AÇÃO EDUCATIVA COM MULHERES ACERCA DE SEUS DIREITOS DURANTE O PARTO E PÓS- PARTO EM HOSPITAL MATERNIDADE DE FORTALEZA.

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
AÇÃO EDUCATIVA COM MULHERES ACERCA DE SEUS DIREITOS DURANTE O PARTO E PÓS- PARTO EM HOSPITAL MATERNIDADE DE FORTALEZA.
Autores
  • Carlilse da Silva Gomes
  • Sabrina Aguiar Ponte
  • SABRINA BATISTA HOLANDA
  • Yara Kelly da Costa Saraiva
  • EKATARINE PESSOA DE CASTRO VASCONCELOS
  • Helanno Gomes Alexandre
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Enfermagem
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29064-ACAO-EDUCATIVA-COM-MULHERES-ACERCA-DE-SEUS-DIREITOS-DURANTE-O-PARTO-E-POS--PARTO-EM-HOSPITAL-MATERNIDADE-DE-FORTAL
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Humanização; Direitos; Mulheres; Parto; Profissionais; Educação.
Resumo
Introdução: Independente de classe social, raça ou credo as mulheres brasileiras estão sendo expostas desnecessariamente a riscos de efeitos adversos ao parto e nascimento. O maior número de intervenções obstétricas (operação cesariana) está ocorrendo entre as mulheres de nível social elevado. O número de bebês que nascem por parto cesárea com menos de 39 semanas é alarmante, colocando o Brasil em primeiro lugar no mundo em partos cesáreos (CMSP, 2014). O objetivo foi relatara vivência de acadêmicas de Enfermagem no desenvolvimento de uma ação de educação em saúde sobre os direitos da mulher durante as fases do parto e os pós-parto. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, do tipo relato de experiência. A atividade foi desenvolvida em um hospital de referência obstétrica na cidade de Fortaleza – Ceará. Para realização da atividade, foi apresentado um pré-projeto para o setor de educação continuada do respectivo hospital. Foi elaborado uma palestra sobre o tema, tendo como ferramenta de feedback um varal confeccionado de cartolina no formato de macacões infantis. Cada macacão infantil teve um mito ou uma verdade para testar a compreensão das mulheres sobre o tema abordado. O público-alvo foram mulheres que aguardam atendimento, sala de parto e internada no centro obstétrico. Resultados: a educação em saúde no setor de internamento obstétrico foi realizada leito a leito devido algumas mães estarem dormindo. Muitas mães no primeiro momento eram tímidas e não apresentavam dúvidas, porém no decorrer da conversa apresentavam dúvidas sobre questões trabalhistas, direitos na sala de parto, dieta e amamentação. Contudo retiramos as dúvidas conforme a legislação trabalhista, literatura de fisiologia do parto. Demonstramos como corrigir a posição da mãe e bebê para pega da mama. A maioria das pacientes que haviam submetido ao parto cesáreo não sabiam o real motivo de ter feito esse tipo de parto. A fala de todas para justificar seu parto quando questionadas foi a mesma: “o médico disse que eu não tinha passagem” Após investigar em conversa com a mãe a razão do parto, foi percebido uma certa surpresa ao serem explicados e esclarecidos os motivos do parto segundo a fisiologia de seu corpo e conforme a cartilha da gestante, como no caso do feto esta transversal ou em sofrimento, quando o cordão ou a placenta está fora do lugar e impede a saída da criança, quando mãe sofre de alguma doença grave, nada relacionado a não ter passagem. Discussão: três pontos controversos que a equipe enfrentou para realizar tal atividade em campo hospitalar. Primeiro, para realizar a atividade foi colocado pela educação continuada algumas condições que inviabilizava falar sobre alguns direitos das mulheres na sala de parto. Tivemos que tratar o assunto com muita delicadeza, pois a realidade do hospital não permitia que certos direitos, como o direito a presença do pai no pré parto, assegurado pela lei 11.108, fossem cumpridos. A unidade não dispunha de estrutura física para cumprir tal lei. Segundo, as clientes apresentavam mais duvidas sobre aleitamento (pega), dieta, o tipo de parto do que mesmo sobre seus direitos, isso evidência uma falha durante o pré-natal, pois tais informações deveriam ser ensinadas durante essa fase. Terceiro, ao conversar com profissionais da sala de parto sobre a humanização no parto, percebemos que ainda prevalece a ideia de que ser humanizado é ser solidário, caridoso. Conclusão: Contudo, podemos aprender como a mulher vê e compreende seus direitos durante as fases de parto e pós-parto no ambiente hospitalar. Com tal compreensão é possível ofertar assistência de forma a suprir de maneira mais eficaz as expectativas das gestantes durante essas fases. Ainda muito se precisa mudar para melhoria da qualidade da assistência, desde o material humano até a estruturação física do ambiente, pois ambos são fatores importantes no impacto positivo ou negativo no resultado da assistência.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

GOMES, Carlilse da Silva et al.. AÇÃO EDUCATIVA COM MULHERES ACERCA DE SEUS DIREITOS DURANTE O PARTO E PÓS- PARTO EM HOSPITAL MATERNIDADE DE FORTALEZA... In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29064-ACAO-EDUCATIVA-COM-MULHERES-ACERCA-DE-SEUS-DIREITOS-DURANTE-O-PARTO-E-POS--PARTO-EM-HOSPITAL-MATERNIDADE-DE-FORTAL. Acesso em: 20/04/2024

Trabalho

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