BOAS PRÁTICAS EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Unifavip
Título do Trabalho
BOAS PRÁTICAS EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
Autores
  • Thamiris Fernanda da Silva
  • Julia Idalice Gois do Nascimento
  • Jennifer Tayne Dos Santos Sobral
  • Edilaine Esterfany Barbosa Da Silva
  • Carla Sintya Araújo de Carvalho
  • Lais Dayane de Oliveira Correia
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Nutrição
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29654-BOAS-PRATICAS-EM-SERVICOS-DE-ALIMENTACAO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
controle, alimentos, higiene, segurança
Resumo
Introdução: Com a crescente industrialização e a entrada da mulher no mercado de trabalho, as refeições estão sendo realizadas cada vez mais fora de casa, o que fez crescer as Unidades Produtoras de Refeições (UPR’s), termo empregado para definir todos os estabelecimentos integrantes do segmento da alimentação fora do lar. Logo, a qualidade higiênico-sanitária das refeições produzidas deve acompanhar esse crescimento, a fim de garantir a segurança dos alimentos consumidos. As legislações sanitárias orientam quanto às práticas necessárias para a produção segura de refeições, a avaliação dessas práticas deve ser realizada continuamente pelas unidades produtoras. Objetivo: Avaliar as boas práticas em serviços de alimentação. Metodologia: Foi utilizado o roteiro de inspeção de boas práticas da CVS 5/2013 (ANVISA). Estruturado em 55 questões, o roteiro observa se o estabelecimento inspecionado atende todos os quesitos do item de avaliação (adequado); se o estabelecimento inspecionado não atende a um ou mais quesitos do item de avaliação (inadequado) e se o item de avaliação não se aplica ao estabelecimento inspecionado (não se aplica). Resultados e Discussão: A unidade apresentou 72,72% de adequação e 27,27% de inadequação. Os itens pelos quais o estabelecimento não atendeu a um ou mais quesitos do item avaliado foram: -Higiene e segurança dos funcionários; Presença de cartazes educativos sobre a higienização das mãos nas instalações sanitárias e lavatórios: Não existem cartazes educativos a respeito, onde os manipuladores recorreriam para esclarecer dúvidas. –Recepção e controle de mercadorias: as medições de temperaturas não são aferidas, devido à ausência de termômetro no local. -Pré-preparo dos alimentos (descongelamento e dessalga): não são realizados, devido à falta de espaço da unidade, prejudicando o controle microbiológico das carnes. –Preparo dos alimentos: não são realizados controles de tempos e temperaturas adequadas devido à ausência de Termômetro e Timer na unidade, o que propicia a proliferação microbiológica, comprometendo a qualidade sanitária da preparação. –Guarda de amostras em cozinhas industriais e serviços de alimentação: não ocorre a coleta. Realizar essa tarefa auxiliará esclarecer ocorrências de DTA’s, por isso é uma tarefa indispensável. – Esgotamento sanitário: resíduos de óleos da produção são descartados na rede de esgoto. Conforme a portaria, os despejos das pias devem passar por uma caixa de gordura instalada fora da área de manipulação e armazenamento, devendo ser limpa periodicamente. – Materiais recicláveis e resíduos sólidos: na área de produção, o lixo não é depositado em recipientes com tampas acionadas por pedal, ocorre então contato manual. -Piso: não é formado por material liso e antiderrapante, além de não está íntegro. Os ralos não são sifonados com dispositivos que permitem seu fechamento. – Paredes: apresentam trincas e rachaduras. – Portas e janelas: as portas não possuem mecanismo de fechamento automático e proteção na parte inferior contra insetos e roedores. – Iluminação: as lâmpadas e luminárias encontram-se desprotegidas contra quedas acidentais ou explosão. – Ventilação: o sistema de ventilação não garante conforto térmico. – Vestiários e instalações sanitárias: nos vestiários, as portas externas não são dotadas de fechamento automático. Os banheiros não possuem mictório, nem lixeira com tampa acionada por pedal e papel toalha ou outro método de secagem higiênico e seguro. Conclusões: Enfatiza-se a necessidade dos ajustes nas operações e estrutura da unidade buscando a melhoria da qualidade das refeições ofertadas. As inadequações demonstram o risco de proliferação microbiana, contaminação dos alimentos e riscos para a saúde da população.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

SILVA, Thamiris Fernanda da et al.. BOAS PRÁTICAS EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29654-BOAS-PRATICAS-EM-SERVICOS-DE-ALIMENTACAO. Acesso em: 26/04/2024

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