A CLÍNICA ESCOLA E AS EXPERIÊNCIAS INICIAIS DE UMA TERAPEUTA EM FORMAÇÃO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
A CLÍNICA ESCOLA E AS EXPERIÊNCIAS INICIAIS DE UMA TERAPEUTA EM FORMAÇÃO
Autores
  • darlene de castro mesquita
  • Luana Timbó Martins de Amoreira
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29581-A-CLINICA-ESCOLA-E-AS-EXPERIENCIAS-INICIAIS-DE-UMA-TERAPEUTA-EM-FORMACAO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Terapeuta-Estudante. Transferência. Clínica-Escola. Manejo Clínico.
Resumo
Esse relato de experiência dialoga sobre os pressupostos da Psicanálise mensurados a partir dos Estágios Específico I e II realizados no NIS (Núcleo Integrado de saúde) enquanto espaço da clínica escola do curso de Psicologia da Fanor/DeVry. Trata-se de um apanhado de todo o processo acadêmico referente a experiências vivenciadas em grupo de estudo, supervisão e atendimento clínico a partir da perspectiva teórica psicanalítica. A paciente atendida por sete meses, chamada aqui por Maria de Lourdes, é uma senhora de 60 anos, evangélica, casada, mãe de um jovem de 26 anos. É a mais velha de oito filhos, possui o nível médio de escolaridade e vivencia uma excessiva carga de angústia psíquica. Traz seus conflitos familiares e fala do passado como algo que a persegue por conta de suas escolhas, que julga não serem boas. Traz ainda sua relação com a somatização e as relações hostis e afetuosas que perpassam seu convívio familiar, além de apresentar que algo não está resolvido e aparece em análise como o retorno do recalcado de maneira distorcida, como sintomas, atos falhos e fantasias. Em entrevistas iniciais, Maria de Lourdes traz a sua realidade, uma realidade hostil e afetuosa ao mesmo tempo, uma relação conjugal que julga ser difícil, e a insatisfação com a homossexualidade do filho que tanto ama e que quer sempre por perto. Porém, para a análise o que vem a ser relevante é a figura dela nessas relações e que os seus sintomas representam nisso. Poderíamos, nesse contexto analítico, nos perguntar se vale a pena acordar as dores, entretanto sabe-se que a análise não acorda dores, lida com as que já estão de pé, apenas sonolentas, que acamam o corpo e a psique, além de boicotar a concretização dos desejos investidos à vida. No caso atendido se percebe a repetição de assuntos, de termos. E essa repetição também tem sua teoria desenvolvida na Psicanálise e faz parte do processo analítico pra o tratamento. O que se percebe é que todo esse trabalho desenvolvido na clínica escola, principalmente em relação ao manejo da transferência, é de fato uma escola para aprendizes psicanalistas exercitarem seus medos, suas ânsias e dificuldades em vários aspectos. Exercitamos a questão da confidencialidade, da ética, do contrato terapêutico. Considerando os estudos e experiências vividas na clínica-escola, conclui-se a real necessidade de uma boa supervisão visando proporcionar uma orientação mais assertiva aparando o estagiário na abordagem e no manejo clínico que a Psicologia exige para atuar nesse contexto. Vê-se ainda, de extrema importância a necessidade de realizar análise pessoal, buscas bibliográficas, estudos de casos e leitura de autores que possam embasar o caso atendido, observando o caminho literário para não haver desordem de linguagem. A supervisão e as leituras oferecem suporte ao atendimento onde o manejo clínico transferencial pode operar também com a resistência e trabalhar o que é apresentado ao analista, este que atua como suporte dos investimentos da analisante em setting terapêutico. Por fim, conclui-se que este trabalho permitiu o acesso a pontos proeminentes sobre a importância da relação transferencial no campo da clínica psicanalítica e na vivência da construção de relatos de caso atendidos sendo de grande importância para futuros trabalhos institucional da clínica escola.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
LinkObter o DOI

Como citar

MESQUITA, darlene de castro; AMOREIRA, Luana Timbó Martins de. A CLÍNICA ESCOLA E AS EXPERIÊNCIAS INICIAIS DE UMA TERAPEUTA EM FORMAÇÃO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29581-A-CLINICA-ESCOLA-E-AS-EXPERIENCIAS-INICIAIS-DE-UMA-TERAPEUTA-EM-FORMACAO. Acesso em: 18/04/2024

Even3 Publicacoes