O MANEJO DA ESQUIZOFRENIA NO HOSPITAL GERAL: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
O MANEJO DA ESQUIZOFRENIA NO HOSPITAL GERAL: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA
Autores
  • Luiza Laura de Souza Serafim
  • Kelly Moreira de Albuquerque
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28949-O-MANEJO-DA-ESQUIZOFRENIA-NO-HOSPITAL-GERAL--POSSIBILIDADES-DE-INTERVENCAO-DA-PSICOLOGIA
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Psicologia Hospitalar. Esquizofrenia. Subjetividade. Saude mental.
Resumo
Este trabalho propõe uma interlocução entre os fundamentos teóricos e interventivos da psicologia hospitalar e da psicologia dos transtornos psicopatológicos. Busca-se saber, mais precisamente, quais as possibilidades de trabalho da psicologia junto a pacientes esquizofrênicos no ambiente hospitalar. Acredita-se que o confronto com a subjetividade esquizofrênica, no hospital geral, convoca o psicólogo a repensar, tanto sua atuação no que se refere aos processos subjetivos, concernentes a dualidade saude-adoecimento, como aos critérios de cuidados endereçados ao paciente esquizofrênico. De fato, as discussões sobre a esquizofrenia, feitas pelo campo da psicologia, talvez ainda por razões históricas, concentram-se, sobremaneira, no contexto próprio da saude mental, estabelecido em instituições destinadas a tal, como os quase extintos hospitais psiquiátricos e os centros de atenção psicossocial. E, ainda, a especificidade das relações intra e intersubjetivas do indivíduo portador de esquizofrenia, atravessadas pelos estados de delírios e alucinações, atravessa, também, os modos de enfrentamento e vivência de doenças orgânicas. Trata-se de um estudo teórico que se organiza metodologicamente da seguinte forma: primeiramente, serão caracterizadas as construções teóricas e metodológicas da psicologia entorno da esquizofrenia. Esta, é uma doença mental crônica que se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Sua frequência na população em geral é da ordem de 1 para cada 100 pessoas, havendo cerca de 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano. A esquizofrenia apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico. Deste modo, a relação com a realidade objetiva, através de alterações das funções mentais como pensamento e senso percepção, além de humor, vontade e consciência, dentre outras, conforme evidenciado, mobiliza a ciência psicológica a revisitar suas modalidades de intervenção, considerando o fomento a dignidade e a diversidade destes indivíduos. É sabido que por muito tempo, a esquizofrenia ocupou um lugar a margem, de exclusão, na sociedade. Hoje, graças aos avanços, ainda não concluídos, do movimento ético político da reforma psiquiátrica, iniciativas que costuram às intervenções clínicas modalidades de inclusão social já são evidentemente consolidados. Em seguida, apresenta-se uma discussão sobre o trabalho da psicologia hospitalar. Neste espaço, o psicólogo encontra o desafio de construir ações que, ao mesmo tempo, alinhem-se ao trabalho interdisciplinar, haja vista se realizar junto a outras especialidades, diferenciem-se desta pela atenção singular dada ao processo subjetivo quando do momento de adoecimento. Introduzir a singularidade, dentro de um espaço capturado pelo discurso dessubjetivante da linguagem biomédica, que tende a olhar para a doença e não para o doente, eis o desafio da psicologia nesta instituição. Além do mais, deve ofertar um espaço de escuta aos familiares e a própria instituição, afinal, lidar cotidianamente com a experiência de finitude que a doença faz viver, implica o amadurecimento de resiliência e elaboração psíquica. Por fim, problematiza-se os limites e possibilidade de intervenção da psicologia hospitalar junto a indivíduos portadores de esquizofrenia. Infere-se que o psicólogo hospitalar atua dentro de grupos de práticas multidisciplinares (médicos, assistente social, terapeuta ocupacional, enfermeiro, etc.) com intuito de oferecer aos pacientes um espaço de acolhimento, ou seja, um ambiente social, onde os sujeitos “doentes” possam trocar suas experiências uns com os outros (inserção ao meio), através de uma escuta ativa. No mais, ressalta-se a importância do trabalho da psicologia no cuidado do paciente psicótico para além de ambientes psiquiátricos como reforçador ao processo da luta antimanicomial.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

SERAFIM, Luiza Laura de Souza; ALBUQUERQUE, Kelly Moreira de. O MANEJO DA ESQUIZOFRENIA NO HOSPITAL GERAL: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28949-O-MANEJO-DA-ESQUIZOFRENIA-NO-HOSPITAL-GERAL--POSSIBILIDADES-DE-INTERVENCAO-DA-PSICOLOGIA. Acesso em: 24/04/2024

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