AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DO COMÉRCIO AMBULANTE NOS ARREDORES DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO EM CARUARU-PE

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Unifavip
Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DO COMÉRCIO AMBULANTE NOS ARREDORES DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO EM CARUARU-PE
Autores
  • TAINÁ DE ARANDAS MEDEIROS
  • Jordana Sirlaide Lima da Silva
  • Elton Alves da Silva
  • Hellen Diandra de Souza
Modalidade
Artigo
Área temática
Nutrição
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29267-AVALIACAO-DAS-BOAS-PRATICAS-DO-COMERCIO-AMBULANTE-NOS-ARREDORES-DE-UM-CENTRO-UNIVERSITARIO-EM-CARUARU-PE
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Segurança alimentar. Boas Práticas. Vendedores ambulantes.
Resumo
INTRODUÇÃO: A preocupação com a segurança alimentar vem crescendo nos últimos anos, gerando uma série de discussões entre organizações governamentais, instituições de ensino e indústrias alimentícias, sobre programas que assegurem à população o acesso a produtos que não sejam prejudiciais à saúde. Sendo assim, a venda de alimentos comercializados por ambulantes representa riscos à saúde da população, em virtude da condição sanitária dos produtos comercializados. Em adição, a população vem se preocupando cada vez mais com a segurança alimentar, buscando produtos de qualidade, seguros e que não venham a prejudicar a saúde. Diante disso, este trabalho teve o objetivo avaliar as boas práticas de manipulação de vendedores ambulantes que comercializam produtos alimentícios nos arredores de um centro universitário em Caruaru-PE. METODOLOGIA: Foi aplicado um check list, elaborado segundo a Resolução RDC 216/2004. Foram avaliados seis pontos de vendas de acordo com os seguintes aspectos: situação e condições de edificação; Higienização de equipamentos e utensílios; Manipuladores de alimentos; Condições gerais do ponto de venda. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No item Situação e Condições de Edificação os resultados demonstraram: 41,66% adequado, 58,34% não adequado e 0% não se aplica (NA). O índice maior de inadequação constatado nesse item deve-se ao fato de todos os ambulantes estarem situados próximos ao fluxo de pessoas e de veículos, bem como a presença de insetos e roedores próximos. No item Equipamentos e Utensílios: 77,78% adequado, 11,11% não adequado e 11,11% NA. Vale ressaltar que as falhas nos procedimentos de higienização de equipamentos e utensílios permitem que os resíduos aderidos aos equipamentos e superfícies se transformem em potencial fonte de contaminação cruzada. No item Manipuladores de alimentos: 66,67% adequado, 33,33% não adequado e 0 % NA. Dentre as não conformidades estão a manipulação de dinheiro com frequência, não existência de um local apropriado para higienização das mãos. Em adição, os manipuladores constituem uma das mais importantes fontes de contaminação dos alimentos, e a manipulação inadequada pode, além de veicular microrganismos patogênicos, favorecer o desenvolvimento e a sobrevivência desses patógenos. Quanto às condições gerais dos pontos de vendas, os valores encontrados foram: 69,7% adequado, 23,48% não adequado e 6,82% NA. Por sua extrema perecibilidade, os produtos que transitam nesse tipo de comércio, como lanches e salgados preparados no ponto de venda, exigem refrigeração em ambiente e temperatura adequados. Caixas isotérmicas com gelo de procedência duvidosa podem vir a contaminar o alimento armazenado, assim como caixas de isopor danificadas e sujas. Nesses casos, a qualidade microbiológica é a mais afetada, pois produtos cárneos e vegetais podem constituir fonte de contaminação. Além disso, a deficiente informação e falta de educação sanitária de consumidores e comerciantes podem ser sentidas, não existindo real consciência dos riscos potenciais que essas práticas podem acarretar à saúde da população. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos permitem concluir que os pontos de venda não possuem infraestrutura básica capaz de permitir ao vendedor ambulante de alimentos o exercício de suas atividades em conformidade com os padrões técnicos e legais requeridos para a efetivação das Boas Práticas de Fabricação. Além disso, a higienização dos equipamentos e utensílios é precária, contribuindo para aumentar o risco de contaminação. As atitudes dos manipuladores revelaram desconhecimento, por parte deles, em relação às técnicas adequadas de manipulação, bem como de procedimentos para assegurar a inocuidade dos alimentos. De forma geral, esses resultados sinalizam a necessidade de medidas que contribuam para o desenvolvimento de ações educativas junto aos comerciantes e manipuladores a fim de minimizar os erros e riscos identificados.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

MEDEIROS, TAINÁ DE ARANDAS et al.. AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DO COMÉRCIO AMBULANTE NOS ARREDORES DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO EM CARUARU-PE.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29267-AVALIACAO-DAS-BOAS-PRATICAS-DO-COMERCIO-AMBULANTE-NOS-ARREDORES-DE-UM-CENTRO-UNIVERSITARIO-EM-CARUARU-PE. Acesso em: 25/04/2024

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