AVALIAÇÃO DA DOR, CAPACIDADE FUNCIONAL E ATIVIDADE DA DOENÇA EM PACIENTE COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DA DOR, CAPACIDADE FUNCIONAL E ATIVIDADE DA DOENÇA EM PACIENTE COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Autores
  • Ana Paula Alves Pedrosa
  • Caroline Sousa Teixeira
  • Neyliane Sales Chaves Onofre
  • REBECA CAVALCANTE FONTGALLAND
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Fisioterapia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29126-AVALIACAO-DA-DOR-CAPACIDADE-FUNCIONAL-E-ATIVIDADE-DA-DOENCA-EM-PACIENTE-COM-ESPONDILITE-ANQUILOSANTE
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Espondilite Anquilosante, Assistência à Saúde, Inquéritos e Questionários.
Resumo
Introdução: A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que acomete preferencialmente a coluna vertebral podendo evoluir com rigidez, limitação funcional progressiva do esqueleto axial e consequente anquilose óssea. Inicialmente, o paciente costuma queixar-se de dor lombar baixa de ritmo inflamatório que melhora com o movimento e piorar no repouso. A evolução costuma ser ascendente, de forma insidiosa e potencialmente debilitante, levando à redução do bem-estar dos indivíduos acometidos. Desta maneira, observou-se a necessidade de definir medidas de avaliação específicas para o acompanhamento e tratamento de paciente com EA. Objetivos: Avaliar a dor, a capacidade funcional e atividade da doença em paciente com EA em uma clínica escola na cidade de Fortaleza-CE. Metodologia: Estudo do tipo quantitativo e transversal realizado com paciente N.E.F., sexo feminino, 33 anos com diagnóstico de EA, atendida em uma Clínica Escola de Fisioterapia de uma faculdade particular da cidade de Fortaleza-CE em março de 2016. O paciente foi submetido a uma avaliação inicial com anamnese, registro de dados pessoais e exame físico. Em seguida foram aplicados instrumentos para quantificar a dor, como a Escala Visual Analógica (EVA), que consiste em uma linha reta numerada de 0 a 10 (onde 0 = ausência de dor; 10 = dor máxima suportável). E questionários específicos para EA, como o BASFI (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index) e BASDAI (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index). O BASFI consiste na avaliação da capacidade funcional do indivíduo e inclui oito itens relacionados a atividades da vida diária e dois itens que medem as habilidades do paciente em lidar com o seu cotidiano. As questões são relacionadas às ações e movimentos relevantes para avaliar o grau de limitação funcional imposto pela doença. A intensidade do comprometimento funcional é classificada numa escala visual analógica (EVA) de 0 a 10 (onde 0 = fácil; 10 = impossível). O resultado do questionário é dado pela média aritmética dos valores de cada questão. O índice final, que varia de zero a dez, é capaz de detectar exacerbação e remissão dos sintomas. O BASDAI mede a atividade da doença. Esse índice é obtido por meio da soma dos valores de uma escala visual analógica (EVA) de 0 a 10 (sendo 0 = nenhum; 10 = intenso) que avalia seis itens: fadiga, dor axial, dor periférica, entesite, duração e intensidade da rigidez matinal. Quando BASDAI = 4, é considerado como “elevada atividade de doença”, quanto maior a pontuação, maior a severidade da doença. Os dados foram tabulados a partir do programa Word 2013. O trabalho obedeceu a resolução 466/12 do CNS. Resultados: O escore na EVA foi de 8, que indica uma dor intensa. A EVA é de fácil aplicação, tem bom entendimento pelo paciente, sendo uma forma útil para estimar a intensidade da dor presente. Porém, analisa apenas a intensidade da dor, desconsiderando quaisquer outros aspectos dessa dor. A média do BASDAI total foi de 5,4 que corresponde à um nível elevado de atividade da doença. Dentre os seis itens que compõem o valor final do BASDAI, os de maiores médias foram os domínios relacionado à dor axial = 8 e entesite = 8. O de menor valor foi o domínio relacionado à rigidez matinal tendo escore igual à 0. A média do BASFI foi de 7,4 caracterizando a exacerbação dos sintomas e significante limitação funcional para desempenho das atividades de vida diária. Conclui-se que a paciente em estudo apresentou um nível de dor intensa, com atividade elevada da doença e importante comprometimento da capacidade funcional evidenciados a partir da aplicação das escalas propostas neste estudo, demonstrando a relevância desses instrumentos de avaliação na escolha do tratamento específico e individualizado, no acompanhamento da evolução clínica da doença e na fase de reavaliação para verificar se as condutas fisioterapêuticas aplicadas foram bem sucedidas.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

PEDROSA, Ana Paula Alves et al.. AVALIAÇÃO DA DOR, CAPACIDADE FUNCIONAL E ATIVIDADE DA DOENÇA EM PACIENTE COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29126-AVALIACAO-DA-DOR-CAPACIDADE-FUNCIONAL-E-ATIVIDADE-DA-DOENCA-EM-PACIENTE-COM-ESPONDILITE-ANQUILOSANTE. Acesso em: 25/04/2024

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