PERCEPÇÃO E REGULAÇÃO DE EMOÇÕES E SUA RELAÇÃO COM AS FUNÇÕES EXECUTIVAS

Selma Barboza Perdomo; André Luíz de Carvalho Braule Pinto; Maíra Stivaleti Colombarolli

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Campus

Faculdade DeVry | Martha Falcão

Título do Trabalho

PERCEPÇÃO E REGULAÇÃO DE EMOÇÕES E SUA RELAÇÃO COM AS FUNÇÕES EXECUTIVAS

Autores

Selma Barboza Perdomo
André Luíz de Carvalho Braule Pinto
Maíra Stivaleti Colombarolli

Modalidade

Comunicação Oral

Área temática

Psicologia

Data de Publicação

16/05/2016

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29345-PERCEPCAO-E-REGULACAO-DE-EMOCOES-E-SUA-RELACAO-COM-AS-FUNCOES-EXECUTIVAS

ISSN

2238-2208

Palavras-Chave

Cognição; Emoção; Funções Executivas; Regulação de Emoções

Resumo

Introdução: O enfoque nas emoções vem ganhando a atenção de estudiosos mundialmente, na tentativa de compreender de que forma as emoções interferem e influenciam o funcionamento global do indivíduo, tanto nos aspectos cognitivos quanto comportamentais. No âmbito das doenças mentais, cada vez mais estudos apontam para o impacto de disfunções emocionais nos sintomas clínicos associados aos diversos transtornos psiquiátricos. As evidências das neurociências afetivas têm demonstrado uma forte associação entre o processamento de informações emocionais e as funções executivas. Embora ambos os fenômenos tenham impacto direto na forma como os seres humanos experimentam as informações do ambiente, agindo como funções adaptativas, poucos estudos brasileiros têm dado atenção a essa temática. Nesse sentido, ao seguir uma tendência internacional de pesquisas na área das neurociências afetivas, o presente estudo pretende preencher uma lacuna ímpar ao estudar como as informações emocionais interagem com aspectos cognitivos em uma população saudável de universitários, sendo o primeiro estudo nessa linha de pesquisa no estado do Amazonas. Objetivo: estudar as relações existentes entre a habilidade de reconhecer emoções, funções cognitivas e esquemas de regulação emocional. Método: trata-se de uma pesquisa com delineamento correlacional, com uma amostra não probabilística acidental ou por conveniência. E terá como participantes 400 universitários de ambos os sexos dos diversos cursos de graduação da Faculdade Martha Falcão e os da área da saúde da Universidade do Estado do Amazonas em Manaus. Serão utilizados os seguintes instrumentos para coleta de dados: a) Questionário Sociodemográfico; b) Escala de Esquemas Emocionais de Leahy (LESS): Desenvolvida por Leahy (2013), essa escala possui 50 itens com afirmações que representam formas de lidar com sentimentos e emoções, às quais o respondente atribui uma pontuação de 1 (muito falso) a 6 (muito verdadeiro) indicando o quanto aquela afirmação representa a forma como o indivíduo pensou, sentiu ou se comportou no último mês. A escala avalia quais das 14 estratégias (esquemas) o indivíduo utiliza com maior frequência para lidar com emoções, sendo eles: validação, inteligibilidade, culpa, visão simplista das emoções, valores mais elevados, controle, entorpecimento, necessidade de ser racional, duração, consenso, aceitação dos sentimentos, ruminação, expressão, responsabilidade; c) Teste Informatizado Percepção de Emoções Primárias (PEP): instrumento informatizado em formato de bateria de testes criado por Miguel (2010) que avalia capacidade de perceber emoções básicas. O instrumento é composto por imagens de pessoas expressando emoções básicas, as quais o indivíduo que está sendo avaliado deve identificar corretamente e d)Wisconsin Card Sorting Test (WCST): instrumento originalmente desenvolvido para avaliar a capacidade de raciocínio abstrato e que posteriormente foi considerada uma medida confiável de funções executivas, utilizado como instrumento neuropsicológico, de uso privativo do psicólogo. O WCST é constituído por quatro cartas-estímulo e 128 cartas-resposta onde o respondente deve classificar as cartas de acordo com critérios pré-estabelecidos e que mudam sem aviso prévio (HEATON et al., 2005). Resultados e conclusão: espera-se obter como desfecho correlações positivas entre: as estratégias de regulação emocionais mais adaptativas, capacidade de perceber emoções básicas e funções executivas. REFERÊNCIAS HEATON, R. K. et al. Manual do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas. Adaptação e padronização brasileira: Jurema Alcides Cunha e colaboradores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. LEAHY, R. L. Regulação emocional em psicoterapia: um guia para o terapeuta cognitivo-comportamental. Porto Alegre: Artmed, 2013 MIGUEL, F. K. Criação e validação de um teste informatizado para avaliar a capacidade de perceber emoções primárias. Tese de doutorado. Universidade São Francisco, 2010.

Título do Evento: VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI: Obter o DOI

Como citar

PERDOMO, Selma Barboza; PINTO, André Luíz de Carvalho Braule; COLOMBAROLLI, Maíra Stivaleti. PERCEPÇÃO E REGULAÇÃO DE EMOÇÕES E SUA RELAÇÃO COM AS FUNÇÕES EXECUTIVAS.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29345-PERCEPCAO-E-REGULACAO-DE-EMOCOES-E-SUA-RELACAO-COM-AS-FUNCOES-EXECUTIVAS. Acesso em: 19/04/2024