ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM PACIENTE COM DOENÇA DE CASTLEMAN: RELATO DE CASO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM PACIENTE COM DOENÇA DE CASTLEMAN: RELATO DE CASO
Autores
  • Aline Maria Silva Araújo Xavier
  • Anairtes Martins de Melo
  • Bruna Caroline Nascimento da Silva
  • Keyla Rejane Frutuoso de Morais
  • Fabia Azambuja Pereira Salviano
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Fisioterapia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29605-ATUACAO-DA-FISIOTERAPIA-EM-PACIENTE-COM-DOENCA-DE-CASTLEMAN--RELATO-DE-CASO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Doença de Castleman, Reabilitação, Fisioterapia
Resumo
INTRODUÇÃO: O primeiro caso da doença de Castleman foi publicado por Benjamim Castleman em 1954. Consiste em uma doença linfoeptelial rara, benigna que acomete tanto o gênero feminino quanto o masculino, podendo ocorrer em qualquer idade. Em 1995 foi comprovada a relação da doença com a presença do Herpes vírus humano tipo 8 no DNA, com Sarcoma de Kaposi e o vírus da imunodeficiência humana. Do ponto de vista histológico é benigna, mas pode comportar-se de modo agressivo. Justifica-se a escolha do tema pela necessidade de relatar sobre a intervenção fisioterapêutica utilizada no em paciente com diagnóstico de doença de Castleman e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Torna-se relevante à medida que as informações obtidas pelo estudo contribuirão para a comunidade acadêmica, ao passo que há escassez sobre o tema na literatura. OBJETIVO: Descrever a atuação fisioterápica em paciente com Doença de Castleman. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo longitudinal e intervencionista do tipo estudo de caso. A pesquisa foi realizada em um hospital público da cidade de Fortaleza-CE, no período de agosto a novembro do ano de 2015. O estudo contou com a participação de um indivíduo voluntário feminino, 38 anos, com diagnóstico de doença de Castleman, variante plasmacística, com retrovirose e disfunção respiratória por obstrução de via aérea. A coleta de dados se deu inicialmente a partir da leitura do prontuário com o intuito de captar as informações de internação, história da doença atual e exames complementares. Posteriormente, realizou-se a avaliação a beira do leito e assim traçado o plano de tratamento com técnicas de desobstrução brônquica, remoção de secreção traqueobrônquica com a técnica de aspiração em sistema aberto de via aérea artificial, propriocepção diafragmática e manobras de expansão pulmonar com utilização de bolsa de reanimação pulmonar. Além disso, foram utilizados também cinesioterapia motora global e alongamentos das cadeias musculares, além de otimização da postura no leito. No decorrer dos atendimentos percebeu-se a necessidade de realizar orientações aos acompanhantes sobre os cuidados com as vias aéreas artificiais principalmente no que se refere a proteção da pele. Os dados foram organizados com auxílio do programa Microsoft Office Excel® 2010. Este estudo está de acordo com os princípios norteadores da pesquisa envolvendo seres humanos, conforme Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde CNS/MS e foram utilizados equipamentos de proteção individuais necessários aos atendimentos. RESULTADOS: A paciente recebeu assistência fisioterápica durante seis dias na unidade de clínica médica do hospital do estudo e durante este período observou-se que mantinha sinais vitais estáveis, bom nível de consciência, orientação e cooperação, atendendo a comandos e interagindo com o terapeuta. Apresentava deformidade de face e região cervical mais evidente à direita. Seguia traqueostomizada, alternando ar ambiente e oxigenioterapia por sistema venturi. Ao indagarmos sobre a sintomatologia dolorosa, referiu dor em compressão grau 8 pela Escala Visual Analógica na região cervical e cefaléia, referindo piora do quadro álgico, durante o período da noite, interferindo na conciliação do sono e acompanhado de desconforto respiratório. Quanto à ausculta pulmonar apresentou melhoras no decorrer dos atendimentos quando comparados os momentos antes, durante e após as intervenções fisioterápicas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se nesse estudo que as intervenções fisioterápicas realizadas mostraram benefícios a paciente, no que se refere a manutenção da permeabilidade das vias aéreas, otimização da função respiratória e manutenção do conforto respiratório da paciente sob traqueostomia, ao passo que, não havia possibilidade de mudança ou evolução do quadro da mesma, devido a gravidade de sua condição, sendo-nos permitido apenas a manutenção e prevenção de complicações respiratórias que poderiam surgir.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

XAVIER , Aline Maria Silva Araújo Xavier et al.. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM PACIENTE COM DOENÇA DE CASTLEMAN: RELATO DE CASO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29605-ATUACAO-DA-FISIOTERAPIA-EM-PACIENTE-COM-DOENCA-DE-CASTLEMAN--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 19/04/2024

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