A (DES)PATOLOGIZAÇÃO DA SEXUALIDADE INFANTIL NAS ESCOLAS: CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
A (DES)PATOLOGIZAÇÃO DA SEXUALIDADE INFANTIL NAS ESCOLAS: CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE
Autores
  • Beatriz Lima Mattei
  • Kelly Moreira de Albuquerque
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28996-A-(DES)PATOLOGIZACAO-DA-SEXUALIDADE-INFANTIL-NAS-ESCOLAS--CONTRIBUICOES-DA-PSICANALISE
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Sexualidade infantil. Contemporaneidade. Psicanálise. Educação.
Resumo
O objetivo deste trabalho é discutir o processo de (des)patologização da sexualidade na infância, utilizando como aporte teórico as contribuições da psicanálise para uma problematização e discussão sobre o tema. Na contemporaneidade a sexualidade vem sendo discutida em diversos contextos e por diferentes profissionais, o que demonstra uma preocupação referente aos modos de manejo do tema, sobretudo, nos âmbitos familiar e escolar. De fato, a interlocução com crianças acerca da sexualidade ainda se coloca como um tabu, inclusive no que diz respeito a posição sexual das mesmas. Ainda compreende-se que tal posição sexual é determinada biologicamente e/ou socialmente. Quer dizer, a “escolha” sexual é predeterminada pelo sexo biológico e/ou pelas linguísticas de gênero pelas quais são designadas. Trata-se de um estudo teórico, que se organiza metodologicamente da seguinte forma: Primeiramente apresenta-se a teoria da sexualidade infantil freudiana para fundamentação sobre o desenvolvimento sexual do indivíduo. Sabe-se que, embora Freud tivesse situado a homossexualidade como uma inversão, seguindo a ideologia psiquiátrica de sua época, logo se afastou dessa concepção ao afirmar uma bissexualidade constitucional. Por esta, entende-se que todos temos elementos femininos e masculinos em si, sendo a posição sexual, então, definida pela potencialização de uma dessas dualidades e o recalque da outra. Neste sentido, a posição sexual tem a ver com as experiências identificatórias e de escolha objetal que cada criança experiencia. A homossexualidade, nesta perspectiva, pois, não é uma patologia. Diz respeito aos modos de construção fantasísticas que cada um constrói. Em seguida, pretendemos discutir as formas pelas quais a sexualidade, mais precisamente, a construção de uma identidade sexual, vem sendo trabalhada nas escolas. Neste momento, serão problematizados temas como crianças transgênero, transsexualidade e bissexualidade, dentre outras, muito expostas em diversos meios na contemporaneidade, tentando desconstruir os preconceitos ideacionais que impedem a aceitação e inclusão da diversidade. Por fim, apresentaremos alguns apontamentos que promovem a luta pelo processo de (des)patologização da identidade sexual. Desta forma, concluímos que esse estudo favorece com a leitura freudiana apontamentos importantes para aprofundamento crítico sobre a sexualidade infantil na contemporaneidade o que produz entendimento e ampliação de ferramentas práticas, que respeitem as formas de viver do outro e a sua construção sexual, desconstruindo estereótipos presentes nessa sociedade, para os profissionais que atuem na educação brasileira.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

MATTEI, Beatriz Lima; ALBUQUERQUE, Kelly Moreira de. A (DES)PATOLOGIZAÇÃO DA SEXUALIDADE INFANTIL NAS ESCOLAS: CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28996-A-(DES)PATOLOGIZACAO-DA-SEXUALIDADE-INFANTIL-NAS-ESCOLAS--CONTRIBUICOES-DA-PSICANALISE. Acesso em: 25/04/2024

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