FACES DA PROSTITUIÇÃO FEMININA

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | FBV
Título do Trabalho
FACES DA PROSTITUIÇÃO FEMININA
Autores
  • Fhilipe Ximenes da Costa Bezerra
  • Anna Karina Goncalves Xavier
  • Maria Beatriz Álvares dos Santos
  • Maria Eduarda Oliveira de Souza
  • Vítor Fernando Araújo de lima
  • Márcia Bezerra da Costa
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29090-FACES-DA-PROSTITUICAO-FEMININA
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Gênero, Sexualidade, Prostituição
Resumo
Tida como a profissão mais antiga do mundo, a prostituição na grande maioria das vezes trocasse sexo por dinheiro. A representação social da prostituta varia segundo a época e cultura. A posição social que a prostituta ocupa hoje na sociedade ocidental é atribuída a visão que temos da sexualidade, algo bem diverso na antiguidade, em que não havia a noção de pecado ligada ao sexo. Por conta do modelo binário, tido como ideal, imposto pela sociedade no que é “ser mulher” ou no que é “ser homem”, em que a “mulher exemplo” deve se resguardar ao lar e viver em função da família, aquelas que usam o seu corpo como instrumento de sobrevivência sofrem diversas retaliações estereotipadas, que podemos chamar de sansões sociais. Embora o fator econômico apareça como algo angustiante para as mulheres prostitutas, valores como busca por uma maior liberdade, possibilidade de maiores ganhos sem cobranças institucionais, o direito ao prazer, entre outros, também surgem como impulsionadores para o inicio da prostituição. As mulheres tendo lucidez sobre sua condição de opressão exploração sempre lançaram estratégias, individuais e coletivas contra as imposições da sociedade. Essa realidade vivenciada por elas foram impulsionadoras das lutas contra essas condições. A marcha mundial das mulheres, uma das expressões dos movimentos feministas mais importantes da atualidade, se posiciona de forma abolicionista encarando a prostituição e o tráfico de pessoas como uma das principais formas de opressão das mulheres pela manutenção da supremacia masculina. Nos últimos anos, a grande maioria dos países ocidentais adotou medidas destinadas a descriminalizar a prostituição. No Brasil, a prostituição existe de fato, mas não de direito. A legislação penal brasileira não criminaliza a prostituição, por entender que ela não é um problema penal, mas social. A partir do último quarto do século XX, Assiste-se à emergência de organizações integradas por prostitutas que reivindicam não só os direitos sociais de cidadania, mas também o reconhecimento da prostituição “com um trabalho como outro qualquer”, que acarreta direito e deveres. Como metodologia, a pesquisa qualitativa tem como método a observação não participante. Sobre isso entendemos que: as discussões metodológicas em relação ao papel da observação como método de pesquisa sociológica, tem sido essenciais na história da pesquisa qualitativa. Existem estudos nos quais o observador não se torna um componente do campo observado. Em tais estudos o observador não se torna um componente do campo observado. A observação permite ao pesquisador descobrir como algo efetivamente funciona ou ocorre, mas pode-se compreender uma mistura de como algo é e de como deveria ser, qual ainda precisa ser desvendado. Na observação não participante se abstém das intervenções no campo, em contraste com as entrevistas e as observações participantes. Sendo assim, observadores comuns seguem as correntes dos eventos. O comportamento e a interação prosseguem da mesma forma como prosseguiriam sem a presença do pesquisador, sem a interrupção da intrusão. A nossa pesquisa permeia o campo das ciências humanas e sociais, cuja abordagem qualitativa, nem sempre traz em seu bojo resultados dos seus dados, junto aos atores sociais. Dessa forma, a conclusão que chegamos, ainda que parcial, pois a pesquisa encontra-se em andamento é que através da pesquisa qualitativa, por meio da observação não participante, estamos observando mulheres no exercício da prostituição, visando compreender comportamentos culturais e sociais evidenciados pela base teórica, pautada em autores que se nomeiam pós-estruturalistas.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
LinkObter o DOI

Como citar

BEZERRA, Fhilipe Ximenes da Costa et al.. FACES DA PROSTITUIÇÃO FEMININA.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29090-FACES-DA-PROSTITUICAO-FEMININA. Acesso em: 23/04/2024

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