EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES: AÇÕES INTEGRATIVAS EM UMA USF E UMA ESCOLA MUNICIPAL DO INTERIOR DE PERNAMBUCO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Unifavip
Título do Trabalho
EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES: AÇÕES INTEGRATIVAS EM UMA USF E UMA ESCOLA MUNICIPAL DO INTERIOR DE PERNAMBUCO
Autores
  • Raquel Taciana da Cunha
  • Daisy Lira Araújo
  • Alexsander Wilkard Monte Sales de Barros
  • José frede de melo
  • Emanoela Renata Silva Marinho
  • Sheila Chaves da Silva
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Enfermagem
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29488-EDUCACAO-EM-SAUDE-PARA-ADOLESCENTES--ACOES-INTEGRATIVAS--EM-UMA-USF-E-UMA-ESCOLA-MUNICIPAL--DO-INTERIOR-DE-PERNAMB
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Palavras-chave: Saúde do adolescente, Saúde na escola, Prevenção, Educação em saúde.
Resumo
INTRODUÇÃO: O período de transição entre a infância e a vida adulta, é chamado de adolescência. Esse período é marcado pelos desenvolvimentos físico, mental e social e por uma maior incorporação aos comportamentos culturais da sociedade onde vive. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência ocorre entre os 10 e os 19 anos de idade, cronologia essa adotada pelo Ministério da Saúde (MS) no Brasil. Entre as morbidades que acometem os adolescentes, destacam-se a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus tipo 2, pois mesmo sendo consideradas patologias que atingem faixas etárias mais elevadas, estudos mostram o aparecimento destas cada vez mais cedo, devido a variáveis como genética, sedentarismo e o mau hábito alimentar, que podem acarretar também na obesidade, conhecido fator de risco para as doenças crônicas. Estudos mostram ainda que a escola muitas vezes se torna responsável pela educação sexual de seus discentes, evidenciando a importância dos profissionais de saúde estarem inseridos neste contexto. Entre as estratégias, ações e programas do MS, destaca-se o Programa Saúde na Escola (PSE), por ser voltado a esse público de forma mais focal, reconhecendo a escola como um espaço importante para práticas promotoras à saúde das crianças e dos adolescentes, apontando que para isso deve haver a articulação da escola com a equipe de Saúde da Família, objetivando aplicar ações voltadas para estudantes da rede pública. Entretanto, observa-se que apesar de ter sido instituído em 5 de dezembro de 2007, o PSE ainda não foi implantado em todas as cidades, sendo necessária a instalação de ações que supram essa demanda. Vale ressaltar que tanto as doenças crônicas abordadas, quanto as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e seus possíveis desdobramentos, como o Câncer de Colo de Útero, têm grande impacto na Saúde Pública, gerando custos e diminuindo a qualidade de vida dos acometidos. METODOLOGIA: O presente estudo utilizou o método de revisão de literatura que consiste numa análise crítica, reflexiva e ampla das publicações correntes em uma determinada área do conhecimento. O estudo desenvolveu-se de agosto a novembro de 2015, onde foi realizado o levantamento bibliográfico na base de dados Scientific Eletronic Library On-Line (SCIELO) e Google acadêmico, além da consulta aos Cadernos de Atenção Básica do MS. RESULTADOS: O projeto propôs ações integrativas em uma Unidade de Saúde da Família (USF) e uma escola municipal da área adscrita, com foco na prevenção e promoção da saúde dos adolescentes, visando ainda o rastreio de doenças. Para isso foram elaboradas cinco propostas: educação em saúde na escola, por meio de palestras ministradas pela enfermeira da USF; criação de rotina de busca ativa na escola, realizada por enfermeira e médica, proporcionando detecção precoce das doenças, tornando seu tratamento mais eficaz e identificando pessoas em situação de risco; criação da Semana do adolescente na USF, onde anualmente será dedicada uma semana para atendimento com foco nesse público; criação do Cartão do adolescente, para monitorização da assiduidade nos serviços oferecidos e anotação de observações pertinentes; criação de grupo comunitário para adolescentes, com reuniões mensais com a participação dos jovens e da equipe multidisciplinar da unidade. CONCLUSÃO: As ações possibilitam a aproximação dos jovens com os serviços da USF, trazendo novas propostas de atividades, fazendo busca ativa e levando à unidade pessoas que muitas vezes não têm o hábito de procurar os serviços de saúde. Isso os estimula a cuidar da saúde desde cedo, facilitando a eficiência na prevenção. Essas interações proporcionam não apenas momentos de informação e discussão, como também permitem a criação do vínculo de confiança profissional-paciente, importante sobretudo nessa fase, onde por vezes as orientações são interpretadas como imposições e descartadas.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

CUNHA, Raquel Taciana da et al.. EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES: AÇÕES INTEGRATIVAS EM UMA USF E UMA ESCOLA MUNICIPAL DO INTERIOR DE PERNAMBUCO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29488-EDUCACAO-EM-SAUDE-PARA-ADOLESCENTES--ACOES-INTEGRATIVAS--EM-UMA-USF-E-UMA-ESCOLA-MUNICIPAL--DO-INTERIOR-DE-PERNAMB. Acesso em: 20/04/2024

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