PREVALÊNCIA DA DOR RELACIONADA À ATIVIDADE SEXUAL DE MULHERES A PARTIR DO QUOCIENTE SEXUAL FEMININO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
PREVALÊNCIA DA DOR RELACIONADA À ATIVIDADE SEXUAL DE MULHERES A PARTIR DO QUOCIENTE SEXUAL FEMININO
Autores
  • Carine Sousa Dos Santos Domingos
  • Neyliane Sales Chaves Onofre
  • REBECA CAVALCANTE FONTGALLAND
  • Patricia Moreira Collares
  • Caroline Sousa Teixeira
  • Glaycianne Nunes Carioca
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Fisioterapia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29635-PREVALENCIA-DA-DOR-RELACIONADA-A-ATIVIDADE-SEXUAL-DE-MULHERES-A-PARTIR-DO-QUOCIENTE-SEXUAL-FEMININO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Sexo, Dispareunia, Ginecologia.
Resumo
A função sexual é um importante componente da qualidade de vida, e envolve diversos mecanismos fisiológicos e psicossociais. Um dos fatores que interfere na capacidade de participar do ato sexual é a dor. Quanto mais precoce a dor apresentar-se no ciclo de resposta sexual, mais comprometimento trará, acarretando prejuízos não somente relacionados à satisfação sexual, mas também ao bem-estar de vida global. O Quociente Sexual Feminino (QS-F) é um questionário que abrange todas as fases do ciclo sexual e indica em quais aspectos dessa resposta situa a dificuldade de cada paciente. A relevância desse trabalho encontra- se na contribuição para comunidade científica acerca da saúde sexual, além de ajudar a desmistificar o tabu que muitas mulheres encontram diante desse sinal clínico. Objetivou- se identificar a prevalência da dor relacionada à atividade sexual de mulheres através do questionário QS-F. Trata- se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal, realizada em março de 2016 na cidade de Fortaleza- Ce. Para coleta de dados usou-se o QS-F sendo este complementado por duas questões para caracterização da amostra. O QF-F é composto de 10 questões, cada qual devendo ser respondida numa escala de Likert 0 a 5. O resultado das 10 respostas resulta num índice total que varia de 0 a 100. Destaca-se a sétima questão por ser referente à presença de dor durante a relação sexual esta requer tratamento diferente no cálculo para o resultado do escore total que qualifica a atividade sexual em: excelente, bom, regular, desfavorável e ruim. A pesquisa foi realizada com 70 mulheres, entre 20 e 60 anos, teve como critério de inclusão serem sexualmente ativas, não havendo nessa fase da pesquisa critérios de exclusão. Os dados foram tabulados através do Microsoft Office Excel 2008 e posteriormente analisados. O estudo respeitou os preceitos éticos da Resolução nº 466?12 do CNS, que trata das Normas de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. Acerca dos resultados constatou- se que a idade média das entrevistadas é de 32 anos. Observa- se quanto à situação amorosa que 57,1% (n= 40) são casadas, 34,3% (n= 21) namoram, 7,1% (n= 8) são solteiras e 1,4% (n= 1) optaram em selecionar o item correspondente a outro tipo de relacionamento não citado anteriormente. No quesito sensação dolorosa durante a penetração do pênis na vagina, das 70 entrevistadas, 74,3% (n=53) afirmam que sentem dor. Quando se interligou a frequência da dor e a atividade sexual, as mulheres que raramente sentem dor durante a reação sexual (55,7%, n= 29) tiveram desempenho sexual de bom a excelente (44,8%, n= 13). As mulheres que sentem dor às vezes (28,8%, n= 15) tiveram predominância na classificação regular a bom (60%, n= 9). Nos casos que a frequência da dor aumentou para aproximadamente metade das vezes da prática sexual (1,9%, n= 1) o desempenho sexual reduziu para desfavorável a regular (100%, n= 1). Para todas as entrevistadas que sentem dor mais que a metade das vezes (5,7%, n= 3) verificou-se a satisfação sexual de regular a bom (100%, n= 3). Na maioria das mulheres que sempre sentem dor no sexo (7,6%, n= 4) a função sexual predominante correspondeu à desfavorável a regular (50%, n=2). A dor na relação sexual é bastante recorrente no dia a dia das mulheres, entretanto muitas delas não sabem a origem da dor, o que leva a uma culpalização de si, intensificando o problema e prejudicando- as cada vez mais. Diante do exposto concluímos que a dor durante a atividade sexual tem alta prevalência entre as mulheres e gera impactos na satisfação sexual. Sugere-se estudos mais amplos para que a temática em questão possa ser melhor discutida, e a criação de estratégias de divulgação do tratamento fisioterapêutico para dispareunia e destaca- se que a sexualidade é uma forma de expressão natural do ser humano, por tanto merece tratamento interdisciplinar na prática de políticas públicas de atendimento à mulher.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

DOMINGOS, Carine Sousa Dos Santos et al.. PREVALÊNCIA DA DOR RELACIONADA À ATIVIDADE SEXUAL DE MULHERES A PARTIR DO QUOCIENTE SEXUAL FEMININO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29635-PREVALENCIA-DA-DOR-RELACIONADA-A-ATIVIDADE-SEXUAL-DE-MULHERES-A-PARTIR-DO-QUOCIENTE-SEXUAL-FEMININO. Acesso em: 18/04/2024

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