ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA CARDÍACA DECORRENTE DE ENDOCARDITE INFECCIOSA: RELATO DE CASO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA CARDÍACA DECORRENTE DE ENDOCARDITE INFECCIOSA: RELATO DE CASO
Autores
  • Jéssica Queiroz de Sousa Sobrinho
  • Keyla Rejane Frutuoso de Morais
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Fisioterapia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29367-ATUACAO-FISIOTERAPEUTICA-NO-POS-OPERATORIO-TARDIO-DE-CIRURGIA-CARDIACA-DECORRENTE-DE-ENDOCARDITE-INFECCIOSA--RELAT
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Miocardite infecciosa, Pós-operatório de valvuloplastia, Fisioterapia
Resumo
Introdução: A endocardite infecciosa (EI) é uma doença grave, que resulta usualmente da invasão de microorganismos (bactérias ou fungos) em tecido endocárdico ou material protético do coração. Portanto, faz-se necessário verificar as respostas da fisioterapia clínica na reabilitação do pós-operatório de cirurgia cardíaca decorrente de endocardite infecciosa, visto que essa temática encontra-se escassa na literatura científica. Objetivo: Avaliar as respostas da fisioterapia clínica no pós-operatório tardio de cirurgia cardíaca decorrente de endocardite infecciosa. Metodologia: Estudo longitudinal com abordagem quantiqualitativa do tipo estudo de caso. A pesquisa foi desenvolvida em uma clínica escola de uma faculdade particular da cidade de Fortaleza-CE, localizada no bairro Dunas. Foi realizada entre o período de fevereiro a maio de 2015. Realizou-se a coleta de dados primeiramente com o uso de uma ficha de avaliação cinético-funcional. O paciente foi submetido a um programa de reabilitação cardíaca tardia que se constitui em: alongamentos; mobilizações articulares de ombro, joelho e patela, exercícios de fortalecimento para MMSS e MMII; exercícios aeróbicos e treinos funcionais. Após o tratamento foi realizada uma reavaliação do paciente. Paciente F. A. F. L, 68 anos, sexo masculino, aposentado. Chegou ao consultório com dificuldade para deambular devido à presença de fraqueza muscular em MMSS e MMII com dor articular nos joelhos. Apresentou histórico de valvuloplastia. Foi submetido a duas cirurgias, permanecendo 16 dias na UTI do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, e 4 meses acamado no pós-operatório. Há 5 meses apresentou dificuldade para caminhar necessitando de dispositivo para auxiliá-lo, assim como, de ajuda para realizar suas AVD’s. Recebeu o diagnóstico cinético-funcional de disfunção osteomioarticular em MMSS e MMII com presença de osteófitos. Resultados e Discussão: Após o tratamento o paciente foi reavaliado e apresentou aumento global significativo na amplitude articular de até 36° para flexão de cotovelo, por exemplo, e aumento global da força muscular de 4 para 5 de acordo com a tabela de Oxford. No estudo realizado por Reis (2006) com um paciente idoso submetido a valvoplastia aórtica afirma que o exercício físico regular e de caráter aeróbio leva a adaptações nos sistemas cardiovascular, respiratório e muscular, que são responsáveis pela melhora da capacidade funcional, da variabilidade da frequência cardíaca e da qualidade de vida de pacientes cardiopatas. Este achado corrobora com os resultados deste estudo que após os quatro meses de tratamento o paciente começou a deambular de forma independente não mais necessitando fazer uso de dispositivos e permaneceu mais tempo na esteira e na bicicleta fixa sem apresentar fadiga significativa. Cintra (2013) afirma que a fisioterapia pode acrescentar a qualidade de vida destes pacientes por meios de estímulos na deambulação; prevenção de complicações pulmonares; evita complicações circulatórias; reduz a dor; mantém a força muscular e a amplitude de movimentos com exercícios; evita encurtamentos musculares; atrofias e contraturas; melhora da mobilidade e flexibilidade, coordenação e habilidade; previne e trata o edema; promove a reeducação postural e a conscientização corporal. Este estudo confirma os achados desta pesquisa, pois o paciente submetido ao tratamento apresentou aumento da ADM e força muscular em MMSS e MMII, além de aperfeiçoar sua deambulação e promover autocorreções corporais devido à reeducação postural. Conclusão: Mediante os resultados apresentados podemos constatar que a fisioterapia ambulatorial apresenta papel importante no pós-operatório tardio de cirurgias cardíacas revertendo complicações como a síndrome do imobilismo prolongado no leito, fornecendo ao paciente maior qualidade de vida e maior independência em suas AVD’s.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

SOBRINHO, Jéssica Queiroz de Sousa; MORAIS, Keyla Rejane Frutuoso de. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA CARDÍACA DECORRENTE DE ENDOCARDITE INFECCIOSA: RELATO DE CASO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29367-ATUACAO-FISIOTERAPEUTICA-NO-POS-OPERATORIO-TARDIO-DE-CIRURGIA-CARDIACA-DECORRENTE-DE-ENDOCARDITE-INFECCIOSA--RELAT. Acesso em: 28/03/2024

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