santos Pegado; Ana Amélia Buselli; Roberto Serra Pacha

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Título do Trabalho

ESTUDO DE CASO DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO DA AMPLIAÇÃO DA AV. JOÃO PAULO II, TRECHO: PERÍMETRO URBANO DE BELÉM SUBTRECHO: PASSAGEM MARIANO À AV. MÁRIO COVAS

Autores

Priscila Pereira Palitot
Jean Azevedo Randel
José Antonio Santos Pegado
Ana Amélia Buselli
Roberto Serra Pacha

Modalidade

Comunicação Oral

Área temática

Engenharia Civil

Data de Publicação

16/05/2016

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29767-ESTUDO-DE-CASO-DO-PROJETO-DE-PAVIMENTACAO-DA-AMPLIACAO-DA-AV-JOAO-PAULO-II-TRECHO--PERIMETRO-URBANO-DE-BELEM-SUB

ISSN

2238-2208

Palavras-Chave

Pavimento flexível. Dimensionamento. Tráfego Urbano.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar o dimensionamento de um pavimento, com vida útil de 10 anos e tráfego pesado, da ampliação da Av. João Paulo II no trecho compreendido entre Pass. Mariano à Av. Mário Covas localizado na região metropolitana do município da cidade de Belém no estado do Pará. Por meio de pesquisas bibliográficas foram apresentados os processos de terraplenagem, tipos de camadas e revestimentos de um pavimento. Após coleta de dados fornecidos pelo NGTM - Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano teve-se acesso aos estudos geotécnicos e estudos de tráfego, os quais contem informações básicas para realização do dimensionamento do projeto de pavimentação. Os devidos cálculos de dimensionamento do pavimento seguiram o método do Manual de Pavimentação do DNIT e utilizaram os dados da capacidade de suporte do subleito (CBR), fator N e local de ocorrência e características dos materiais granulares. Com os resultados foi feita a comparação entre o perfil do pavimento apresentado pelo relatório do NGTM e o perfil dimensionado no presente trabalho, a diferença entre a espessura total das camadas foi de 17 cm. O local de estudo foi a Av. João Paulo II localizada no Bairro do Marco na Região Metropolitana da Cidade de Belém, Estado do Pará. Para o desenvolvimento da metodologia de dimensionamento do DNIT e para comparação de resultados foram utilizados dados fornecidos no relatório de projeto viário pelo Núcleo de gerenciamento de transporte Metropolitano - NGTM. Como o valor de N= 4,9×108 = N= 5×107 determinou-se Rmín = 12,5 cm. Os coeficientes de equivalência estrutural foram determinados: Revestimento = KR = 2,0 para um CBU Q/F (Concreto betuminoso usinado quente ou frio); Base = KB = 1,0 para uma camada de solo granular da base do pavimento; Sub-base = KS = 1,0 para uma camada de solo granular da sub-base do pavimento; Reforço = KRef = 1,0 para uma camada de solo granular do reforço do subleito do pavimento. Com base nos dados dos coeficientes de equivalência estrutural determinou-se a partir do método de dimensionamento. Após detalhada análise da concepção do pavimento e do dimensionamento, concluí-se que a estrutura do pavimento deverá ser constituída da seguinte maneira: Revestimento: Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) com espessura de 12,5 cm; Base: Camada granular compactada com espessura de 20 cm, seixo "in natura"; Sub-Base: Camada granular compactada com espessura de 15 cm, seixo "in natura"; Reforço do subleito: Camada granular compactada com espessura de 22 cm, seixo "in natura". Verificou-se uma discordância entre o coeficiente estrutural da base, coeficiente estrutural do reforço do subleito. Um fator que foi contribuiu para a discordância de resultados foi que no projeto apresentado pelo NGTM, a espessura mínima construtiva considerada para as camadas granulares de 20 cm, sendo que, segundo o Manual de Pavimentação do DNIT (2006) as espessuras máximas e mínimas de compactação das camadas granulares devem estar compreendidas entre 20 cm e 10 cm, respectivamente. Sendo recomendada utilização para projeto dessas camadas com 15 cm, que foi o utilizado pelo autor para determinação de sub-base. Na seção transversal do pavimento obtida após os cálculos, verificou-se a presença da camada de reforço do subleito (com 22 cm de espessura) que tem por função regularizar a espessura da sub-base, melhorar a qualidade e proteger o subleito, onde atuam as cargas impostas pelo tráfego. Logo, o resultado do estudo de caso com diferença de 17 cm a mais na espessura total do pavimento, pode vir a garantir melhor resistência e durabilidade ao pavimento, já que no processo de execução do pavimento, muitas das vezes não são obedecidas às espessuras determinadas em projeto. Nesse caso a presença da camada de reforço do subleito, garantiria que o subleito ficasse mais protegido e reforçado.

Título do Evento: VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI: Obter o DOI

Como citar

PALITOT, Priscila Pereira et al.. ESTUDO DE CASO DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO DA AMPLIAÇÃO DA AV. JOÃO PAULO II, TRECHO: PERÍMETRO URBANO DE BELÉM SUBTRECHO: PASSAGEM MARIANO À AV. MÁRIO COVAS.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29767-ESTUDO-DE-CASO-DO-PROJETO-DE-PAVIMENTACAO-DA-AMPLIACAO-DA-AV-JOAO-PAULO-II-TRECHO--PERIMETRO-URBANO-DE-BELEM-SUB. Acesso em: 20/04/2024